Estamos de volta para mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos. Neste espaço, parte da equipa do Future Behind partilha convosco o que andamos a jogar, mas acima de tudo, o que acreditamos que não devem perder.
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Paulo Tavares
O contar de estórias foi sempre o que me fascinou no estilo RPG. Mais do que os visuais e as batalhas intensas com todas as suas poções, ataques poderosos e música magistral, sempre gostei de assistir ao desenrolar das peripécias de heróis e heroínas e de ler os diálogos como quem folheia um qualquer romance.
Neste espetro cabe na perfeição toda a saga Dragon Quest, mas aquele que guardo com especial carinho nas minhas memórias é Dragon Quest V: Hand of the Heavenly Bride. Esta franquia tem alguns dos melhores desenvolvimentos de narrativa do mundo dos videojogos, mas este episódio fá-lo de forma magistral, porque tem o poder de fazer rir de forma desbragada para logo depois fazer soluçar de tristeza o mais incauto dos jogadores.
Acompanhamos o herói em boa parte do seu trajeto de vida, passando pelas aventuras insconscientes da sua meninice, para depois vivenciarmos a sua independência de idade adulta, com uma série de traumas associados que formaram o seu caráter e finalmente na formação de família e de todas as repsonsabilidade que isso acarreta, contrastando com aquela vida de aventura que levava.
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Tudo isso nos é descrito com tamanho pormenor, cheio de humor e seriedade quando se exige. A perda pessoal de entes queridos, a própria perda de liberdade, mas nunca desistindo dos seus objetivos são várias das tribulações que caracterizam esta obra que entretém sem grande dificuldade uma boas dezenas de horas.
Dragon Quest V: Hand of the Heavenly Bride é claramente uma obra a (re)visitar.
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André Santos
O jogo que vos trago esta semana é um dos dois que ando a jogar para duas análises que já deviam estar publicadas… mas a vida acontece. O primeiro dos jogos é Humankind, um título de estratégia pura onde qualquer passo dado pode mudar a forma como o jogo avança e como a vossa civilização evolui.
O segundo chega-nos pela mente de Luís Antonio, um português que vive do outro lado do Atlântico, e que nos trouxe Twelve Minutes. Um point-and-click misturado com puzzle game e uma narrativa digna de qualquer mistério / crime. Vozes de luxo e uma história, que depois de olhar para o lado no que toca aos controlos menos bons na versão de consola, consegue cativar grande parte dos jogadores.
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Loop a loop, uns com mais e outros com menos tempo, somos levados a tentar perceber o que se passa, o porquê de estarmos ali presos e o porquê de alguém estar a invadir um lugar que consideramos seguro, a nossa casa. Se são fãs de mistérios, de crime, de point-and-click ou até de puzzles este jogo deverá ser jogado… vale muito a pena.
A análise já devia estar pronta, e devo estar quase ao ponto de escrever, mas algo me diz que é daqueles jogos que precisa de ser jogado até ao último loop, ou até quebrar o loop, para conseguir ser justo na análise que tenho em mente. O melhor destes dois jogos? Estão disponíveis no Xbox Game Pass: Humankind no PC e Twelve Minutes no PC e Xbox.