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Sugestões da semana – Videojogos #6

Entramos em março, o mês em que a primavera chega e com ela começam a aparecer os primeiros raios de sol quentes, passarinhos a cantar, flores e claro… videojogos. Não propriamente por causa da primavera, mas porque depois de um janeiro que geralmente é mais pesado e de um fevereiro que passou a correr as pessoas começam agora a ter tempo e vontade para novas aventuras.

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Para as sugestões desta semana temos videojogos para todos os gostos, de diferentes gerações e para diferentes formas de jogar. Estão prontos?

Tiago Marafona

A minha sugestão desta semana vai para quem ainda não se cruzou com Diablo III, quer nas consolas, quer no computador, que o faça, pois é um jogo que certamente irá agradar a qualquer apreciador de RPG de ação, e sobretudo, que irá prender os mais competitivos, por estratégias de combinação de equipamentos e habilidades. Ah, e sem esquecer, da busca duradoura de equipamentos cada vez mais refinados, para enfrentar fendas de níveis superiores.

A minha experiência com a série Diablo começou em 2018, depois do lançamento para a Nintendo Switch. Ao contrário talvez da maioria dos jogadores de Diablo III, a minha experiência não passou pela história, pois fiquei preso de imediato às recompensas, ao lado competitivo do jogo, à busca de mais, de números de dano cada vez maiores. Em pouco tempo o meu tempo de jogo chegou à centena de horas, o que se tornou de imediato um dos meus videojogos preferidos, e que com o anúncio de Diablo II: Resurrected vou finalmente puder comprovar, se o segundo título é de facto o melhor jogo da série.

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Quanto ao terceiro jogo, continua ainda bastante movimentado, com a criação dos heróis da temporada, que continuam a alimentar os jogadores competitivos pelo pódio das classificações, quer de classes, como de objectivos previamente estabelecidos, e que não são fáceis de serem alcançados. Diablo III para além de ser um óptimo jogo para quem gosta de jogar sozinho, é também excelente para juntar um grupo de amigos e ir limpar arenas inteiras de monstros, em busca claro, de equipamentos e armas de requinte.

Ainda sob influência do anúncio de Diablo II: Resurrected, resolvi ir buscar Diablo III à caixa e fazer a história que tinha deixado para trás em 2018, tendo por isso iniciado um novo jogo. Estou no segundo acto da narrativa, mas vai ser para ir digerindo, e aproveitando cada nova habilidade com o alcance de novos níveis, e ir testando novas combinações. Quem se quiser juntar, podemos eventualmente combinar umas partidas.

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Armando Sousa

Esta semana não tenho tido muito tempo para me dedicar aos videojogos, mas para além de Super Mario 3D World que andei a tentar apanhar todas as estrelas, reinstalei Battlefield 1 na PS5 para voltar ao combate em grande escala.

Notem que falei Battlefield 1 e não o mais recente Battlefield V que foi a última iteração da série.

Honestamente não fiquei fã de Battlefield V. Terminei a campanha como faço em todos os FPS, mas depois o multijogador não me agarrou talvez porque no lançamento, havia muitas falhas em termos de lag e com algum conteúdo. Por alguma razão sempre me agarrei mais a Battlefield III e IV, mas com 1, voltei a ter prazer em desfrutar do multijogador caótico da série.

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Mapas gigantes e diversificados chamam-nos para o desafio. A entrada dos Behemoth na série traz desafios adicionais e no meio de 64 jogadores podemos ir a pé, cavalo, tanque ou avião, mas o massacre é inevitável.

É um passo diferente de Call of Duty, mas para quem gosta de algo diferente e enquanto não chega o novo jogo da série, Battlefield 1 é ainda uma opção muito válida para passar o tempo.

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Paulo Tavares

Hoje falo sobre a Famicom, primeira consola que possuí. Aliás, nem era uma original consola japonesa, mas uma dessas que se vendia em qualquer lado no boom das consolas nos anos noventa (sim, sou velhote).

Muitos dos videojogos eram apenas cópias de outros que já tinham sido lançados em cartuchos com muito melhor aspeto, sendo a minha segunda experiência com os bootlegs no mundo dos jogos; a primeira foi a gravação de cassetes para poder copiar os títulos mais incríveis para poder jogar no meu antiquíssimo Spectrum 128K (já tinha referido que sou velho?).

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Havia aqueles cartuchos com centenas de videojogos em que apenas oito ou nove eram reais, todos os outros eram apenas os mesmos jogos repetidos, mas com níveis diferentes… Mas não eram esses que me interessavam. Nem a mim, nem aos meus amigos. Aguardávamos ansiosamente por mais um capítulo da saga de Tsubasa e companhia, série de animação que passava na televisão portuguesa e que era apenas idolatrada pelos pequenos rapazes de todo o país que amavam desenhos animados e futebol. Os videojogos para esta pequena consola que tinham origem no anime eram igualmente divertidos: com imensa estratégia, momentos de estória totalmente incompreensíveis, pois todo o jogo estava na sua língua original, o japonês… Era uma confusão, mas que todos achávamos super estimulante!

No meio de toda esta saudade de criança, dei uma oportunidade a Captain Tsubasa – Rise of New Champions por estes tempos… E mais uma vez, devia ter ficado com as recordações apenas! Este título tem análise no vosso FUTURE BEHIND. Confiram, filhos do Spectrum, da Famicon e de tudo o que se seguiu! Quem sabe fica com melhor impressão do que eu! De qualquer forma, foi bom voltar a ver aqueles rapazões a fazerem os seus remates super poderosos e voltei a ser criança uma vez mais.

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André Santos

Esta semana vai ser diferente. Sinceramente não sei o que sugerir, não me lembro se já tinha acontecido, mas digo-vos apenas que joguem. Quando o mundo voltar ao normal e puderem sair de casa, para socializar, façam-no também, mas continuem a jogar. Sempre que precisarem de um escape, de esquecer o que vos rodeia por breves instantes peguem num jogo com uma boa história, ou até o online multiplayer e joguem, saltem para outros mundos e relaxem.

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Não sabem o que jogar? Não podem comprar videojogos novos? Subscrevam um serviço como o PlayStation Now, o Xbox Game Pass ou o Google Stadia e joguem. Não podem subscrever estes serviços e já usaram o período experimental? Digam. Se precisarem de escapar do mundo por breves instantes não vão ficar sem jogar, não vão ficar sem as fantásticas aventuras que vos podem ajudar a relaxar.

Isto é para todos os que estão a ler este pedaço, mas também para os vossos amigos e para os amigos dos vossos amigos. Todos merecem ter um escape, e se o vosso escape for, tal como o meu, os videojogos… não vos vou deixar ficar sem jogar. Abraços, beijinhos e até logo. M.