Mais uma semana de Vocês Jogam, Nós Também. Uma semana com mundos pós-apocalípticos, FPS e ainda exercício físico que acaba por nos presentear com “surras musculares” de outro mundo…
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E por aí, caros leitores deste espaço, o que é que jogaram? Contem-nos, não tenham medo de usar a caixa de comentários na parte final deste artigo.
Armando Sousa
Depois de algumas semanas em que não joguei nada de especial, nem em quantidade nem em qualidade, passei uma semana em que foi recheada de jogatanas. Umas boas e outras nem por isso.
A semana passada foi lançado um dos jogos candidatos a jogo do ano, jogo para o qual os fãs esperaram anos a fio e pacientemente ultrapassaram várias datas de lançamento e atrasos na mesma, até que finalmente lhe pudemos por as mãos em cima. Falo obviamente de The Last of Us Part II e que é possivelmente, na minha opinião, um dos melhores de sempre. É semelhante em tudo ao primeiro, mas exponenciado em todos os campos trazendo uma história de vingança e tensão, sendo um verdadeiro thriller em toda a sua dimensão. A Naughty Dog continua a trazer-nos narrativas intemporais que são um marco no storytelling dos videojogos e mostram claramente porque estão na vanguarda da indústria ao mesmo tempo que tentam que a mesma ande para a frente, expandindo-a para novos horizontes.
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Nunca nos divertimos em The Last of Us Part II, passamos a fazer parte deste mundo pós-apocalíptico enquanto nos deixamos levar por ele.
Tenho também em mãos Disintegration, um título que é interessante na sua premissa e sendo desenvolvido por um dos criadores de Halo, Marcus Lehto, pensaríamos que fosse um FPS competente, forte nas mecânicas e jogabilidade de um shooter, mas é um RTS que incorpora quem comanda as tropas no combate. Intrigados? Leiam a análise esta semana no Future Behind.
O que joguei também esta semana foi a beta de Crossfire X, um shooter que poderá agradar a muita gente. O modo clássico que é quase uma cópia de Counter Strike (no qual não podemos mirar ou correr) e o modo moderno em que já o podemos fazer. Temos de conquistar objetivos, como é normal neste tipo de jogo e os combates podem tornar-se bastante técnicos. Antevisão deste exclusivo Xbox One já disponível.
André Santos
Uma semana tranquila onde quis respirar dos jogos que ocuparam as minhas últimas semanas, ou seja não peguei em The Last of Us Parte II (ando em busca da platina e até recebi a minha edição de colecionador) nem em Animal Crossing: New Horizons. Passei sim por Warface Breakout e por eFootball PES 2020.
O primeiro é quase como um port de CS:GO para as consolas, turnos de plant the bomb onde no início de cada turno temos que ir às compras. Aniquilar adversários dá-nos dinheiro e caso a nossa equipa ganhe uma ronda, mesmo se já estivermos a servir de comida para peixinhos, acabamos por ganhar uns trocos que dão sempre jeiro para adquirir algo melhor que a pistola com que começamos a primeira de todas as rondas.
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A nível gráfico é aquilo que se pode esperar de um jogo em 2020, mas acaba por pecar em algumas físicas estranhas e em, quase constantes, quebras de frame rate. Começando pelas quebras de frame rate, mesmo a jogar numa Xbox One X, posso dizer que acabamos por notar mais quando o lag se junta à festa em horas que os servidores estão mais carregados. No campo da física o que mais me deixou de pé atrás foram os saltos lentos, quase como se estivéssemos a saltar na lua… ok que o jogo parece um CS:GO futurista, mas tudo o que é demais chateia.
Em eFootball PES 2020 deixo-vos um tweet, com um clip, para verem a experiência fantástica que foi. Já agora, este golo deu a vitória à equipa mais forte.
Paulo Tavares
Semana calma de jogatanas, em que descobri com a ajuda preciosa de Ring Fit Adventure de que glúteos é algo que também assola os homens e que provoca dores. Logo a mim, que sempre acreditei que isto fosse ou uma palavra inventada, ou algo que era apenas usado pelas fitbloggers que se vislumbram nas redes sociais desta vida… Mas dói. Continua a ser este o fascínio da obra de fitness da Nintendo: descobrir músculos que não sabia que tinha e trabalhá-los, sem sentir que o estou a fazer. Permanece como o meu providenciador de surras musculares preferido! #dóimaséfofinho
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No que diz respeito a exercitar os meus dedinhos confortavelmente sentado na minha cadeirinha, a honra calhou esta semana a Ys:Memories of Celceta, jogo da incrível saga da Nihon Falcom, que me relembra sempre os bons tempos que passei com a minha falecida PlayStation Vita, falecida devido a excesso de uso. Recordo-me como se fosse hoje: deitou um fuminho negro no verão de 2010 e nunca mais voltou à vida e assustou a minha mãe, que pensava ter um incêndio em casa. Creio estarmos a assistir a um revivalismo duma consola que proporcionou bons momentos a quem a usava. O género de action-RPG, que tão bem caracteriza a franquia Ys, era perfeito para a famigerada portátil da Sony, que sempre me permitiu levar os meus combates frenéticos para qualquer lado. Desta vez, preso à minha quase ultrapassada PS4, Ys: Memories of Celceta tem preenchido completamente as minhas expetativas, com alguma amnésia de JPRG do protagonista, que tanto marca este estilo de obra, enquanto tentamos encontrar diferentes fragmentos de memória para o nosso herói. O framerate aguenta-se, os gráficos estão apelativos… Não há porque não experimentar e deixar-me envolver neste mundo com uma banda sonora lindíssima. Interessados? Há análise aqui, no vosso Future Behind.