Foi em 2018 que Marvel’s Spider-Man me levou a passear, de teia em teia, por Manhattan e essa viajem marcou-me de tal forma que em março de 2019 quando estive realmente em Nova Iorque tentei procurar alguns dos edifícios que existem nos dois universos: o nosso e o da Marvel. O Spider-Man da Marvel foi o primeiro jogo de Super-heróis que realmente gostei de jogar e é também, para mim, um dos melhores jogos da passada geração de consolas.
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Com uma nova geração de consolas veio também o remastered de Marvel’s Spider-Man para PlayStation 5, versão essa que se prepara agora para chegar ao PC abrindo assim as portas deste Homem-Aranha aos jogadores de PC. Por aqui munido de um AGON PRO AG275QXL (QHD) e de um PC, onde o SSD é claramente o elo mais fraco, com:
- AMD Ryzen 7 3700X
- 16.0 GB DDR4 4,000MHz
- Nvidia GeForce RTX 3060 12 GB
- Crucial P5 SSD (3400MB/s)
A viagem começou e a sensação foi quase de como estar de volta a casa depois de um período de férias, aquele conforto de conhecer-mos o local onde estamos a entrar… todo o conforto que isso nos traz, que entrar novamente em Marvel’s Spider-Man me trouxe.
Depois deste sentimento de conforto foi altura de passar a ignorar missões atrás de missões porque das duas uma, ou queria tirar fotografias com o modo que continua tão bom quanto nas versões PlayStation, ou queria andar simplesmente de teia em teia por uma das cidades mais movimentadas do mundo.
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Com o settings todos em high e com o apoio de DLSS (e até DLAA) e sem qualquer travão na refresh rate lá segui eu para uma cutscene ali a bater nos 120fps e depois a quebra assim que passei para o primeiro momento de jogabilidade onde passei a ter o jogo a rondar entre os 60 e os 75Hz… nada mau tendo em conta a maquina que tenho à minha disposição. Continuando de teia em teia aconteceu algo estranho, e por momentos pensei que era dos meus olhos, mas não. Há qualquer coisa no jogo que fez com que existisse uma quebra de frames em grande partes das vezes em que passei perto de mais de um candeeiro num edifício ou até de um caixote do lixo na rua. Existem certos pontos que fazem com que a quebra de frames seja notória… algo que embora seja breve acaba por chatear um pouco.
Não consegui perceber o que fazia com que a frame rate sofresse tais quebras, mas a verdade é que chateou ao início, mas depois contínua a ser Marvel’s Spider-Man e depressa me esqueci destas pequenas nuances que apenas aconteceram quando a navegar de teia em teia.
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Do outro lado o combate apresenta-se bastante fluido e sem quebras, continua a ser tão divertido quanto o era na PlayStation 4 e, mesmo na sua dificuldade mais baixa, perfeita para quem apenas quer saborear a história, consegue ser minimamente desafiante para não deixar os jogadores aborrecidos durante aquelas batalhas que são mesmo inevitáveis.
No geral, o port para PC desta versão remasterizada de Marvel’s Spider-Man está bastante sólido e a iluminação do jogo continua a ser um dos pontos fortes do lado visual, enquanto que a facilidade com que aprendemos a controlar os movimentos do aranhiço é um dos melhores aspetos ao nível de jogabilidade.
Embora tenha passado grande parte do tempo a jogar de DualSense a verdade é que mesmo de teclado e rato, caso prefiram mesmo jogar assim, também se consegue jogar muito bem. Mesmo sem alterar qualquer tecla a posição dos controlos escolhidos acaba por ser, também, bastante intuitivo. Um bom esforço da Insomniac para que todos os jogadores de PC fiquem contentes com o Homem-aranha.
Considerações Finais
Marvel’s Spider-Man chegou ao PC e chegou em grande forma, claro que tem alguns problemas de crescimento mas feitas todas as contas o port está ao nível que a Insomniac já nos habituou com os dois jogos da franquia. Na edição remasterizada os jogadores terão ainda acesso aos DLCs de Spider-Man, pelo que, caso não tenham uma consola PlayStation esta é uma excelente altura para começar a lutar contra o mal lado a lado com Peter Parker.
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Caso tenham acesso a uma PlayStation 5, aí a escolha já será outra, Marvel’s Spider-Man está muito bom no PC, mas está certamente mais consistente na consola de última geração não sofrendo das quebras de frame rate que por vezes acontecem, em situações muito específicas, no PC.