Estamos de volta para mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos, onde alguns membros da equipa do Future Behind sugerem alguns jogos que, de uma forma ou de outra, merecem ser jogados.
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Esta semana temos videojogos como Infamous e o nome do Lombax mais famoso da galáxia também é mencionado.
Paulo Tavares
Nas recomendações de hoje, seguem dois títulos que me deram imenso prazer desbravar, apesar das suas semelhanças evidentes e dos seus lançamentos quase simultâneos. Algo que ainda hoje em dia causa alguma celeuma entre os fãs de ambas as franquias. Falo de Prototype e inFAMOUS.
Ambos são videojogos do estilo sandbox e permitem a moldagem da personalidade do anti-herói que os preside, com as escolhas tomadas ao longo das missões fazerem dele um herói aos olhos do povo ou um criminoso sem lei. E a tudo isto aliam-se super poderes com uma alta capacidade de destruição, tudo aquilo que se pode desejar. A moral do jogador tem consequências na forma como as outras personagens a encaram, bem como a reação dos diferentes inimigos que se vão criando e até o fim dos videojogos será diferente, dependendo se nos portamos como um escuteiro certinho ou um crápula de primeira. A escolha está presente nos dois: em inFAMOUS, somos Cole McGrath, um rapaz simples que ganha poderes sobrenaturais num daqueles eventos que são comuns no mundo dos super-heróis e que tenta viver com as suas escolhas; em Prototype, assumimos o papel de Alex Mercer, um homem em busca da verdade numa mente amnésica.
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São ambos videojogos muito divertidos e com a capacidade de nos entreter durante várias horas e não serão certamente as suas semelhanças de enredo e poderes que nos vão impedir de usufruir dos mesmos. É ligar a PS3 e arrasar!
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Tiago Marafona
Depois do anúncio inesperado de Metroid Dread na Nintendo Direct reproduzida na E3 de 2021, deu-me uma enorme de jogar todos os Metroid 2D. A minha jornada começou obviamente pelo primeiro jogo da saga, contudo dei início com Metroid: Zero Mission – um remake lançado em 2004 para o Game Boy Advance.
Apesar dos anos que já leva e cima, Metroid: Zero Mission continua a ser um jogo de grande qualidade jogo, que hoje infelizmente está trancado ao Game Boy Advance e à Virtual Console da Nintendo Wii U. Se tal como eu estiverem com vontade de jogar todos os títulos – a minha recomendação vai claramente para se iniciarem com o remake. Jogar o título original de Metroid lançado em 1986, hoje seria um desperdício de tempo, para além de ser um desafio puro e duro.
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Terminado o Metroid: Zero Mission, recorri à Nintendo 3DS para dar continuidade à história e peguei no remake do segundo título – Metroid: Samus Returns. Estou neste momento com mais de 10 horas de jogo e mais de 20% de progresso concluído, e a minha opinião é bastante positiva. O trabalho feito pela MercurySteam – estúdio que se encontra também a desenvolver Metroid Dread –, é de grande qualidade. Visualmente Metroid: Samus Returns é um jogo muito bem projectado para tirar do poder da portátil e ainda tira bastante proveito do ecrã sensível ao toque, com a possibilidade de alterar entre armas, movimentar o mapa e fazer pequenas interações. Apesar disso, as físicas do 2D-3D não me dão sensação de estarem no ponto, pois por a sensibilidade dos saltos e dos disparos na diagonal, demoram a ser totalmente dominados. E para atormentar ainda mais a jornada, os inimigos não dão tréguas, provocando grandes danos em caso de falha.
Estas são as minhas recomendações para esta semana. Caso pretendam, tal como eu, jogar todos os videojogos até à chegada do quinto jogo – Metroid Dread –, podem seguir a seguinte sequência: Metroid: Zero Mission (Game Boy Advance, Wii U), Metroid: Samus Returns (Nintendo 3DS), Super Metroid (Super Nintendo, Wii, Wii U, 3DS e Nintendo Switch) e por último, Metroid Fusion (Game Boy Advance, 3DS e Wii U).
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Francisco Schai
Após um jejum de videojogos demasiado longo durante as últimas semanas, o meu regresso aos mundos virtuais não podia ser mais divertido, com o recente lançamento de Ratchet and Clank: Rift Apart. O fantástico e improvável duo está de volta e trazem consigo uma das melhores amostras daquilo que as novas consolas conseguem fazer. Não foram raras as vezes que fiquei estupefacto pelo esplendor visual, pela densidade de vida que enche cada planeta, ao apresentar uma grande variedade de flora, fauna e tecnologia. A conjugação das cores e a atenção ao detalhe, seja a fabulosa pelugem dos lombaxes ou o brilho exibido pelas superfícies metálicas, fazem-me crer que a Insomniac Games substituiu os seus programadores por autênticos feiticeiros.
Mas as proezas gráficas são apenas parte da equação e a par de Astro Bot: Playroom, o DualSense faz jus ao seu nome e sente-se como o complemento perfeito ao arsenal exótico que vem definindo a série desde os clássicos da PlayStation 2. Cada vez que as funcionalidades do comando são utilizadas, a satisfação nunca se atenua, nunca se sente como um gimmick. É sem dúvida uma das principais razões que me fazem voltar ao jogo, sem margem para nenhum outro título e mesmo tendo obtido a platina.
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Ratchet and Clank: Rift Apart implementou a verticalidade que a Insomniac foi aperfeiçoando em Sunset Overdrive e Spider-man, bem como os valores de produção e set-pieces dos últimos videojogos do homem das teias. Desde A Crack in Time que a série não exibia esta forma e ambição. Agora resta-nos esperar, talvez apenas num universo paralelo, que Jak and Daxter e Sly Cooper recebam o mesmo tratamento. Sonhar não custa.