A marca francesa Homido tem tentado afirmar-se como um dos nomes grandes no segmento da realidade virtual. Depois de ter lançado uns primeiros óculos de realidade virtual cujo objetivo era garantir uma melhor experiência de visualização do que a do Google Cardboard, a Homido está de volta com uma nova versão.
Os Homido V2 custam 69,99 euros e em termos de estrutura aproximam-se dos Samsung Gear VR. Mas há várias diferenças para o equipamento da marca sul-coreana, a começar pelo facto de ser agnóstico relativamente a equipamentos, suportando inclusive os iPhone da Apple.
Os óculos de realidade virtual suportam um campo de visão de 100º e sistemas de ajustamento que inclusive permitem reduzir ou aumentar a distância interpupilar (IPD na sigla em inglês), isto é, a distância que existe entre as íris dos dois olhos.
Outro aspeto positivo é o facto de ser possível trocar a esponja protetora e de conforto dos óculos, com a Homido a disponibilizar de origem duas unidades desta esponja.
Mas o que parece colocar os Homido V2 num patamar à parte de outros óculos de realidade virtual – como os Smart Talk VR – é o facto de a tecnológica francesa estar a construir um ecossistema de equipamentos em torno dos óculos.
Se os consumidores quiserem podem comprar uma câmara com capacidade de gravação em 360º, um controlador dedicado para os videojogos e até um sensor de posicionamento que ajudará a tornar mais imersiva e realista algumas experiências de realidade virtual.
A aquisição dos acessórios implica um investimento extra – só a câmara vai custar mais de 150 euros -, mas é uma abordagem pouco comum na maior parte dos produtores de óculos de realidade virtual.
Ainda esta semana também a Xiaomi anunciou que vai entrar neste segmento com os MiVR Play.