Paulo Tavares
Com mais tempo livre, voltei a começar um dos meus jogos preferidos de sempre: Grandia II. Após o ter jogado primeiramente na velhinha Playstation 2, apesar de ser um original Dreamcast, agarrei agora a versão da portátil Nintendo Switch e estou maravilhado.
Apesar de possuir uma estória forte e cheia de diálogos que ainda hoje me fazem pensar, é um jogo que se aprecia como um bom vinho velho: com tempo para se mostrar no seu melhor, é preciso algum vagar para deixar que ela se desenrole.
Também o sistema de batalha é um dos mais coerentes e interessantes que conheço, tornando cada um desses encontros único, com diversidade de ataques e personagens que nos deixa em sobressalto constante. Podemos cancelar os ataques dos inimigos e havia movimento das nossas personagens, apesar de limitado. Isto apresentava uma evolução considerável em relação à fórmula standardizada que os RPG’s da altura apresentavam.
A aventura do herói Ryudo e da alada Elena tem ainda um lugar especial no meu coração, bem como Valmar, o boss final num confronto final épico.
Francisco Schai
Numa altura em que meio mundo aguarda ansiosamente por God of War: Ragnarok, decidi revisitar a segunda iteração da saga grega. God of War II encerrou o ciclo da Playstation 2 com chave de ouro, tirando partido da mais ínfima réstia de poder que a consola detinha. Cumprindo a tradição de arrebatar o jogador por completo logo nos momentos iniciais, a luta com o colosso de Rhodes permanece, a meu ver, como uns dos pontos altos, não apenas da franquia, mas dos jogos de ação no geral. A sua omnipresença ao longo do nível e toda a produção, mesmo tendo em conta as limitações técnicas da época, contribuem para uma excelente introdução.
God of War II não exige um nível de perícia tão acentuado, pelo menos na dificuldade média. É uma experiência que dificilmente se torna frustrante devido à acessibilidade do seu sistema de combate, podendo ser um aspecto positivo para uns e nem tanto para outros. Com maior variedade de bosses e inimigos e um mergulho mais profundo pela mitologia grega, God of War II trouxe-me, mais uma vez, horas muito bem passadas.
Dei também uma vista de olhos ao making of do jogo, uma prática que infelizmente não é tão habitual nos dias que correm. Sempre me fascinou o vislumbre sobre o processo de construção destas obras que todos nós adoramos e é também uma boa forma de termos um pouco de noção do trabalho extremamente árduo que os produtores levam a cabo, bem como a sua imensurável paixão.
Armando Sousa
Sai um update para Battlefield!!
Battlefield 2042 foi atualizado a meio da semana e para além de alterações nas playlists no modo Portal, trouxe também o balanceamento prometido em armas e veículos, bem como correção de alguns bugs.
A minha sugestão pode ser um pouco estranha porque já falei dela, mas estes jogos nunca saem a preceito e demoram sempre a ser corrigidos e muito pelo feedback da comunidade.
Está longe de estar perfeito e “acabado”, mas o jogo é divertido pelo menos para mim o está a ser. Ainda tenho de entrar mais no modo Hazard Zone, que estamos numa equipa de 4 membros e precisamos de localizar e resgatar data drives no campo enquanto batalhamos equipas opostas com o mesmo objetivo. Temos só uma vida e temos de concluir esta tarefa antes que uma tempestade varra toda a área.
Outra sugestão que vos trago são os podcasts relacionados com videojogos que ouço religiosamente. Ou quando há tempo…
Sacred Symbols do Colin Moriarty, Game Scoop e NVC do IGN US, What’s Good Games da Andrea Rene e Brittney Brombacher e alguns dos Kinda Funny, são a minha companhia a nível de videojogos e valorizo bastante a opinião de todos em alguns géneros de videojogos bem como o entendimento da indústria.
Até para a semana