Vocês Jogam Nós Também
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Vocês Jogam, Nós Também #20

Mais uma semana, mais um Vocês Jogam, Nós Também. Uma semana em que muitos estamos em casa, a trabalhar ou simplesmente a esperar que este período acabe. Qualquer que seja a vossa situação, caso estejam em casa, de certeza que tiveram muito tempo para começar a meter o backlog em dia… por isso, contem-nos. O que é que andaram a jogar?

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Caso não estejam em casa, caso continuem a trabalhar, mais uma vez o nosso obrigado por continuar a fazer com que o país funcione. 

Vocês Jogam, Nós Também

André Santos

No dia 22 de março de 2020 comprei Animal Crossing: New Horizons por isso, como devem imaginar, a minha semana foi, em grande parte, passada a criar uma nova vida numa ilha onde nada nos impede de sair e explorar o mund0. Mas, como estou a prever que grande parte da equipa FUTURE BEHIND tenha estado a fazer o mesmo vou ficar calado sobre a minha experiência, dizendo apenas que estou desiludido ao ver que o jogo não é nada amigável para famílias onde existam duas pessoas a partilhar a mesma consola… principalmente se os “miúdos” lá de casa não conseguirem perceber porque é que só um deles é que consegue fazer as principais tarefas da vida na ilha.

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Para além da vida na ilha tive tempo para, finalmente, acabar a análise a Ego Protocol: Remastered e para, depois da apresentação de Good Job!, sair da ilha e começar a trabalhar numa das empresas mais caóticas de sempre (muito por minha culpa). O novo exclusivo Nintendo apresenta-se com mecanicas bem divertidades e depressa se tornará um dos favoritos para co-op. Mais sobre Good Job! brevemente, assim que análise for lançada aqui, noFUTURE BEHIND.

Armando Sousa

Numa semana em que temos mais tempo que o normal, aderi ao Xbox Game Pass porque tinha o olho no Ori and the Will of Wisps e era uma boa alternativa ao preço do jogo. Mas o Xbox  Game Pass acabou por me dar mais que Ori, deu-me a opção de testar alguns jogos que me passaram ao lado, mas que sempre tive curiosidade de os testar, e de jogar alguns que sempre quis comprar e não tinha dinheiro ou tempo livre para os jogar. Confesso que fiquei assoberbado com a quantidade de jogos que faziam parte desta minha lista, mas posso dizer que já testei uns dez (os que mais queria ou tinha curiosidade), e destaco alguns que mais me surpreenderam.

Ori and the Will of Wisps é o caso mais óbvio, ao qual demos nota máxima, e realmente para mim é capaz de ser o melhor exclusivo da Xbox. A sequela direta de Ori and the Blind Forest continua a demonstrar a força da Moon Studios neste tipo de títulos. É um caso interessante de “equipa que ganha não mexe”… ou quase. Considero que é um jogo muito idêntico (nada de mal nisso, pelo contrário), mas que se mantém fresco através de uma inteligente troca na mecânica das habilidades e de como as trocamos e usamos. É realmente um título excecional a todos os níveis e gostaria de ver o estúdio a trazer mais qualquer coisa para o mercado. 

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Outro título que me convenceu a subscrever este serviço foi Bloodstained: Ritual of the Night, o “sucessor” espiritual de um dos meus jogos preferidos de sempre, Castlevania; Symphony of the Night do “mestre” Igarashi. É muito semelhante a este titulo na sua génese e jogabilidade e, claramente, mostra esta inspiração nas suas mecânicas e arte dos inimigos. É um jogo que sempre quis testar pela influência que tem e até agora tem mostrado ser um bom jogo de exploração dentro do género.

Tenho para testar jogos muito aclamados como Kingdom Hearts 3 (era grande fã da série na PlayStation 2), Hellblade, Monster Hunter World e Slay the Spire (uma grande surpresa), que serviu para me tirar do mundo de The Division 2, a que voltei quando saiu a expansão Warlords of New York e que revitalizou por completo o meu gosto pelo jogo. Cenários soberbos, bom ciclo de jogabilidade e com conteúdo suficiente para nos mantermos atentos ao que a Ubisoft Massive nos irá dar daqui para a frente dentro desta história.

Abel Maio

Sendo esta a semana após o lançamento de um dos jogos mais aguardamos para a Nintendo Switch, Animal Crossing: New Horizons, não é de surpreender que muitos tenham andados ocupados com as suas ilhas. E a verdade é que, mesmo após ter decidido que não o iria adquirir, acabei por ceder à tentação, tendo sido o jogo que mais me ocupou a semana. É curioso como um jogo que simula tarefas aborrecidas da vida real, como pagar empréstimos e arrumar a casa, acaba por ser algo tão cativante.

