Sugestões da semana – Videojogos #43

O mês de janeiro está a chegar ao fim, e com fevereiro à porta são também muitos os jogos que vão chegar. Mas antes de nos lançarmos à aventura num mês cheio de videojogos temos que vos deixar as nossas sugestões da semana: basicamente para ficarem a saber o que é que a equipa do Future Behind andou a jogar na semana que agora passou.

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O ano de 2022 estará carregado de bons videojogos, isso sem dúvida alguma. Mas contem-nos, de todos os jogos que vão aparecer em 2022 qual é o que mais querem jogar?

Francisco Schai

Spider-Man, quiçá o super-herói que mais popularidade conglomera, tem apresentado um nível de qualidade que é transversal a vários meios de entretenimento e os videojogos não são exceção. Assisti a No Way Home uma única vez e foi o suficiente para se alistar como um dos meus filmes favoritos dentro do género. O bichinho (neste caso aranhinha) levou-me então a Spider-Man: Miles Morales, um jogo que, inicialmente, não me suscitou muito interesse, talvez por não ser a grande sequência do excelente Marvel Spider-Man, essa sim prevista para 2023.

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A Insomniac Games não se limitou a fazer copy and paste do original. Miles Morales é uma personagem que se expressa de forma distinta, tanto no combate como na movimentação acrobática. O seu estilo parece mais visceral, acentuado pelos poderes de bioeletricidade. Os seus movimentos de luta quase seguem uma coreografia de dança. A minha percepção de que este jogo seria mais do mesmo não levou muito tempo a desfazer-se.

Marvel´s Spider-Man 2 ainda mal se vê no horizonte. Até lá, Miles Morales é um excelente candidato às vossas horas vagas.

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André Santos

A semana que passou foi, quase na sua totalidade, dedicada a Uncharted: Legacy of Thieves Collection na PlayStation 5. Voltar aos dois últimos jogos de Uncharted foi voltar aos tempos em que comprei a PlayStation 4 edição especial de Uncharted 4 (que depois vendi para comprar a PS4 Pro). Reviver as aventuras de Nathan Drake e, mais tarde, de Chloe Frazer foi tão bom quanto como as viver pela primeira vez… com a única diferença que em algumas situações lembrava-me perfeitamente o que tinha que fazer para as ultrapassar.

Embora tenha ficado pouco feliz com o modo de fotografia, ou até com o facto do modo “qualidade” apresentar os seus 4K a 30fps, a verdade é que metendo o jogo a 60fps com resolução ajustável a experiência de jogo é bastante fluida e não existiram quaisquer quebras.

Mais uma vez as horas com os jogos criados pela Naughty Dog foram horas bem gastas, agora espero, tal como esperava antes de começar a jogar esta Uncharted: Legacy of Thieves Collection que o estúdio volte a olhar para Uncharted 4 e lhe dê o mesmo tratamento que deu a Lost Legacy. A diferença é substancial e adorava ver Nathan Drake da mesma forma como foi possível ver Chloe Frazer no último título da saga.

Não me vou alargar mais já que podem ler a análise aqui, mas digo-vos isto: se têm uma PlayStation 5 e nunca jogaram nenhum destes Uncharted estão à espera de quê? Se até já têm um dos jogos, mas querem repetir, força… não se vão arrepender.

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Armando Sousa

Nas últimas semanas, e não é novidade para quem lê esta rubrica, que tenho jogado Fortnite assiduamente. Este último chapter tem-me mantido interessado no jogo, até pelos momentos passados com o meu sobrinho e recentemente com um amigo que eu nem sabia que jogava este mega sucesso da Epic. As atualizações têm sido feitas aos poucos, foi incluída uma nova arma e alterações ao mapa, sem reduzir o que tem mantido vivo o jogo. A competitividade.

Eu não sou nada competitivo em jogos multijogador, mas sinto que o jogo está mais justo e a vertente de cross play é muito apelativa. O meu sobrinho joga na Switch, e o meu amigo no PC enquanto eu estou na PS5. Ter isto tudo e com voice chat incluído, é excelente para quem quer partilhar uns joguinhos antes de jantar. E prometo parar de falar de Fortnite!

Uma sugestão que vos deixo é Labyrinth Legend, análise que podem ler aqui no Future Behind. Um action rpg lançado pela NIS America que é um mimo para os amantes de dungeon crawlers. Focado na exploração de pequenos mapas e no loot que podemos receber, é um jogo simples de estética old school e com muito para vos entreter. Sai a um preço reduzido e esperem pelo lançamento da análise para saberem mais do que eu achei.

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Falei também há umas semanas de Battlefield 2042, uma série que gosto bastante pelos seus combates com muitos jogadores e veículos que é um completo cenário de guerra. Pois, o jogo continua num estado lastimável. Esta semana até saiu o rumor que estavam a pensar em tornar o jogo free to play, mas como iriam compensar os jogadores que deixaram dezenas de euros nas lojas por este produto?

Critico a Dice pelo tempo tomado a produzir Battlefield 2042. Um jogo sem campanha com poucos mapas e depois o que é lançado é isto… este produto inacabado e mal testado que tem afastado os jogadores para Call of Duty e Halo, já que estão bem melhores. Será que toda a experiência que a Dice tem neste mercado não é suficiente para continuarem a lançar jogos assim?

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