Sugestões da semana – Videojogos #49

Mais uma semana de sugestões dedicadas ao mundo dos videojogos, mais uma semana em que falamos de serviços, jogos como serviço e música. Viajamos ainda ao tempo do Game Boy e o Armando fala-nos dos jogos que gostava de ver no novo PlayStation Plus.

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O ano de 2022 estará carregado de bons videojogos, isso sem dúvida alguma. Mas contem-nos, de todos os jogos que vão aparecer em 2022 qual é o que mais querem jogar?

Paulo Tavares

Com a análise de Triangle Strategy a consumir-me bastante do meu reduzido tempo livre, pouco mais tenho jogado. O trabalho tem exigido as constantes viagens de escola em escola e isso tem-me dado a oportunidade de recordar as minhas bandas sonoras originais de jogos, aquelas que despoletam imediatamente memórias de momentos fraturantes num jogo ou simplesmente pela sua incrível beleza.

Falo primeiramente da música de God of War, o premiado jogo de 2018. A composição de Bear McCreary envolve um coro islandês e instrumentos nórdicos, com um lado frio e sombrio mas de inegável graciosidade. Ótima para acompanhar em dias de chuva em que os gaiatos parecem estar possuídos e saímos da sala com vontade de gritar.

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A banda sonora de Journey também está sempre presente. Pelo que o jogo representa e pelo que me fez pensar. Mas a música terá sempre um lugar especial no meu coração, pelas recordações de tempos menos felizes e o conforto que me trouxe. E ainda traz.

Para terminar, não podia deixar de referir toda a música da saga Final Fantasy, que me acompanhou desde tenra idade. O mestre Nobuo Uematsu inovou na importânica de que o aspeto sonoro pode dar a um jogo, mudando toda a sua perspetiva. Ainda não consegui assistir a um concerto sinfónico da saga. Esperemos que esteja para breve!

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Francisco Schai

É sempre um desafio precisar memórias infantis contidas no hipocampo do cérebro. Entre Super Mario Land e Kirby´s Dream Land, bem como um conjunto de títulos obscuros cujos nomes permanecem um mistério, apenas sei, com modesta convicção, que a primeira aventura de Kirby fora uma das primeiras experiências que tive com videojogos.  Kirby ainda tinha a tonalidade branca e o seu jogo, bem como Super Mario Land e Tetris e posteriormente Pokémon, tornaram o Game Boy  mais “propriedade” minha do que propriamente do seu dono, o pai que deixou de poder jogar durante as longas viagens de avião.

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Guardo desde então o cartucho do jogo de forma orgulhosa e este ano a franquia olhou para o futuro através de Kirby and The Forgotten Land.  Feita a análise aqui para o Future Behind, fiz aquilo que sempre faço quando um jogo me diverte verdadeiramente: iniciei uma nova campanha, de olho focado em todo o conteúdo secundário e em velocidade de cruzeiro, de forma a apreciar todo o trabalho que os programadores e artistas colocaram no mundo de jogo. Tenho perseguido os melhores tempos nos desafios focados nas habilidades e arrancado cabelos no último panteão de bosses no coliseu. Aprecio os belos efeitos da água límpida que dão um aspecto de destino paradisíaco.

Sempre que ligo a Nintendo Switch e seleciono Kirby and the Forgotten Land, sei que a diversão e o relaxamento está garantido. Kirby, na aventura principal, é o equivalente às bolas anti-stress.  

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André Santos

Nem vos passa o que é que ando a jogar. Parei com Gran Turismo 7 durante os últimos tempos porque caí no erro de me juntar ao Armando numa partida de Fortnite e descobri que tinha V-Bucks suficientes para comprar o Battle Pass do jogo da Epic… e comprei.

Agora sempre que ligo a PlayStation 5 quero jogar Fornite, para completar o Battle Pass. Tenho jogado mais ao modo sem construção já que sou um zero à esquerda e, na verdade, a única construção que domino é a arte da rampa.

