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Sugestões da semana – Videojogos #48

As sugestões da semana vão mudar um pouco: passam a ser publicadas apenas duas vezes por mês e vão ter de tudo um pouco, desde videojogos recentes as criações mais antigas. Por vezes hardware, até uma série ou uma banda sonora ligada ao mundo dos videojogos. Será, daqui para a frente, uma forma de partilhar aquilo que nos inspira a escrever todos os dias para vocês.

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O ano de 2022 estará carregado de bons videojogos, isso sem dúvida alguma. Mas contem-nos, de todos os jogos que vão aparecer em 2022 qual é o que mais querem jogar?

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Paulo Tavares

Tenho um amor imesurável pelo punk. Por tudo o que representa e essencialmente por aquilo que me faz sentir enquanto o ouço. A liberdade extrema de criação musical e a mensagem política muitas vezes transmitida de forma direta como se de socos na cara dos visados se tratassem é algo que me apaixonou desde tenra idade.

E como muitas das coisas que fui conhecendo e ficaram comigo, o punk nasceu em mim através dos videojogos, como não poderia deixar de ser.

No longínquo ano de dois mil e troca o passo, reinava ainda por minha casa a velhinha Playstation original com o correspondente MagicDisk, que me permitia correr os jogos que a minha carteira me impedia devido à falta de conteúdo monetário.

Tony Hawk Pro Skater apareceu como uma sugestão de um amigo, tão embrenhado naquela cultura dos skates e de uma MTV circa início de novo milénio como eu, numa altura em que a televisão ditava modas e tendências. Os mais conhecidos skaters estavam no jogo: nomes como Bob Burnquist, Bucky Lasek e Tony Hawk eram mais do que motivos suficientes para dar uma vista de olhos à obra da desconhecida Neversoft.

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A liberdade de manobras e combinações de movimentos que este jogo permitia fez com que o verão de 2002 fosse passado em volta da velhinha PS1, tentando fazer mais combinações para aumentar a pontuação, um modo carreira onde evoluímos a nossa própria personagem e os sempre desafiantes modos onde tínhamos de coletar vários objetos colocados em sítios que pareciam ser impossíveis de alcançar apenas com uma tábua de madeira e umas rodinhas por baixo… Incrível.

E claro, a música. Com apenas dez faixas, fiquei completamente agarrado ao estilo e à crueza do seu som. Bandas como Suicidal Tendencies e Dead Kennedys presentes no jogo levaram-me a desbravar o mundo punk, as suas motivações, a descobrir subgéneros… Que viagem.

Já tive oportunidade de jogar a versão Switch lançada o ano passado e deu para voltar vinte anos atrás, com gadelha farta, calças rasgadas e completamente falido de dinheiro, mas cheio de vontade de mudar o mundo. Apenas a parte do falido se mantém.

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Francisco Schai

A aventura de um primata engravatado. Não estou a falar daquele chefe com que teremos que interagir pelo menos uma vez na vida. Refiro-me a Donkey Kong, o gorila que começou a sua carreira no mundo virtual como atirador profissional de barris, numa altura em que Mario era simplesmente conhecido como Jumpman. Mais um exemplo da bizarria que envolveu os anos 80…

Donkey Kong Country: Tropical Freeze, a última iteração lançada na Wii U e que em 2018 recebeu um port na Nintendo Switch, tem sido o jogo perfeito para aproveitar nas pausas de trabalho, embora tipicamente tenha preferência pela TV. O trabalho da Retro conglomera excelência em todos os parâmetros. O design dos níveis, o trabalho artístico nos cenários, a precisão dos controlos e a música animada são do melhor se faz no género. Mesmo não sendo desenvolvido pela Nintendo, toda a sua magia e encanto evidencia-se de modo constante.

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A dificuldade é incremental e a partir da quarta ilha começa realmente a testar a nossa perícia, sem qualquer margem para macacadas além dos reflexos símios. Podemos sempre contar com a assistência de Cranky, Dixie ou Diddy Kong para mais saúde e saltos mais complexos. Há praticamente oito anos que não recebemos um novo jogo de Donkey Kong e se existir um pingo de veracidade nos rumores que germinam um novo título em produção, ficarei em completo alvoroço.

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André Santos

Após ter acabado o LEGO do McLaren F1 2022, voltei para outras corridas. Como não podia deixar de ser estou de volta aos circuitos de Gran Turismo 7. No entanto, a minha sugestão hoje não vai para o simulador da Polyphony Digital, vai mesmo para o acessório que me fez apreciar ainda mais este, e outros jogos de corridas.

Falo do Fanatec GT DD Pro, mas podia falar de qualquer outro volante da marca que trouxe o Direct Drive até ao mundo das consolas. E sim, também sei que já escrevi a minha análise, mas é preciso dizer mais, porque agora tenho ainda mais horas de jogo, mais quilómetros percorridos. Nos jogos que simulam a arte do rally as curvas são mais intuitivas de dar e até o F1 2021 ficou, novamente, divertido de jogar.

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O volante continua a mostrar-se um verdadeiro aliado, e agora que estou habituado os meus tempos nos diversos jogos estão a melhorar, coisa que infelizmente nunca aconteceu com o Logitech G29, não é que seja um mau volante, porque não o é, mas, em simultâneo, pareceu sempre faltar algo para me conseguir habituar a conduzir ao mesmo.

O plano para esta semana é instalar um simulador no PC, qualquer um, e voltar a ligar o Fanatec ao desktop. O que é que sugerem?

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Armando Sousa

Estas semanas têm sido dedicadas a Elden Ring e eu não podia estar mais satisfeito com o jogo. Muita adrenalina e muitas mortes depois, continuo a calcorrear The Lands Between para ser o Elden Lord.

Elden Ring é em muitos aspetos o jogo perfeito para os iniciantes dos jogos da FromSoftware já que nos dá muita liberdade de escolha no que fazer inicialmente e ir construindo a nossa build como queremos. Sozinhos, com amigos e até com estranhos, não tenham vergonha de pedir ajuda quando estão presos numa parte. Também faz parte do jogo e também podemos ajudar outros, aprendendo no processo. Aprendemos táticas, os locais dos inimigos e itens. Não se vão arrepender de tentar.

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Hoje sugiro também as promoções da PlayStation Store, existem nada mais nada menos que cinco promoções em vigor. Mega Março, poupanças até 74%, PlayStation Indies, em que poupas até 75%, Oferta de fim de semana em que destaco o Rainbow Six Extration, Doom Eternal e jogos da Ubisoft, jogos por menos de 20€ e a promoção da semana que é o Aliens Fireteam Elite por 19.99€, um bom preço para este jogo. O Future Behind destacou todas estas promos e podem consultar o site ou a PlayStation Store diretamente.

Não faltam opções para todos os gostos.

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