Artigo por Pedro Almeida
Esta é uma opinião de alguém que ainda está a meio da primeira parte de The Last of Us.
The Last of Us Parte II chegou para marcar linhas divisórias entre o bom e o mau. Este título é a tão esperada sequela ao The Last of Us, que foi originalmente lançado em 2013 para a PlayStation 3 e posteriormente lançando em formato Remastered para a PlayStation 4.
Apesar de ter recebido bastantes elogios por parte da imprensa, as avaliações negativas por parte de jogadores insatisfeitos com a sua história não pararam de chegar ao site Metacritic. Mas o que realmente motivou esta onda de comentários indecentes e de certa forma provocatórios?
Pois bem, para os mais distraídos o efeito “Review bombing” tem vindo a tornar-se num problema bastante comum nos tempos mais recentes, não é algo que aparece só com The Last of Us Parte II. Aconteceu com Nier Automata, ou mais recentemente com Warcraft 3: Reforged. Normalmente este movimento é protagonizado por grupos de fãs que estão desagradados com algum elemento em particular do título. Noutro prisma também pode ser uma forma de protesto usado para demonstrar o desagrado por certas ações tomadas pelos próprios estúdios.
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O mais estranho é que as reviews negativas de The Last of Us Parte II, começaram a chover após duas horas do seu lançamento. Ora numa história que tem a duração de 20 horas e piques, custa acreditar que uma crítica construtiva que enumere todas as opiniões de um utilizador seja proveniente de tal movimento.
Mas porque é que as pessoas estão a bombear este título com reviews negativas? Existem quatro razões que me saltam à vista.
- É um título que aborda personagens LGBTQ+
- Os spoilers apresentados aquando do leak de informações, onde muitas pessoas não gostaram da parte da história revelada
- Provavelmente alguém que apenas jogou as primeiras horas e decidiu dar uma nota negativa relativamente aos controlos
- A chamada “Guerra de Consolas” onde cada marca tem os seus fanboys que apoiam impiedosamente a que mais gostam.
Infelizmente sempre existiu e sempre irá existir a chamada “Guerra de Consolas” onde cada membro apoia fervorosamente a marca que mais gosta. Mas, neste caso o problema vai um pouco mais fundo. Vivemos no século Século XXI e ainda existe imenso preconceito. Basta assistir aos recentes acontecimentos na América. Pois bem, este título aborda o ponto de vista de uma personagem LGBTQ+. Ellie, a personagem principal, aparece em vários momentos com a sua namorada. Não deveria existir nenhum problema porque a bem das verdades o amor quando existe é para todos.
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Embora aceite que cada opinião tem um significado próprio de quem a escreveu e que nem todos aceitem as notas 10/10 que têm pautado a história de The Last of Us Parte II, esta é claramente uma review bombing de 0/10 feita por jogadores que apenas jogaram as primeiras horas deste título ou que nem a jogaram de todo. É de esperar que a Metacritic faça algum tipo de movimento no que toca monitorizar cada review feita na sua plataforma para que situações destas não aconteçam no futuro.
Análise Future Behind a The Last of Us Parte II