Apesar das previsões positivas que existiam relativamente aos dispositivos de realidade virtual da era moderna, a verdade é que acabou por existir um choque de expectativas: equipamentos como os HTC Vive, os Oculus Rift e os PlayStation VR venderam, em conjunto, menos do que as consultoras tinham previsto.
De acordo com valores da IDC, este ano deverão ser vendidos 6,4 milhões de dispositivos de realidade virtual, totalizando receitas de 3,2 mil milhões de dólares. Mas estes são apenas valores para o mercado relativo aos óculos VR.
Números da consultora Greenlight Insights mostram que o mercado da realidade virtual vai sentir um forte crescimento nos próximos cinco anos. A empresa estima que já no final de 2017 todo o ecossistema VR – óculos, conteúdos, ferramentas empresariais, câmaras, entre outras vertentes – produza um volume de negócios de 7,1 mil milhões de dólares.
O valor vai escalar para os 75 mil milhões de dólares em 2021, segundo os valores citados pela Variety. Ou seja, dentro de poucos anos o mercado da realidade virtual vai ser dez vezes maior do que é atualmente.
Os óculos de realidade virtual vão continuar a ser o principal motor de negócio, mas a área dos conteúdos focados em empresas vai ser aquele que vai sentir uma maior variação positiva até 2021, ultrapassando inclusive a importância que os conteúdos para os consumidores vão ter.
Em baixo apresentamos aqueles que são os principais indicadores e as principais alterações que o mercado da realidade virtual deverá conhecer nos próximos cinco anos.