Estamos de volta para mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos. Neste espaço, parte da equipa do Future Behind partilha convosco o que andamos a jogar, mas acima de tudo, o que acreditamos que não devem perder.
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Francisco Schai
Metroid Dread veio saciar a fome por uma série que não tem sido propriamente prolífera em tempos recentes. Esta semana não vos trago o novo capítulo da lendária “co-fundadora” do termo metroidvenia, uma vez que o jogo ainda se encontra em lista de espera no backlog.
Os holofotes centram-se antes em F.I.S.T., uma produção chinesa que se enquadra no mesmo género. F.I.S.T., sigla referente a Forged in Shadow Torch, aposta num cenário dieselpunk, onde maquinaria, vapor e uma multidão de personagens antropomórficas se fundem numa cidade rica em detalhe e marcada por uma atmosfera tenebrosa. Encarnamos Rayton, um coelho dono de uma voz digna de narrador de trailers cinematográficos e que possui um enorme punho metálico apetrechado às costas. F.I.S.T. destaca-se por apostar mais no combate que os seus contemporâneos, havendo uma lista bem generosa de combos e armas a obter e dominar.
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O roedor implacável é também uma personagem ágil, ao permitir-nos subir um enorme muro apenas através de uma sequência quase insana de saltos. É de salientar a qualidade da movimentação, bem como o impacto que os golpes causam.
F.I.S.T. tem passado relativamente despercebido e creio que é uma opção sólida para os amantes do género, embora existam algumas arestas por limar em alguns níveis menos conseguidos.
Paulo Tavares
Depois de descobrir que tinha um problema de saúde que só poderia ser atenuado com uma operação que os médicos não me querem deixar realizar, desisti por uns tempos da atividade física. O ser pai e um trabalho que me consome bastante horas deixou-me à beira dos três dígitos de peso, algo que me assustou a certo momento. Neste momento tenho pessoas que dependem daquilo que eu lhes possa providenciar e é um plano onde não posso mesmo falhar, falecendo. Não dava jeito.
Solução? Comer menos. OK. Outra solução? Voltar a fazer exercício, mas sem correrias e esforços demasiado intensos que as minhas costas não suportariam e que me voltariam de certeza a atirar para uma cama, imóvel, com uma Nintendo Switch nas patinhas. Acreditem, é bem pior do que parece.
Entra em cena o empoeirado Ring Fit Adventure, que me tinha entretido durante a febre da Operação Verão 2020 – Fit Edition. Mas como praticamente não houve verão, acabou por ficar esquecido, bem como o plano do Paulo se tornar no novo Mr. Olympia.
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Voltei a utilizá-lo de forma mais consistente, adaptando alguns dos exercícios mais exigentes às minhas limitações, e em abono da verdade, estou a divertir-me bastante enquanto sofro. Jogo apenas no modo história, que apesar de não ter um enredo que apaixone e que se torna algo repetitivo, continua a ser a única hipótese de fazer exercício ao mesmo tempo que algo é contado. Fazer exercício só porque sim não me motiva.
Tenho como objetivo terminar este modo história de Ring Fit Adventure até ao fim deste ano e partilharei convosco essa imagem desse fim que se espera que seja um novo começo para mim.
André Santos
Só há uma sugestão a fazer esta semana. E, caso não tenham PC, podem parar de ler. Chegou no dia 28 e no dia de lançamento já eu levava mais de 30 horas de jogo, feitas durante a análise. Falo de Age of Empires IV, o novo RTS dos estúdios da Microsoft é o que sempre quis: um verdadeiro sucessor de AoE II… finalmente.
Embora o foco, daqui para a frente seja o online, uma das maiores forças de Age of Empires IV é mesmo a campanha, a forma como o jogo nos consegue envolver nos momentos históricos que nos apresenta é algo que nunca antes tinha sido feito no AoE ou até noutro qualquer RTS que me tenha passado pelas mãos.
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Para além desta beleza de modo campanha, podemos ter a certeza que não vamos encontrar problemas de jogabilidade já que tanto as mecânicas como as animações estão muito bem polidas. Caso tenham lido até aqui, mas o vosso PC não é a máquina mais potente não se preocupem, AoE IV está muito bem otimizado e o estúdio fez um excelente trabalho para conseguir colocar o jogo a correr mesmo em PCs mais modestos.
Por isso é esta a minha sugestão: caso tenham PC e gostem de história, RTSs ou até de ambos, joguem Age of Empires IV… vale tanto a pena. Certamente qualquer hora por lá passada será uma hora de diversão. Ah sim, e Age of Empires IV está disponível no Xbox Game Pass.