Vocês Jogam, Nós Também #31

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Uma semana que contou com dois feriados, com a apresentação de uma consola (na verdade, duas consolas) e muitos jogos e ainda com o lançamento da análise a um dos jogos mais esperados do ano. Neste Vocês Jogam, Nós Também temos RPGs, murros e pontapés e, como não podia deixar de ser, temos também um pouco de The Last of Us Parte II. 

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E por aí? Quantos de vocês é que vão pegar no novo jogo da Naughty Dog no dia do seu lançamento? E até lá, o que é que vão jogar?

Tiago Marafona

Semana curta com imensos feriados pelo meio, mas rica em diversidade em compilações.

51 Worldwide Games foi o jogo que me envolveu mais durante a semana, pois estava sob o modo de lupa e a experiência foi muito boa. Os inúmeros jogos disponíveis nesta compilação doce e acessível divertiram-me e fizeram-me recuar a alguns clássicos, tanto de jogos de tabuleiro como de jogos de cartas. A Nintendo volta a dar cartas neste género, e a qualidade que depositaram nesta coletânea de clássicos, com a possibilidade de jogar online, é imensa. Descobri também como é que se jogava alguns jogos que já tinha há imenso tempo curiosidade para saber como é que a mecânica funcionava, e os tutoriais didáticos são muito bem feitos. A nota que lhe atribui fala também por si. Recomendadíssimo.

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Para análise, chegou também um dos jogos que mais se destacaram na Playstation Vita há alguns anos, embora a série ainda viva dentro de uma comunidade muito restritiva de jogadores, mas que aos poucos vai conquistando terreno e mostrando-se cada vez mais para um público que gosta de RPGs de ação, o seu nome é: Ys: Memories of Celceta. Ainda não tenho muitas horas de jogo, mas do pouco que já joguei posso concluir que segue as pisadas dos títulos anteriores, o que é bom. Voltamos a orientar o aventureiro Adol Christin, desta vez em terras de Celceta. Derrotando monstros e descobrindo inúmeros mistérios em redor do seu passado, a jornada tem sido bem animada, no meio de visuais meio desequilibrados, e com uma inteligência artificial meio atabalhoada, a verdade é que explorar os cenários e o desafio de derrotar as hordas de inimigos que vão aparecendo pelo caminho tem sido bastante divertido. Por este andar, a análise chegará brevemente.

Paulo Tavares

Fly Punch Boom!, com análise já em Future Behind, entreteve durante os tempos mortos entre sessões de formação, mostrando-se extremamente divertido para partilhar joy-cons e destruir relações. Sim, levo bastante a sério as lutas de jogos independentes. Apesar da forma algo limitada com que os combates acontecem, a abordagem “maior do que o mundo” com gráficos que mais parecem saídos de uma animação japonesa low cost, fazem-me sorrir de cada vez que sai um kamehameha, estilo Dragon Ball. É claramente um jogo que não se leva demasiado a sério. E isso é ótimo.

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O resto de tempo disponível foi dedicado à análise de mais um título independente: PixBoy, da Forever Entertainment, fez-me voltar a tempos de consolas portáteis, onde só faltou introduzir o cartucho no meu falecido GameBoy e deliciar-me com um belo ecrã a preto e branco de reduzidas dimensões, já para não falar nos sons icónicos que hoje chocariam os mais novinhos. PixBoy é um jogo de plataformas que começa devagar, para ambientar. De mecânicas simples, não se deixem enganar pelos curtos níveis, pois começam rapidamente a tornar-se difíceis e frustrantes, como tantos e tantos jogos dos jogos desta geração se tornavam clássicos, não pelos seus gráficos ou pelo seu valor AAA, mas porque desafiam, fazem pensar e fazem-nos penar. Análise na próxima semana, dominada pelo lançamento de TLOU 2. O passado e o presente conjugam-se, projetando-se em semana de lançamento do futuro, PS5. Curioso.

André Santos

Sim é verdade que acabei The Last of Us Parte II no início da semana que agora acaba, mas também é verdade que voltei a jogar. Se há coisa que o jogo da Naughty Dog faz muito bem é a capacidade que tem para agarrar os jogadores mesmo depois de terem acabado a sua história pela primeira vez. Tal como disse na análise, embora este título não seja em mundo aberto a verdade é que não é tão linear quanto outros grandes jogos do género. Embora a história não mude, o facto de explorarem o mapa de uma ponta a outra faz com que encontrem certos itens ou até mesmo alguns diálogos que acrescentam um pouco mais à história, fazendo com que a segunda experiência não seja igual à primeira… por isso cá estou eu, em busca da platina em The Last of Us Parte II. 

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Para além do título da Naughty Dog passei algumas horas em Huntdown, um jogo indie que nos leva para a pele de um caçador de recompensas. A Pixel Art presente no jogo bem como os seus níveis bem desenhados  cheios de carnificina, explosões e autenticas batalhas campais, fazem com que este Huntdown seja um jogo bem interessante para se ter na biblioteca da Nintendo Switch. A análise estará pronta no decorrer da semana… Até lá um abraço e bons jogos!

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