No entanto, houve ainda a oportunidade de se jogar outros dois títulos. Um deles, Hidden Through Time, é um carismático pequeno jogo que lembra os antigos livros de Onde está o Wally. Em breve poderão ler a sua análise aqui no FUTURE BEHIND.

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Foi ainda possível dar um passo de dança ao ritmo do novo modo de Ring Fit Adventure. Após o anúncio no inesperado Nintendo Direct, foi de imediato disponibilizada uma nova atualização que inclui o novo exercício de ritmo onde o atleta tem de executar um conjunto de movimentos de acordo com o ritmo musical. Esta é uma excelente forma para ajudar a manter a forma física numa altura que tal se torna mais complicado.

Tiago Marafona

A quarentena voluntária continua, infelizmente, mas a semana passou a ser marcada pela chegada de Animal Crossing: New Horizons. E foi o jogo ideal para este período, não só para mim, como também ficou bem claro em todas as redes sociais, e em vários fóruns, para toda a comunidade de jogadores.

Continuo e continuarei ao longo do ano a alimentar Animal Crossing: New Horizons, tal como a série manda. Confesso que no passado, quando me estreei na série, tentei explorar ao máximo e ver até onde é que me poderia levar um jogo Animal Crossing, e isso tirou-me imenso da experiência que era oferecida por New Leaf, para a Nintendo 3DS.

A vontade em Animal Crossing: New Horizons será outra. Será como uma espécie de calendário de advento, onde será retirado um pequeno prazer todos os dias. O jogo alimenta-se sozinho, com a entrada de novos insetos a cada período de tempo, a cada nova espécie de peixe que entra numa nova estação do ano. E os eventos, acabam por dar ainda mais adrenalina. Não há, portanto, necessidade de fazer aldrabices, alterando o calendário da consola, e outras formas de desvirtuar a experiência.

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Escusado será dizer que fiquei sem tempo para outros jogos. Animal Crossing: New Horizons roubou-me a atenção por completa de tudo o que estava em meu redor, e ainda bem, foi o primeiro fim-de-semana desde que este terrível vírus se começou a aproximar do Ocidente que deixei de pensar seriamente nas suas consequências no futuro. E só por isso, já valeu muito a pena.

Paulo Tavares

Agora que termina a segunda semana de isolamento profilático, ou como gosto de lhe chamar, prisão voluntária, embrenhei-me totalmente em fazer tarefas e planear cada dia como se a normalidade imperasse. Aqui fica um dia normal de uma semana normal de “trabalho”:

Levantar cedo, com um pequeno-almoço fit, para poder dar vinte voltas  no meu terreno até ficar tonto. Volto para casa, como o segundo pequeno-almoço nada fit, que desconfio que as tonturas se deviam a falta de comidinha. Agarro na Switch e vou até ao hotel mais bizarro do momento, em Luigi’s Mansion 3, que tenho consumido como se de uma bela barra de chocolate negro se tratasse: um pouco de cada vez para não acabar num instante. Que momentos divertidos me tem proporcionado o medricas mais famoso do universo Nintendo, na incessante procura de mais botões de elevador. 

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Almoço bem, depois de tanta atividade física que envolveu aspiração de fantasmas, leio um pouco e depois ligo a Playstation 4, onde esta semana me estou a dedicar a pegar em motos de alta cilindrada num percurso super-rápido e perigoso, entre curvas e contracurvas de quedas certas e perdas enormes de tempo. O jogo é  TT Island of Man Ride on the Edge 2, cuja análise estará aqui brevemente. O aspeto e a condução muito perto do real pode ser aquilo que vai afastar ou atrair os fãs de jogos de condução em duas rodas. 

Segue-se o jantar bem forte. Diz-se que não se deve comer muito à noite, mas a energia despendida a conduzir um sem número de cavalos dentro dum motor suspenso por duas rodinhas, desgasta… Depois de jantar, recomeço a luta infrutífera na procura de  Ring Fit Adventure, que me parece a única forma possível de me motivar a fazer algum exercício que contribua para a minha saúde física e mental… Se alguém souber onde posso comprar um sem que em troca me peçam um rim, informem-me!

Falaremos novamente para a semana, ou seja, até daqui a três quilos! Fiquem bem