Super Mario RPG – Análise

Como fã de Mario, RPGs e RPGs de Mario vi o anúncio do lançamento deste Super Mario RPG com muita atenção, sabendo que foi dos primeiros jogos que joguei deste género. O jogo original não foi lançado na Europa, mas tinha um amigo com uma Super Nintendo americana (NTSC) que tinha o jogo e assim experimentei umas horinhas e com muita pena não terminei a aventura.

Depois de estar disponível no serviço Nintendo Online comecei de novo, mas com o ano alucinante em lançamentos, o foco acabou por ser noutros títulos. Finalmente pude prestar toda a atenção a Super Mario RPG e mesmo que não seja um suprassumo do género, é leve, fofo e podemos contar com uma aventura relaxante.

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Super Mario RPG: Legend of the Seven Stars saiu em 1996 e foi o fruto de uma parceria entre a Nintendo e a Squaresoft, agora Square Enix conhecida principalmente pelos créditos firmados no género e principalmente a série Final Fantasy e foi a fundação dos Paper Mario, que elevaram principalmente o combate e estrutura da exploração do original, capitalizando na arte característica desses jogos.

Depois de uma breve introdução onde Mario derrota de novo Bowser e salva a Princesa Peach, uma espada gigantesca desaba sobre o castelo de Bowser e lança os três através do Mushroom Kingdom. essa espada, sabemos mais tarde, é enviada por Smithy, que quer invadir o Mushroom Kingdom com os seus soldados fabricados. Ao chegar, o gang de Smithy destruiu a Star Road, vital para os habitantes do reino. Assim, Mario segue numa aventura para resgatar os pedaços da Star Road e impedir o avanço de Smithy e o seu exército.

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Super Mario RPG é extremamente linear com quase nenhum conteúdo secundário, isso não quer dizer que não existam missões ou combates opcionais e o jogo quer que rapidamente passemos de momento a momento sem perder tempo. Num instante estamos numa floresta cheia de Wigglers, noutro estamos numa mina e a seguir estamos num casamento com um monstro de bolo. Exsuda criatividade, o normal num Mario, mesmo que estes momentos não durem muito tempo, queremos ir logo para o próximo objetivo para ver o que foi feito neste remake.

Combate quase mortal

Se já jogaram outros Mario do género RPG, o combate é de caras para vocês. Temos uma equipa pequena de personagens, três neste caso e podemos fazer uma de quatro coisas com cada um. Ataque básico, ataque especial, usar itens e defender. Podemos apenas escolher a ação e passamos à próxima, mas os ataques básicos e especiais podem dar mais dano se pressionarmos de novo o botão de ataque na altura certa. E ao contrário, se o inimigo nos atacar, podemos pressionar o botão na altura certa para reduzir a quantidade de dano que nos pode ser infligida. Na altura do original, foi uma maneira do combate por turnos ser mais interativo.

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Em dificuldade normal é raro encontrar um desafio em Super Mario RPG. Os bosses são bastante simples, só é preciso um pouco de paciência e o jogo ajuda com algumas benesses. Quando usamos itens existe uma chance de mantermos o que usámos, ao derrotar um inimigo há uma chance de obtermos um boost estatístico ao acaso, aliás podemos ter estes boosts ao continuamente executar os ataques perfeitos, ficando mais fortes ao longo da luta.

Pode ser fácil como disse, mas há momentos que o jogo pode ser um pouco mais difícil, que temos de ter algum cuidado, mas apenas perto do fim e no pós jogo.


Grafismo simples e fantástico

O look do jogo original já era diferente para os jogos Mario na altura da Super Nintendo, mas os cenários renderizados já eram uma ideia da Squaresoft na altura e funcionava bem. Neste remake a transformação gráfica está excelente. Simples, mas com o selo Nintendo, faz lembrar a transformação de Link’s Awakening. Os modelos estão polidos e é a atualização perfeita dos modelos pixelizados da SNES.

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Falando ainda da SNES, a banda sonora original de Yoko Shimomura está intacta e podemos ouvir novos arranjos pela própria e encaixa perfeitamente no ambiente geral do jogo.

Existem algumas adições neste remake, e maioritariamente são atualizações de qualidade de vida como conteúdo pós-jogo e um menu com bestiário e os detalhes da nossa aventura.

Considerações finais

Por muito que tenha gostado deste remake, percebemos que é um jogo datado obviamente, mas que ao mesmo tempo sabemos que a Nintendo poderia lançar um jogo assim em 2023 dada as diferentes variedades de títulos que a gigante nipónica gosta de “brincar” com as suas séries. Dito isto, Super Mario RPG é uma experiência muito querida e divertida para quem quer mais uma aventura dos seus personagens preferidos. É um RPG simples que capta um charme que poucos jogos atuais conseguem atingir porque a nostalgia é sentida a cada momento.

Se Super Mario RPG é o vosso primeiro RPG de Mario, não há onde errar e tenho a certeza que depois seguirão para os Paper Mario como “sequelas” que são.


+ Grafismo simples, mas perfeito
+ Aventura fácil e divertida
+ Encarna a magia Nintendoo

– Poderia ter mais opções no remake

N.R.: A análise a Super Mario RPG foi realizada numa Nintendo Switch com uma cópia do jogo cedida pela Nintendo Portugal

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