Sugestões da semana – Videojogos #32


Estamos de volta para mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos. Neste espaço, parte da equipa do Future Behind partilha convosco o que andamos a jogar, mas acima de tudo, o que acreditamos que não devem perder.

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Armando Sousa

A minha sugestão para esta semana é de um indie me cativou pela sua simplicidade e ingenuidade.

Videojogos de golfe, juntamente com jogos de basebol daqueles nada realistas, costumo apenas jogar no telemóvel para passar o tempo, porque conseguimos tirar algum divertimento rápido. Geralmente estes tipos de jogo são muito lineares e sem história para contar, mas é nisso que Golf Club Wasteland altera a nossa maneira de ver estes videojogos.

A maneira que conta toda uma narrativa e o nosso personagem nunca diz uma palavra é excelente e inventivo. Somos um astronauta que está em Marte e a jogar golfe. Há toda uma história por trás disto tudo e lentamente é-nos contada por audio logs e uma rádio que vai dando noticias, talk shows e música enquanto jogamos um buraco.

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Para quem gosta deste tipo de videojogos, é sem dúvida uma opção muito interessante, e podem contar com análise em breve.

Mais sugestões só mesmo as promoções nas várias lojas digitais e todos os serviços que temos ao nosso dispor, sendo que há preços e assinaturas para todos os gostos. Se formos comparar ao que tínhamos há dez ou quinze anos, nunca foi tão fácil ter videojogos à nossa disposição.

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Paulo Tavares

Na velhinha mas super importante Ninetendo 3DS, há um jogo que ganhou um carinho enorme cá por casa, apesar de ser um daqueles títulos de que muito se esperava e as expectativas dos que ansiavam não foram concretizadas. Seja o excesso de credulidade de que seria revolucionário, ou apenas algo que não chegou aos níveis a que se propunha, Fantasy Life ocupou-me muitas horas no ano de 2014.  

Este RPG medieval tinha tudo para se tornar num clássico do género: produzido pela icónica Level-5, Fantasy Life apresentava como atrativos essenciais os seus visuais esplendorosos e um sistema de profissões que prometia transformar o jogo numa experiência única para cada jogador, tendo a liberdade de escolher qualquer uma das vinte à disposição, mudando assim o seu jogo, a sua forma de abordar os mundos de beleza surpreendente para uma consola com um ecrã tão reduzido.

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A narrativa é bastante linear em Fantasy Life: um rei em busca de auxílio, uns meteoritos com poderes malignos que afetam os animais do reino e a eterna luta do bem contra o mal. Mas aquilo que se destaca neste título são claramente as opções de customização: desde a nossa personagem até à definição das profissões que vão trazer missões diferenciadas e tornam a vida do jogador o mais pessoal possível, tendo em conta que falamos de um jogo com quase uma década.

Este acabou por ser o maior erro de Fantasy Life, como tantas outras vezes acontece: promete-se muito e depois aquilo que se obtém não é aquilo que se espera. Ainda assim, é um RPG divertido e muito competente, que com os seus visuais made in Level-5 têm ainda hoje um atrativo que pode agradar aos amantes do género.

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André Santos

Hoje não sei o que sugerir. Não é a primeira vez que acontece, mas geralmente acontece porque não joguei por falta de tempo ou vontade (sim também acontece). No entanto, desta vez, não consigo sugerir nada porque simplesmente não me sinto confortável o suficiente para sugerir o que joguei esta semana para acabar uma análise em atraso.

Falo de 12 Minutes, o jogo, disponível para Xbox e PC, junta vários conceitos diferentes e conta com pedaços e formas de jogar que em muito me agradaram. Não o consigo sugerir porque após passar por 5 “finais” diferentes ainda não me sinto satisfeito, parece que o jogo ainda tem mais para dar, ao mesmo tempo que me diz que se entrar novamente a unica coisa que vou ter é mais um loop em que salto todas as conversas para chegar ao ponto onde posso tentar mudar as coisas.

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12 Minutes pode agradar a muitos jogadores, também me agradou a mim, mas falta-lhe qualquer coisa que feche a história que esta ali a ser vivida. Tem início, embora nunca tenha uma explicação óbvia para o loop em que estamos presos. Tem meio, vários meios até. Tem fim, vários finais, mas onde nenhum me deixou com uma noção de algo fechado, algo que acabou.

O jogo está disponível no Xbox Game Pass, por isso sim, caso tenho acesso ao serviço, instalem 12 Minutes e digam-me se concordam comigo.

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