Uma semana de trocas aquilo pelo Vocês Jogam, Nós Também. Foram tantas as trocas que o Tiago Marafona não mencionou, nem por breves instantes, Animal Crossing: New Horizons… mas sim, alguén na equipa esteve de volta do exclusivo Nintendo.
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Então e por aí? Trocaram alguma coisa esta semana ou continuam a jogar o mesmo que a semana passada? (Vamos ver se é desta que usam a caixa de comentários do artigo)
Tiago Marafona
A semana teve início com o fim da minha jornada de Final Fantasy IX, mas após isso, seguiu-se uma grande variedade de experiências de regresso ao passado com jogos arcade.
Tinha começado Final Fantasy IX versão para a Nintendo Switch em meados de setembro do ano passado, mas terminei-o finalmente no início desta semana.
Geralmente não demoro assim tanto tempo a terminar um jogo, mas como já tinha ido ao fim há alguns anos e estava a jogá-lo do início ao fim pela terceira vez, a minha intenção era simplesmente ir jogando de vez em quando, sem pressa e indo intercalando com a ausência de novos jogos. E impressão com que fiquei depois de mais de trinta horas de jogo, é que continua a ser uma experiência muito boa.
Ao ver os créditos deu-me pena assistir à decadência dos grandes estúdios japoneses e perceber como têm perdido o encanto pelo conto de histórias. Neste jogo em particular, o desenvolvimento de cada personagem é muito bem feito. O mundo em si, é bem estruturado e cada personagem brilha sem monopolizar totalmente todo o propósito. O grupo é equilibrado, e é notável o crescimento de cada uma ao longo da aventura, dando a sensação que não estão apenas a evoluírem de nível com as batalhas, mas também a amadurecerem nas suas personalidades com o rumo dos acontecimentos do jogo.
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Final Fantasy IX, com 20 anos em cima, feito para uma plataforma de 32 bits, ainda mete uns quantos jogos feitos hoje num canto. Por vezes, um enredo simples e bem montado é mais que suficiente para fazer brilhar um grupo do início ao fim. E é o caso deste Final Fantasy IX que para além de ter uma narrativa agradável, tem também um sistema de batalha e de progresso muito simples e divertido.
Após terminar Final Fantasy IX, deu-me uma vontade terrível de voltar a meter os dedos em experiências mais ligeiras. Vinha de dois RPGS, com algumas dezenas de horas de progresso, e, portanto, a vontade era mais do que legítima. Super Pang, Puzzle Bobble, Street Fighter II, Virtua Tennis 2, Virtua Striker 2, Dead or Alive 2, foram alguns dois jogos que me prenderam por algumas horas durante a semana. Andei também perdido pelo Street of Rage 2 e também pelo clássico Golden Axe ambos para a Mega Drive. O melhor destas experiências são sempre as sessões curtas sem compromisso, que após um game over a vida segue para novas tentativas.
André Santos
Esta semana houve uma mudança aqui, na secretária de onde vos escrevo todos os dias. Depois de alguns dias, quem sabe semanas, de namoro respirei fundo e ganhei coragem para tomar aquele passo que faz com que tudo fique com melhor definição, com que tudo fique mais detalhado. Sim é isso mesmo que estão a pensar, troquei a minha Xbox One S pela Xbox One X.
Depois desta troca que trouxe ainda mais força a esta secretária, como devem imaginar, passei os dias a experimentar a capacidade da nova máquina. Continuem, a quase acabada aventura em Quantum Break e voltei a pegar em Ori And The Will Of The Wisps, mas agora em 4K. E sabem uma coisa? Está a ser fantástico… e silencioso, de uma maquina com a força da Xbox One X esperava um pouco mais de “vento”.
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Para além destes dois títulos e de ter passado por, como não podia deixar de ser, Animal Crossing: New Horizons onde continuo a minha saga para conseguir trazer a superestrela K.K. Slider à minha ilha… não vejo o dia de ver os créditos a rolar para, depois, começar a dar outra forma a Pineapple, tornando-a assim um pouco mais pessoal. Passei ainda por Cal of Duty: Warzone, que esta semana correu muito mal, em certos dias nem o chat in-game funcionava… o cross-platform ainda tem muito que evoluir. Talvez a inclusão de apps como o Discord no SO das consolas fosse uma forma de ajudar.
Por fim, uma nota para algo nacional – Comecei a trabalhar na análise de Those Who Remain. O jogo do estúdio português Camel 101, promete, pelo menos pelo que conseguimos perceber do trailer. A análise fica disponível aquando do lançamento do título no dia 28 de maio.
Aproveito ainda para um pouco de “#ad” – O estúdio Camel 101 vai estar presente no Eu é Mais Jogos para falar sobre o seu jogo e sobre a produção de jogos no geral.
Paulo Tavares
A semana atribulada deixou, mais uma vez, pouco espaço para incursões no mundo das jogatanas. O pouco tempo que poderia dispensar foi dedicado a dar cabo de mais uns Colossos em Shadow of the Colossus. Quando vivemos tempos em que somos reféns do trabalho, da família e de tudo o que nos rodeia, gosto de voltar àquele mundo seguindo o meu próprio ritmo, sem ninguém me mandar fazer nada. Aquele mundo é mesmo a minha ostra, tornando portuguesa a expressão inglesa. Exploro a meu bel-prazer, em sessões curtas, mas intensas, ou mais prolongadas, mas apreciando a beleza do jogo e a bela banda sonora que nos salpica de vez em quando com a sua genialidade.
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Seguindo o conselho do boss André Santos, adquiri também para a Nintendo Switch, mesmo sabendo que não terei tempo tão depressa para o explorar como deve ser, Ori and the Blind Forest. Do pouco que já pude experimentar, acho que é coisa para me agradar. Esta obra da Moon Studios vem encobrir um pouco o vazio e a minha adoração pelo subgénero dos metroidvania, com uma beleza e desafio que se completam para meu regozijo. Sem conhecer ainda em muito detalhe, fica a ideia bastante clara que é um dos jogos em 2D mais bonitos que tive o prazer de ter na portátil da Nintendo. Um jogo leve, mas de ambiente escuro, parece ter o que precisa para se tornar uma das boas surpresas deste ano. Obrigado, André! [De nada, Paulo 🙂 ]