Este artigo podia ter sido escrito com um Hackeyboard, mas primeiro precisamos de fazer um

No meio de tantas criações fora do normal, tantas engenhocas, eletrónica ‘caseira’ e alguns projetos mais sérios, o que teria de especial um teclado em plena Maker Faire Lisboa? No caso do Hackeyboard, quase tudo.

À partida pode parecer um teclado relativamente convencional, de tamanho reduzido e que tem apenas uma tira LED RGB configurável. Mas o projeto realizado por Mário Saleiro, que descreve todo o processo de construção no site TheBitBangTheory, mostrou-se uma verdadeira caixinha de surpresas.



O periférico tem no seu interior uma pen USB de 8GB que só é reconhecida pelo computador depois de o utilizador ativar um código pré-determinado no teclado. Assim além de ter um pouco mais de espaço de armazenamento, pode também usar esta pen para guardar ficheiros que não quer que estejam à vista e acessíveis a todos.

O Hackeyboard também permite que o utilizador defina macros, isto é, conjuntos de texto que estão associados às teclas de função. Imaginando que tem de escrever o seu endereço de email ou até o site da sua empresa várias vezes por dia, esta é uma funcionalidade muito bem-vinda.

Por fim há a destacar o facto de o teclado também ter um keylogger interno. Os keyloggers são programas que registam toda a atividade das teclas do periférico. Sim, isto significa que regista conversas e até passwords. Mas aqui até poderá ter mais um objetivo de defesa do que propriamente de ataque: já parou para pensar no que acontece ao seu computador quando se afasta dele durante muito tempo lá na empresa?

Nada. Possivelmente não acontece nada. Mas com o Hackeyboard podia tirar estas dúvidas.

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