Vocês Jogam, Nós Também #32

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Já faltou mais para que este espaço – Vocês Jogam, Nós Também – complete o seu primeiro ano de vida. Durante as 32 semanas que por aqui andamos, a partilhar as nossas experiências e à espera que partilhas as vossas connosco, já abordamos vários temas e jogos que tanto agradam a gregos como a troianos.

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Esta semana fica marcada pelo lançamento de Ys: Memories of Celceta e de The Last of Us Parte II, um jogo que se viu envolto em polémicas desnecessárias e que em nada contribuem para um evoluir daquilo que todos nós gostamos, os videojogos.

Viagens ao passado, RPGs e ainda muita velocidade… uma semana interessante. E por aí? O que é que nos contam?

 

Tiago Marafona

Foi uma semana calma de rotação de jogos, mas ainda assim deu para investir algumas horas em redor das consolas, o que foi bastante produtivo de uma maneira geral.

Enquanto analisava Ys: Memories of Celceta diverti-me imenso e ainda deu para aproveitar imenso para ver até que ponto conseguiria explorar todos os cantos do largo mapa do jogo. Contudo, após redigir a análise, mal voltei a tocar no nele, coisa que quero em breve fazê-lo pois ainda há algumas missões e algumas áreas que gostava de explorar melhor. Voltei também a revisitar Xenoblade Chronicles: Definitive Edition, e nesse sim já voltei a deixar algumas horas nele. O mundo gigantesco que ainda continuo a explorar não me dá tréguas. Também tenho feito algumas combinações de gemas e ampliando consideravelmente a força de cada personagem. Há alguns monstros que gostaria ainda de derrotar. Mas tudo a seu tempo.

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Termina-se uma análise e começa-se outra. É geralmente que acontece com qualquer crítico, seja de que área for. Comecei a analisar Knight Squad e a divertir-me. A experiência é simples, com vários modos de jogo, e embora tenha sido bastante agradável, poderia ter sido ainda melhor se estivesse com um grupo de jogadores. O distanciamento social foi ser um dos principais inimigos de jogos como estes que requerem presencialmente a companhia de ouros jogadores. Em breve poderão ler no site aquilo que eu acho do jogo de uma forma mais extensa.

Paulo Tavares

Numa semana totalmente dominada pelo lançamento de The Last of Us Part II, o derradeiro canto do cisne da Playstation 4, tento de forma até bem conseguida fugir a todos os possíveis spoilers que circulam um pouco por todo o nosso bairro que é a internet. Está difícil: todos os youtubers já o estão a jogar, sítios e publicações de referência continuam a ter a análise em destaque. Até quando conseguirei fugir das balas de informação feitas pela jovem mais corajosa que eu conheço no universo dos videojogos?

Tendo perfeita noção de que esta fuga vai resultar, mais cedo ou mais tarde, num choque inevitável com cenas do jogo ou momentos do argumento mais badalados, distraí-me com Pixboy, jogo independente já analisado no nosso Future Behind, que tem doses iguais de nostalgia e fúria, não deixando de ser bastante divertido.

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No meu bunker alentejano foi também semana de voltar a por mais umas horas em Octopath Traveller, o JPRG que me voltou a apaixonar pelo género. Bem sei que talvez não tenha sido aquilo que os puristas da square Enix almejavam, mas os sprites divertidos e bem conseguidos, a música radiante, o elenco que varia entre o muito bom e o muito mau e as estórias de tanta gente que se cruza em momentos fortuitos de vingança, amor, destruição e esperança são elementos mais do que suficientes para (quase) me fazer esquecer que a Ellie está feita numa mulherzinha…

André Santos

Antes de vos contar o que andei a jogar quero fazer um pedido. Já falei sobre isto em jeito de artista convidado, mas agora faço-o neste espaço que é nosso. O pedido é simples: Deixem o ódio de lado, não opinem (sobre nada) sem primeiro experimentar aquilo sobre o qual querem opinar. Tal como me diziam em criança quando fazia “birra” porque não queria comer algo sem experimentar – “Como é que sabes que não gostas se nunca experimentaste?”. Na vida de adulto é exatamente a mesma coisa, para ter opinião é preciso saber sobre o que se está a opinar.

E sim, todos nós temos direito à nossa opinião, mas tenho lido tanta coisa, pela internet fora, que nem opinião se pode chamar, é apenas ódio destilado e quem sabe medo, medo de olhar para algo e gostar, medo de gostar de algo que viaja em direção diferente de uma linha de pensamento que acreditam ser a correta. Mas bem, por falar em viajar, passemos a grande velocidade para o que joguei esta semana…

Para além de continuar a minha aventura em Huntdown, análise que ficará disponível no início da semana, passei ainda por Warface Breakout, uma espécie de CS:GO para consolas. Uma versão paga de um título gratuito que aparece para tentar competir com jogos como Rainbow Six Siege, um shooter mais tático, mas que mesmo assim não deixa de ser divertido para quem gosta deste tipo de jogos.

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Voltei também começar The Last of Us Parte II, pela terceira vez, e em menos de duas horas de jogo já encontrei um dialogo que não tinha tido o prazer de ver durante as duas primeiras runs. Isto acrescenta imenso valor ao jogo, porque mesmo sendo uma história linear acaba por fazer com que a experiência dos jogadores seja sempre um pouco diferente a cada vez que jogam. Por fim, diverti-me com o novo monitor da AOC, o AGON ag353ucg, que terá análise durante o mês de julho. Diverti-me porque o seu formato 21:9 fazem com que seja o ideal para jogos como Forza Horizon 4, algo que tenho jogado bastante… aquelas experiências criadas em parceria com o Top Gear são divinais!

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