Estamos de volta com outro Vocês Jogam, Nós também. Esta semana tivemos tempo para retomar jornadas do passado, voltar a jogos recentes e, claro, continuamos a ter tempo para Animal Crossing: New Horizons.
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Para além de tudo isto fomos à caça de criaturas de outro mundo, numa semana compacta em que ainda houve tempo para ver cabelo a crescer passados uns bons dez anos de calvice! A semana que agora se inicia marca também o fim dos festejos do 4º aniversário do FUTURE BEHIND, por isso estejam atentos às nossas redes sociais.
Mas, e vocês, o que é que andaram a jogar?
Paulo Tavares
Numa semana mais, confinado em casa, as horas e os minutos atropelam-se e o tempo parece correr em fast-forward. Algumas descobertas que fiz esta semana: odeio círculos. Que forma geométrica mesquinha, na sua aparente perfeição redonda… Odeio mesmo. Apertei os gasganetes a um, repetidamente, sem dó nem piedade. Mas o sacana do círculo, impávido, voltava sempre à forma inicial. Começo a acreditar que ele aprecia estes claros de crueldade. Pelos vistos há taras para tudo…
Dei por mim a correr sem sair de casa. Não posso estar bem. Eu não corro para lado nenhum! Muitos autocarros perdi, muitos encontros falhei pela minha lenta e limitada locomoção. E agora, corro. Vou a todo o lado, sem ir a lado nenhum. Acho que estou a ficar louco. Acelero, levanto os joelhos, disparo raios do meu peito, coleciono moedas que não posso usar nas compras. Acho que vou precisar de marcar uma consulta de foro psiquiátrico.
A última prova de que estou há demasiado tempo em casa é que dou por mim a irradiar um lindo cabelo incandescente, com chamas que ondulam ao sabor do vento num mundo que não o nosso, onde um dragão chamado Dragaux (original, não acham?) exibe os seus músculos a todo o instante. Ia jurar que estou calvo há pelo menos dez anos. Hum. Mas que raio de sonho ou realidade é esta? Estou mesmo há DEMASIADO tempo em casa.
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Se sofrem destes sintomas, é provável que, tal como eu, estejam agarrados a Ring Fit Adventure, experiência única de jogo que me está a viciar e a dar cabo do canastro ao mesmo tempo!
Tiago Marafona
Não houve propriamente novidades deste lado. Retomei a jornada de Yakuza Kiwami 2, avancei mais um pouco em Final Fantasy IX e claro, mais e mais horas de Animal Crossing: New Horizons.
Tinha iniciado em fevereiro Yakuza Kiwami 2, mas com os vários jogos que se foram cruzando pelo caminho foi ficando para trás durante algum tempo. Contudo, esta semana, tive algum tempo extra e consegui voltar ao jogo tendo avançando logo dois capítulos de seguida.
Voltei também ao Final Fantasy IX que tenho jogando nas horas vagas de tempo em tempo. Aqui não há propriamente pressa, pois já conheço bem a história, mas continua a dar-me um gozo danado reviver a narrativa e desfrutar do sistema de combate do jogo. Cruzei-me pela primeira vez com Kuja, um dos antagonistas do título.
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E como já não começa a ser surpresa para ninguém, Animal Crossing: New Horizons continua a ser o jogo que me vem acompanhando durante a semana toda. Esta semana consegui criar dois espaços novos: um espaço de concertos ao ar livre e um espaço dedicado a desportos de combate, com direito a ringue e bancada. Tentei ainda dedicar algum tempo à pesca da Golden Trout e do Barreleye, mas está difícil. Esbanjei umas quantos engodos, mas nada feito. Nem vê-los.
Armando Sousa
O tempo de quarentena, e o facto de ter algum tempo extra para as jogatanas, fez-me voltar ao meu catálogo de jogos antigos que ainda não tinha terminado ou que ainda não tinha dado uma verdaeira hipótese.
