No caso particular deste smartwatch a idade deve situar-se entre os 15 e os 25 anos. Não estamos a falar da idade do equipamento em si, mas dos consumidores para os quais se destina.
Parece claro que a Alcatel tenta chegar com o Go Watch até junto dos adolescentes e jovens adultos. São utilizadores que preferem dispositivos práticos e resistentes a gadgets topo de gama e cheios de ‘vidrinhos’.
O relógio tem um design de linhas grossas e bastante robustas. É totalmente construído em plástico, mas permite que os utilizadores troquem os braceletes.
Ao nível de funcionalidades garante o mínimo que se espera de um smartwatch: notificações instantâneas, monitorização de caminhadas ou corridas e tem ainda um leitor de batimentos cardíacos para que o utilizador possa manter um registo deste elemento da sua saúde.
Se por um lado o software é bom por ser agnóstico, querendo isto dizer que funciona com Android e iOS, por outro lado o facto de ter um sistema operativo proprietário limita-o. As aplicações que vêm de origem são as que estão disponíveis. O facto de o relógio não ter Wi-Fi para poder receber notificações mesmo estando longo do telemóvel também um ponto negativo.
No geral parece-nos que o Go Watch é um bom relógio de entrada de gama. A Alcatel podia ter sido mais agressiva no preço já que não há ali nenhum elemento que justifique o valor de 110 euros: se tivesse optado pelos ’99 euros’ estaria com um posicionamento mais direcionado e, na nossa opinião, mais correto.
Mas acima de tudo o equipamento cumpriu bem nas suas principais funcionalidades e por isso é um smartwatch que deve considerar caso esteja a pensar em investir nesta categoria de produtos.