Estamos de volta para mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos. Neste espaço, parte da equipa do Future Behind partilha convosco o que andamos a jogar, mas acima de tudo, o que acreditamos que não devem perder.
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Franscisto Schai
Um jogo que tenha como introdução um alienígena a desafiar os melhores pilotos da terra, de modo a evitarem a respetiva submissão planetária, não deve ser ignorado. Crash Team Racing, quiçá o maior rival de Mario Kart 64, provou em 1999 que um clone não deve ser necessariamente um termo pejorativo, sobretudo se bem executado.
Volvidos vinte anos e já fora das rédeas da Naughty Dog, é lançado um excelente remake, Crash Team Racing Nitro-Fueled. Tive um sentimento simultâneo de familiaridade e novidade com o jogo, uma vez que para além do clássico da Playstation original (título que me consumiu muitas horas durante a adolescência), o jogo reproduz grande parte do conteúdo de Crash Nitro Kart, um jogo que me passou ao lado.
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Não se tornarão verdadeiramente bons caso não aprendam a dominar manobras como o drift e o turbo. A sua combinação é crucial e o grau de desafio revela-se superior à média. A beenox excedeu-se no polimento que deu aos controlos, que reagem com precisão ao input do jogador A qualidade alia-se à oferta quase absurda de conteúdo, sendo as vastas opções de personalização uma das várias ‘modernices’ que este remake aplica. De modo a satisfazer-nos a dopamina, estamos sempre a receber novos fatos, autocolantes e afins após a conclusão das corridas.
Apenas um aviso: caso um verdadeiro alienígena nos proponha uma corrida pelo destino da humanidade, não me coloquem ao volante de um kart.
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Paulo Tavares
Para além de CreatorCrate, que terá análise por aqui em breve, foi altura de voltar a descobrir The New Zealand Story, o meu primeiro jogo de plataformas para a SNES.
Esta maravilha datada de 1988 retrata a aventura de um kiwi (o animal que serve de símbolo aos neozelandeses) em níveis cheios de picos que matam instantaneamente, balões para voar, setas para disparar e hordas de inimigos burros que nem portas do Pacífico Sul, ajudando Tiki, o nosso herói com asas que não o deixam voar a salvar os seus companheiros ao longo de muitos e desafiantes desafios.
Mas o facto do jogo se encontrar bastante datado prejudique bastante a experiência. É daqueles que só o poder da nostalgia consegue perdoar.
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Apesar do aspeto mega fofinho que me atraiu desde o início e a música que complementa este lado cute do jogo, não se deixem enganar: The New Zealand Story é desafiantee demonstra bem a força que a Taito tinha nestes anos no mundo dos videojogos, criando obras desde os anos sessenta, tendo a coragem de sair das salas de arcada e entrando em força nas casas dos japoneses e depois de todo o mundo.
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André Santos
Não foi há muito tempo que Hellblade: Senua’s Sacrifice teve o seu upgrade ou update para as consolas de nova geração onde se pode jogar no modo “Enriched” que oferece “RayTracing a custo da resolução e fluidez, sendo 4K dinâmicos a 30FPS na Xbox Series X e 1080p a 30FPS na Xbox Series S.” Esta atualização que trouxe o RayTracing até ao jogo da Ninja Theory coincidiu também com o meu primeiro contacto com o jogo… e que jogo.
Não só os visuais incríveis, mas a forma como o progredir da narrativa vai sendo auxiliado pelas vozes que vão ecoando de um lado e de outro da nossa cabeça (usem headphones para este jogo). Vou a meio da viagem de Senua, sem nunca ter consumido qualquer conteúdo sobre o jogo, e por isso mesmo sinto que ainda tenho muito para aprender, não só sobre a história que me esta a ser contada, mas sobre a personagem que estou a acompanhar.
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Tenho jogado Hellblade: Senua’s Sacrifice no tal modo “Enriched” que sacrifica a fluidez, mas acaba por me dar aquele aspeto visual que tão bem fica nas fotografias. Foi aqui que nasceu o meu gosto pela fotografia em videojogos, foi nesta viagem. Por isso, no fim deste pequeno texto que tem como único propósito recomendar a viagem de Senua deixo, em vez do tradicional trailer, quatro fotografias que consegui no jogo.
Hellblade: Senua’s Sacrifice está disponivel para PC, PlayStation, Xbox e até Nintendo Switch. Está também no Xbox Game Pass, por isso sim: caso tenham oportunidade joguem. Vale tanto a pena.