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O modo sem construção foi, para mim, uma lufada de ar fresco no battle royale da Epic. Fez-me voltar a ter interesse num jogo que há muito não pegava e, como eu, existirão outros quantos jogadores. Algo que começou como temporário, ficou até ver de forma permanente, e transformou-se num bom caso de sucesso. Tudo isto ao retirar uma das principais características do shooter.

O que não gostei neste novo Fortnite, quando comparado com as últimas vezes que tive acesso ao Batle Pass, foi a forma de conseguir desbloquear as suas recompensas: ganhamos estrelas e com isso podemos ir desbloqueando recompensa a recompensa, poderá fazer mais sentido, mas acabou por me retirar aquele sentido de progressão.

Agora vou tomar o pequeno almoço, para mais logo voltar aos tiros com o Armando.

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Armando Sousa

A Sony anunciou a semana passada que em junho, o seu serviço de subscrição PlayStation Plus irá sofrer alterações, irá passar a ter três opções de escolha. O normal que temos agora, com jogos grátis. O extra que irá contar com oferta de jogos do catálogo PS4 e PS5 e o premium, que trará jogos PS1, PS2, PS3 e PSP aos que se juntam os da opção extra.

O catálogo da PlayStation é fortíssimo e marcou gerações de consolas com os seus exclusivos, muitos deles considerados clássicos para os amantes de videojogos.

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E hoje quero falar de alguns desses jogos, o que poderemos esperar deste serviço? Quais os jogos que serão escolhidos? Todos nós já jogamos os Crash Bandicoot, Spyro, Final Fantasy e Metal Gears desta vida, mas quais são os jogos mais obscuros ou que relembramos com nostalgia e que nem sempre têm o reconhecimento que merecem?

Começo com Croc: Legend of the Gobbos, um dos primeiros jogos de plataformas 3D que joguei e dos primeiros a usar o novíssimo comando analógico da PS1.

Com as suas cores garridas e personagens cativantes, Croc era um jogo com bastantes colecionáveis e muito para jogar. Teve uma sequela em 1999, Croc 2 que contava com mais desafios para o nosso crocodilo adorável.

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Ainda na PS1 havia Tobal 2, um jogo de luta da Squaresoft (que só fazia grandes jogos) e a sua qualidade técnica era impressionante na primeira consola da Sony.

Com muita variedade de personagens e estilos de luta, o impacto visual era a primeira coisa que sentíamos. Depois vinha o tentar controlar todos os movimentos dos lutadores. Em Tobal, já nos podíamos mexer num espaço 3D na arena, o que aumentava a estratégia no combate. Adorava que Tobal voltasse, seja num novo jogo ou nesta coleção PS Plus.

Black para PS2 era um jogaço.

Criado pela Criterion e lançado pela EA, impressionava pela ação sem parar e explosões brutais. Foi um jogo que me lembro de ser dos primeiros fps que joguei e com este Black, fiquei fã do género. Foi algo diferente na altura e a Criterion apostou na espetacularidade do combate.

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Ainda na PS2 tenho de falar em ICO. O primeiro jogo do universo criado por Fumito Ueda, que depois conta com Shadow of the Colossus e The Last Guardian.

Um dos meus jogos preferidos de sempre, aliás, os jogos de Ueda são, na minha opinião, dos melhores que já joguei, ICO conta a história de um rapaz que liberta uma jovem e que a tenta ajudar a escapar de perigos e do castelo onde se encontram. É uma viagem extremamente sentimental que nos leva a explorar esse mesmo castelo cheio de puzzles ambientais que temos de resolver para dar passagem a esta jovem tão misteriosa.

Até aos dias de hoje continua a ser o menos falado dos jogos de Fumito Ueda, mas foi onde tudo começou.

E vocês? Que jogos gostariam de ter na PS Plus Premium?

André Oliveira Santos: Licenciado em comunicação, a trabalhar em fotografia. Sempre tive um gosto especial e uma grande paixão por gadgets, videojogos e novas tecnologias no geral.
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