Para além de estar a jogar Gears Tactics para análise aqui no FUTURE BEHIND, o qual sairá amanhã, dia 27 de abril, tenho jogado Predator: Hunting Grounds e Fallout 76: Wastelanders.
No entanto, queria deixar o estaque para aquilo que tenho jogado do meu backlog. Platinei The Order 1886 na PS4, do qual só me faltavam dois troféus para a desejada platina. É um título que não tem fama de ser um grande jogo, mas honestamente gostei bastante na altura. Tem uma narrativa extensa, que eu adoro, e Grayson ou Sir Galahad, o protagonista, é capaz de ser um dos melhores que já vi num novo IP. Simplesmente bem detalhado, com profundidade, dada a história do jogo, que também gostei, onde criaram uma nova “mitologia” em torno dos cavaleiros da Távola Redonda. Gostaria imenso que voltassem a este IP de modo a continuar a moldar aquele universo que tinha pernas para andar, e o seu fim abre a porta a possíveis sequelas. Mas lá está, não foi bem recebido e ficou na prateleira durante o resto desta geração de consolas.
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O outro jogo que peguei foi para a PS Vita, Killzone: Mercenary. A PS Vita para mim é das consolas mais desaproveitadas e a culpa é só da Sony e de mais ninguém. Claro que prometeram quando o seu lançamento, que muitas das IP’s da PS3 iriam passar pela pequena portátil, e verdade seja dita. Dando o exemplo de Uncharted: Golden Abyss, este Killzone: Mercenary, Persona 4 Golden, e nem falando de todos os indies que foram aparecendo até a Sony, infelizmente, deixar de apoiar a portátil.
Killzone é um bom exemplo de como um shooter pode ser feito numa portátil, outros foram portados para consolas handheld sem grande sucesso, como Call of Duty, mas a Guerrilla Cambridge dá uma lição de como se faz com o foco necessário nas mecânicas essenciais. A campanha é curta, mas conta uma história concisa e com ênfase em acontecimentos de outros jogos da série e consegue ser credível nesse universo. A jogabilidade é muito boa e usa algumas características da Vita (ecrã tátil), e temos uma panóplia de armas e gadgets a utilizar. Pena que o multijogador já esteja morto e enterrado porque este título já é de 2013.
Se por acaso puseram na vossa biblioteca os jogos PS Vita que saíram no PS Plus, comprem uma Vita baratinha que vale bem a pena.
André Santos
Provavelmente não são muitos os de vocês que sabem isto, mas eu vivo no Reino Unido, mais precisamente na cidade de Londres. Acontece que, na cidade de Londres, durante a semana que agora passou, as condições meteorológicas fizeram lembrar aquelas manhãs de verão com 25 graus e um sol que acaba por queimar. Dito isto, escusado será dizer que sempre que tive algum tempo livre onde não tinha que trabalhar ou fazer alguma das tarefas domésticas que se impõem por estar a trabalhar de casa, aproveitava para ir para o jardim, sem ecrãs, só com algo para beber e muita vontade de apanhar sol.
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Mas claro, como gamer que sou, houve algum tempo para videojogos. Acabei a análise a MotoGP 20 e depois de muitas quedas cheias de estilo, sim porque o jogo é complicado, principalmente se for o primeiro jogo de motas que pegam nos últimos anos, acabei por pegar em Animal Crossing: New Horizons para vender os meus nabos e claro, para preparar a ilha para o concerto de uma vida…
Por fim, desde sexta-feira que estou em território inimigo a fazer missões e a tentar caçar ou ser caçado… falo de Predator: Hunting Grounds, o novo jogo da Illfonic para PlayStation 4 e Windows PC apresenta-se com um conceito interessante, mecânicas que fazem o jogo ser divertido de se jogar, mas gráficos que parecem saídos do fim de vida da PlayStation 3 e não da PlayStation 4. Mais sobre o título da Illfonic durante os próximos dias em FUTURE BEHIND.
Por agora, desejo a todos a continuação de uma ótima semana, bons jogos e claro, paciência.
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