Vocês jogam, nós também #19

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Hoje só fazemos uma pergunta antes de começar – O que é que têm andado a jogar? Partilhem!

Agora queremos dar um conselho, sabemos que já o ouviram (ou leram) 54542 vezes, mas nunca é demais:

  • Caso possam ficar em casa, fiquem. Saiam só quando necessário e façam os possíveis para não estar em contacto com pessoas do chamado “grupo de risco”.
  • Caso não possam, caso tenham que continuar a trabalhar fora de casa. Queremos agradecer em nome de todos os que criam conteúdo, seja ele de entretenimento ou informação, pelo vosso trabalho e pelo esforço que estão fazer para manter o país e o mundo a funcionar.

Quer estejam em casa ou a trabalhar fora de casa, tenham uma ótima semana – Bons jogos! 

André Santos

Foi uma semana estranha, passei pelo mesmo que alguns de vocês passaram há uns dias quando as escolas fecharam ou quando começaram a fazer teletrabalho. Passei por isso agora, estou a trabalhar de casa e o corpo leva o seu tempo a ajustar-se a tal mudança.

Os primeiros dias da semana foram de muito trabalho, fora de casa, para conseguir deixar tudo como era necessário para conseguir trabalhar de casa, logo os jogos não foram muitos, tive apenas tempo (e vontade) para instalar e começar (finalmente) L.A. Noire. Um jogo bem ao estilo de GTA, não fosse ele da Rockstar, mas com uma nuance diferente. Não joguei tempo suficiente para escrever uma linha de opinião, talvez para a semana trate disso.

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Chegaou quinta-feira e enquanto muitos estavam a pensar em pegar em DOOM Eternal ou Animal Crossing: New Horizons no dia seguinte, eu estava a dar os primeiros tiros e a decapitar demónios para assim conseguir completar a minha análise até ao início da semana na qual estamos agora a entrar.

DOOM Eternal é um shooter em que a prática do shoot não requer muita habilidade, apenas estratégia. É um jogo frenético que nunca nos dá descanso, são hordas de inimigos atrás de hordas de inimigos, alguns mais cruéis que outros, mas todos com vontade de nos enviar para o último check-point. Mais sobre DOOM Eternal daqui a uns dias, não muitos.

Abel Maio

Esta semana foi uma semana de adaptação para muitas pessoas, mas mesmo assim é importante manter os hábitos. Não tendo sido muito variada, dividi as minhas sessões de de jogo entre dois títulos do mesmo franchise, Pokémon, sendo um dos títulos novo e o outro recorrente.

O novo título é Pokémon Mystery Dungeon: Rescue Team DX, um spin-off muito interessante, com bastante charme mas que certamente não será do agrado de todos. No entanto, dado o meu gosto tanto de dungeon crawlers como de Pokémon, é uma combinação que me está a agradar bastante.

Esta semana foi também o início de um evento especial em Pokémon Sword/Shield onde muitos Pokémon disponíveis em Raids podem ser apanhados com as suas Hidden Abilities, uma habilidade secreta que só se consegue em condições muito especiais. Um excelente motivo para dar um saltinho à região de Galar.

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Tiago Marafona

A semana que ficou marcada pela mudança de estado de alerta para estado de emergência nacional, devido à ameaça da doença Covid-19 em Portugal, embora não esteja de quarentena (o trabalho assim o exige), resolvi investir o máximo de tempo que tenho estado em casa em terminar os jogos que tinha pendentes.

O primeiro a terminar foi Dragon Ball Z: Kakarot. A sensação com que fiquei foi que este título foi sem dúvida um dos melhores jogos da série Dragon Ball que saíram nos últimos anos, e diria até mais: todos os lançamentos que saírem daqui para a frente, vão defraudar por completo quem jogou Kakarot, a não ser que sejam jogos com conteúdo canónico, nomeadamente agora com o Dragon Ball Super, e mesmo assim, a quantidade de conteúdo será certamente inferior.

Admito que inicialmente estava muito reticente com este jogo. As inúmeras tentativas falhadas de lançar um novo Dragon Ball apetecível, e o exagero de saturação de mercado, fizeram-me pensar que nunca mais seria feito um novo Dragon Ball digno de atenção. Felizmente, o trabalho que conseguiram com Dragon Ball Z: Kakarot é excelente.

As primeiras 20 horas de jogo fizeram gostar do conteúdo adicional à história principal, mas após isso comecei a notar que a repetição e o fator de recompensa não compensavam. A subida de nível e a busca de itens também não é ajuda no que toca a avançar na aventura, portanto ao fim de algumas horas já estava a ignorar completamente todo o conteúdo extra. Algumas missões paralelas são engraçadas, ajudam a entrar um pouco mais no mundo, mas as recompensas não são assim tão apetecíveis.

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O forte é mesmo a história principal e a forma como as batalhas acompanham as cenas, sendo bastante fiel ao anime. Estas últimas batalhas fizeram-me vibrar e recordar o quão andava entusiasmado naquele período com a série. As últimas animações ainda estão bem presentes na minha memória, o que diz muito da excelente obra de Akira Toriyama.

Voltei também a pegar no Luigi’s Mansion 3 e investi mais umas três horas. Este foi daqueles que deveria ter derretido logo toda a minha atenção após o lançamento e não o fiz porque já estava atulhado de jogos. Porém, o estado de quarentena voluntária irá contribuir para que volte à carga de atenção e que termine também este jogo num futuro próximo.

De uma forma mais ligeira, mas com atenção redobrada, Overpass é o todo-terreno que reúne veículos motorizados e que em breve receberá a minha análise aqui em FUTURE BEHIND. Há alguns aspetos interesses e outros um pouco desajustados, mas em breve darei a conhecer o meu parecer.

Paulo Tavares

O isolamento profilático continua, numa acalmia nervosa. As notícias não são animadoras e sabemos que vão piorar. É como se estivéssemos a ver o desígnio final de Sephiroth numa luta interior, ou aquela hora final de The Last of Us na caminhada de Ellie… Sabemos o que vai acontecer, reiteramos o nosso desgosto com o mesmo, mas não conseguimos deixar de olhar…

Assim sendo, tenho-me abstraído do macabro vírus, tanto quanto me é permitido. E os videojogos têm-me entretido o suficiente para me manter à parte do mundo real.

E é aqui que entra My Hero One’s Justice 2 para a Playstation 4, com análise em breve no sítio do costume. Mais uma adaptação do manga japonês para uma animação de imenso sucesso, com posterior adaptação para videojogo, My Hero One’s Justice 2 transporta-nos para um mundo de candidatos a super-heróis, jovens com poderes extraordinários, mas que se debatem com problemas típicos de adolescentes: paixonetas, amizades, conflitos parentais…

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O âmago do jogo está nos combates. Cheios de cor, velocidade, animações de movimentos especiais incríveis… Estou a divertir-me imenso.

Neste momento, todos nós pensamos que um super-herói poderia ajudar-nos nesta situação complicada que vivemos. Sem nunca pensarmos que somos super-heróis sem nos apercebemos. Quando ajudamos o vizinho fazendo-lhe umas compras, quando entretemos a vizinhança com dois minutos de sorrisos, quando cumprimos as recomendações estatais, protegendo cada um de nós os nossos ninhos, os nossos pequenos mundos.

Há que lutar com estes gestos de tamanha importância, contra este boss com aparentes quantidades infinitas de HP, e ainda sem lhe descobrirmos a fraqueza. Bons jogos. Boa semana. Fiquem em casa.

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