Mais uma semana de sugestões no mundo dos videojogos, uma semana bem forte por sinal. Conta com o lançamento de Monster Hunter Rise e ainda de Story of Seasons: Pioneers of Olive Town. O primeiro terá análise, *em breve*, no Future Behind e o segundo já se encontra com o texto de análise disponível e até uma forma de ganharem uma cópia do jogo da Marvelous Europe.
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Mas e vocês, caros leitores, o que é que têm andado a jogar? O que é que nos sugerem?
Tiago Marafona
Numa semana em que a Capcom esteve em grande com o lançamento de Monster Hunter Rise para a Nintendo Switch, a minha sugestão vai para um título da companhia passado também no período feudal do Japão, de grande qualidade, que infelizmente vai caindo no esquecimento da indústria, apesar de recentemente ter recebido roupagem em alta definição, podendo ser jogado na PlayStation 4, Xbox One, Nintendo Switch e Steam. Estão curiosos? A minha sugestão esta semana vai para jogarem Okami HD.
Okami HD que teve um relançamento com visuais em alta definição em 2018, saiu originalmente em 2006, na já longínquas Nintendo Wii e Playstation 2, e que nesse mesmo ano fez frente ao tão aclamado clássico da Nintendo The Legend of Zelda: Twilight Princess. Okami é um jogo de aventura invulgar, especialmente pelo seu estilo visual diferente dos de mais, como se fosse pincelado à mão, estilo sumi-e – uma técnica tradicional japonesa.
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Juntamente com uma jogabilidade magnifica, onde o jogador se estiver a jogar na Nintendo Switch, pode replicar a jogabilidade original do Wii Remote, com os Joy-Con, poderá desencadear poderes, como se estivesse a desenhar, pincelando-os sobre os cenários, de uma forma bastante simples, à medida que vai dando cor às paisagens, como se uma tela se tratasse. A história é também riquíssima, onde o jogador assume o papel da loba branca – Shiranui, que interpreta o papel da deusa do sol japonesa, Amaterasu.
A aventura de Okami HD pode durar meia centena de horas, mas valerá muito a pena. Okami é um autêntico clássico, que já se pode considerar de culto dado à sua pouca e incompreensível baixa popularidade. Se eu tivesse poder de decisão dentro da grande corporação que é a Capcom, certamente que a par de Power Stone e de Final Fight, Okami seria também um dos nomes que voltaria a trazer para cima da mesa.
Paulo Tavares
Sejam bem-vindos a um tempo em que os computadores eram apenas uma realidade para computar, produzir dados e sonhar com um futuro ainda longínquo em que estas máquinas não sonhavam provocar tanto entretenimento. E se eu vos dissesse que já existiam videojogos antes de haver videojogos? Confusos? Sim. Também eu fiquei ao escrever esta frase.
O que é certo que o primeiro contacto que tive com a coleção Aventuras Fantásticas foi incrível. Férias de verão, amigos da capital que se deslocaram para visitar a malta do campo no Alentejo. Traziam uns livros com capas super apelativas, sempre munidos de dados e papel. Fiquei imediatamente viciado. Estes livros em forma de jogo da aclamada editora Verbo consistiam em montar premissas que se podiam perfeitamente enquadrar em jogos atuais. E nós como jogadores tínhamos que ir lendo as passagens para onde o livro nos mandava, desbloqueando assim a trama. Muito linear, sim. Mas é aqui que o jogo tem um twist interessante: escolhas, opções, que nos faziam avançar para uma nova situação emocionada lida pelo melhor leitor do grupo com uma entoação de aventura ou, ao escolhermos uma outra opção, nos levaria à morte certa que nos obrigava a começar o jogo novamente.
Bem sei que são coisas de velho, e que foram exploradas de forma mais célebre pelos RPG’s mais conhecidos (Dungeons and Dragons, por exemplo), mas a intenção destes livros em forma de jogos (ou jogos em forma de livros!) era fomentar as tomadas de decisão em grupo, combater com dados em grupo, estar e viver em grupo!
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Sim, joguei um dos primeiros multiplayers de que há memória com amigos que fiz para a vida. Não hei de ser eu um perdido por todo o tipo de livros.
Recomendação: voltem atrás no tempo e explorem estas preciosidades. Nada como o celebrar o passado para darmos valor ao presente.
Armando Sousa
A minha sugestão esta semana é um jogo que saiu o ano passado e que não lhe peguei sequer na altura mesmo sendo um enorme fã do universo criado pela grande Marvel.
Marvel´s Avengers teve um início conturbado, com relativamente pouco conteúdo já que, como live game tipo Destiny em que temos de ter as mais variadas missões em quantidade e qualidade para explorar áreas em busca de loot e assim progredir o nosso personagem ao melhor estilo rpg de ação. Muitas promessas foram feitas em lançamento de raids, personagens e mais variedade de coisas para fazer, mas pouco foi produzido até agora do prometido.
Como na PS4 joguei muito pouco, apenas a introdução, agora com a versão PS5 consegui pegar neste titulo e terminar a campanha. E sugiro Marvel’s Avengers porquê? Não porque seja um grande jogo, porque não acho que o seja, mas a qualidade de vida que este upgrade tem, vale a pena dar uma vista de olhos. Tempos de carregamento muito rápidos (na antiga geração é penoso), temos escolha entre desempenho e grafismo fazem muita diferença na maneira que abordamos o jogo.
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Como live game não me atrai, não considero que um brawler seja a melhor opção para este género de jogo, prefiro Destiny, mas a campanha não está má de todo e para quem adora as personagens da Marvel, tem sempre aqui um interesse adicional.
Mais para o fim da semana peguei num jogo que já tinha no Xbox Game Pass e na Epic Game Store mas que nunca tinha iniciado. Subnautica, que agora também foi oferecido pela PlayStation na iniciativa Stay at Home é um jogo de sobrevivência, mas num mundo rodeado de água. Pensem No Man’s Sky sempre dentro água. Pelo menos ao início, quem sabe o que virá dali. Apenas tenho duas ou três horas de jogo e vamos progredindo lentamente já que não nos é dito muita coisa e vamos aprendendo com os erros. Vamos a ver se não fica frustrante.
Até para a semana