UFC 5 – Análise

Peço desculpa pela demora a publicar esta análise, mas as viagens às urgências tornaram-se inevitáveis depois de tanto porrada que levei em UFC 5, a aposta da EA nos jogos de luta. O desporto em si tem ganho muitos adeptos, e participantes, em Portugal o que só me fez querer entrar na arena… respirei fundo e lá fui eu. KO.

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UFC 5 é o primeiro jogo da série a não estar disponível para as consolas da passada geração, a EA ficou-se pela publicação do título apenas Xbox Series X | S e PlayStation 5.

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Após a primeira luta a sensação foi de espanto, mas acima de tudo de êxtase… não por ter ganho, mas sim com a qualidade da atenção aos pormenores que a EA meteu neste título e da forma com os movimentos daqueles que realmente lutavam pareciam tão naturais. Fui automaticamente transportado para a arena, ou pelo menos para uma transmissão da UFC. Mas amor à primeira vista de lado: estava na hora de desbravar caminho no jogo.

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Em UFC 5 a EA apostou na introdução do motor FROSTBITE, deixando de lado o Ignite usado em UFC 4, por exemplo, o que trouxe também novas mecânicas de luta como ajuste nas reações e nas submissões. O título tornou-se também mais imersivo, fazendo com que sentisse cada pancada, cada nariz partido e cada gota de sangue que ia molhando o ringue. Imaginem só que um simples corte na cara conta com mais de 64 mil representações diferentes e a idade do lutador é um efeito que pesa no seu desempenho, ficando cansado de forma mais rápida… algo que convém ter em atenção se não quisermos acabar por perder a luta e fazendo com que tenhamos que se estrategas na hora de cada combate.


Os movimentos das “personagens” na arena são bastante fluidos, exceto em raras ocasiões onde o levantar do chão, por exemplo, não é tão “real” quanto os restantes movimentos.

Dentro da estratégia é também importante ter em consideração a especialidade de cada lutador (MMA, Kickboxing, etc), pois durante a luta vai-se notar a diferença. De todos os lutadores que temos para escolher existem ainda alguns nomes, como o de Bruce Lee, que aparecem várias vezes representado o seu estado de forma e estilo de luta em alturas diferentes da sua vida.

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Em UFC 5 existem vários modos de jogo, o modo carreira faz-nos começar quase que em lutas de rua, e depois de ganhar alguma experiência conseguimos assinar um contrato para participar em alguns combates que só conseguimos sair vitoriosos com muito treino entre cada um deles. Mas cuidado… durante os treinos podem sofrer lesões, o que fará com que dinheiro e tempo sejam gastos. Algo que não querem no início de carreira.

O modo carreira do título é bastante interessante e faz que, como fã da modalidade, consiga ficar mais tempo agarrado ao jogo dando assim mais longevidade ao mesmo. Para além deste modo existem ainda torneios, 1vs1 e ainda a possibilidade de participar em lutas diárias para ganhar dinheiro e claro, experiência com o comando na mão.

Considerações Finais

Após dias e dias a levar porrada posso confirmar: nunca me senti tão bem depois de ter o nariz partido. Todas as horas em UFC 5 foram tempo bem passado e será claramente um jogo a manter na consola e revisitar vezes sem conta.

A melhor escolha da EA foi mesmo a de desenvolver o jogo em FROSTBITE. O título ficou a anos-luz do anterior jogo, mostrando a grande aposta da Electronic Arts em tudo o que é desporto.


+ O realismo que nos é dado a cada minuto
+ Frostbite traz UFC 5 a um novo patamar
+ Uma grande variedade de lutadores e lutadoras

– Animações menos polidas na transição do lutador do chão para estar de pé
– Faltam mais modos de jogo

N.R.: A análise a UFC 5 foi realizada numa Playstation 5 com uma cópia do jogo cedida pela EA Portugal

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