Mais uma semana de Vocês Jogam, Nós Também. Uma semana em que alguns fizeram guerra, outros continuaram com corridas paradas e ainda tiveram tempo para um pouco de natação em mar alto. Por fim, ainda houve quem não tivesse motivação para jogar, mas acabasse a limpar uma espécie de backlog mental.
E vocês, o que é que jogaram? O que é que querem jogar? Desta vez é para nos contarem mesmo, ali nos comentários, isto até se chama “Vocês Jogam Nós Também“…
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André Santos
Esta semana foi um pouco estranha e a motivação para jogar também andou a roçar mínimos negativos, digamos que se a minha motivação para ligar consolas fosse cotada em bolsa era só investidores a querer vender e a fugir a 7 pés. Mas porquê? Perguntam vocês! É que esta semana marca também a minha primeira semana sem PlayStation 4 (paz à sua alma)! E a verdade é que não houve motivação para ligar a Xbox One ou a Nintendo Switch, simplesmente não houve.
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Quando, finalmente, consegui arranjar motivação para ligar uma das consolas optei por ligar a Xbox One e começar Quantum Break, jogo da Remedy Entertainment que já queria ter começado desde que saiu em 2016. Aproveitei o facto de o jogo estar no Xbox Game Pass para começar esta aventura temporal, o título em si é algo como nunca antes tinha visto, mistura momentos de gameplay com boa ação, uma história interessante, e ainda cutscenes com gráficos fantásticos (tendo em conta que é um jogo de 2016) e ainda momentos de live action que fazem com que entrem na história coma mesma intensidade que entram numa produção de Holywood. Não fossem os bugs constantes que, na verdade, até me fizeram rir algumas vezes, e o jogo estaria bem perto de receber um daqueles Gamezilla a rir-se enquanto segura um cartaz com 5 estrelas!
Agora está na altura de ir embora que tenho uma análise para fazer, até logo!
Tiago Marafona
A minha semana fica marcada pela redução de horas no Animal Crossing: New Horizons, pela regularidade de Yakuza Kiwami 2 e algumas visitas a Final Fantasy IX e pela estreia e análise de Make War.
Tal como já vinha acontecendo, as horas de jogo de Animal Crossing: New Horizons foram bem menos esta semana. A verdade é que a entrada de novos insetos e novos peixes do mês de maio vão ajudar a fazer as visitas regulares durante o dia, mas no geral o planeamento da decoração da ilha está praticamente concluído e por isso o natural desinteresse comece a surgir. Ficará, obviamente, agendada a visita diária à ilha, mas as horas loucas seguidas alimentadas pela vontade de colocar tudo ao meu gosto já passaram. O temporizador já marca mais de 200 horas de tempo jogado. O saldo é, portanto, bastante positivo.
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A marcar a regularidade tem sido finalmente Yakuza Kiwami 2 a marcar passo de capítulo em capítulo. Agora se tudo correr com normalidade, só paro quando surgirem os créditos finais. Um pouco na mesma senda, tem estado Final Fantasy IX que a cada passo vou lá marcar presença, avançando um pouco mais na história, comprando algumas armas novas e afinando habilidades.
A estreia de Make War no meu catálogo que se traduziu em análise assinalou a estreia de um novo jogo. Infelizmente, a experiência não foi positiva e creio que não perdurará na memória por muito tempo. A jogabilidade baseada em repetição e em manipulação de peças para se assistir às ações, poderia ser divertido caso fosse feito com mestria e com outro investimento. A ideia base é boa, mas como produto final não deixa boas impressões.
Paulo Tavares
Na semana que passou, enquanto todos parecemos nadar para a superfície dum mar profundo que nos rouba o ar há mais de dois meses, eu fui mais para baixo, bem para as funduras dos oceanos, onde fui biólogo, cientista, leitor ávido e ouvinte atento. In Other Waters, com análise no nosso Future Behind, é uma bonita história de vida, esperança e aliens. Altamente recomendado para quem procura uma experiência diferente, com um ritmo ondulado e calmo de praia em fim de dia (se houver praia este ano, claro).
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No tempo que me restou, fui sendo sovado por Ring Fit Adventure, que continua a surpreender cá em casa. Para além de nos forçar a contorcer o corpo de formas que eu não julgava serem possíveis a um pré-idoso como eu, ensinou-me algo esta semana que não esperava de um videojogo: humildade. Como? Simples, propus-me a ultrapassar um dos vinte mundos que compõem o Story Mode do jogo por dia. Confiançudo, Paulo! Começou fácil, o nível foi subindo, as fases cada vez mais, a exigência em ultrapassar o tereno boss Dragaux aumentou e muito o meu nível de líquidos perdidos e… Parei no nível sete. Ridículo? Talvez. Mas percebi que o que interessa é ir fazendo um pouco, todos os dias, para que não me aleije e não saia da quarentena diretamente para o osteopata, ou pior, para uma mesa de operações, para retirar algo estragado pela abusiva tortura aplicada ao meu corpo por um produto fofo com a chancela da empresa dos canalizadores fofinhos. Damn you, Nintendo!