Quero deixar algo bem claro para que as coisas não fiquem estranhas entre nós daqui para a frente. Já tinha passado por alguns dos Halo por breves momentos enquanto jogava com amigos, mas, na verdade, Halo Infinite é a minha primeira experiência com a franquia, seja em modo campanha ou em multiplayer.
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Agora que já arranquei o penso quero-vos falar da minha primeira experiência com Halo Infinite. O jogo, que será lançado no próximo dia 8 de dezembro, já tem disponível a sua versão multiplayer – Halo Infinite Multiplayer – e, embora em fase beta, já existem algumas coisas a dizer sobre a mesma – podem ler mais aqui.
Sobre a campanha há muito a dizer, mas esta antevisão vai focar-se apenas nas primeiras horas das aventuras de Master Chief em Zeta Halo.
Se forem como eu e é aqui que vai começar a vossa experiência com Halo, não se assustem, embora seja importante conhecer a história da franquia para saber como e o porquê de ali estarem, Halo Infinite consegue fazer com que estejam à vontade no jogo.
Zeta Halo, a exploração
Uma das coisas que mais me chamou à atenção, durante as cerca de 4 horas que passei em Zeta Halo foi a forma como jogo se transforma e como transforma a forma como jogamos dependendo do local onde estamos. Embora as mecânicas sejam as mesmas, quase tudo muda quando passamos do interior de um edifício para a exploração deste Anel.
Quando estamos dentro de edifícios, durante missões, por exemplo, sentimos que Halo Infinite é um jogo fechado, linear. Vamos do ponto A ou ponto B, acabar com tudo o que mexe à nossa frente e completar o objetivo, seja ele qual for. Pelo caminho podemos ir explorando um ou outro canto, está claro, enquanto procuramos audiologs ou até Spartan Cores para ajudar na progressão de Master Chief (mais na análise, prometo), mas é só isto. Nestes momentos a progressão do jogo é linear, não há forma de escapar. Mas é divertido. Tão divertido
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Depois existe o outro lado de Halo Infinite, a exploração de Zeta Halo. Aqui a linearidade não toca. No tempo que tive para explorar o exterior encontrei um mundo com alguma vida, onde as escolhas são totalmente nossas. Podemos ir diretamente para a missão principal ou explorar uma missão secundária, aqui o ritmo do jogo é controlado por quem está a jogar e pelas escolhas que faz, enfrentar ou não um inimigo, ir a pé ou pegar num veículo (caso disponível, claro). Todas estas pequenas escolhas vão influenciar a experiência que estão a ter, e é esta liberdade que faz com que as missões em espaços fechados saibam bem… nada se torna cansativo já que nos é dado nas doses certas.
AI, que inteligente!
Tal como na progressão do jogo também o combate tem duas facetas diferentes. Se nos momentos mais fechados o combate passar por enfrentar inimigos que nos vão aparecendo a cada canto enquanto viajamos do ponto A ou ponto B, no exterior é tudo diferente.
No exterior o combate é mais desafiante, mas também mais divertido. A Inteligência Artificial [AI] de Halo Infinite está muito bem desenvolvida, os comportamentos aparentam ser naturais e por vezes difíceis de prever. Os inimigos vão esconder-se, esperar pelo momento certo e, por vezes, até tentar apanhar-vos desprevenidos… o mais interessante? O comportamento muda entre tipos de inimigos, fazendo com que no campo de batalha tenhamos que escolher quem são os alvos prioritários, mas sem nunca perder controlo sobre os restantes.
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Não sentir qualquer tipo de input lag (na Xbox Series X) foi meio caminho para ficar preso ao combate. Nem só de tiros certeiros se faz Halo Infinite, a forma como podemos usar o Grappleshot para ganhar vantagem numa situação que poderíamos facilmente ficar em desvantagem, ou até a rapidez com que conseguimos ganhar um melhor posicionamento fazem com que para além de pontaria tenhamos, em algumas situações, que ponderar a estratégia a usar antes de entrar em confronto… bem, na verdade, por muito que tenha ponderado a estratégia parecia que a AI se adaptava aquilo que eu estava a tentar fazer.
Por fim, e prometendo que na análise falarei mais, indicar apenas que o combate de Halo Infinite vai de 8 a 80: tanto temos situações de caos, como temos situações mais descontraídas. Ficar cansado da jogabilidade apresentada parece perto de impossível.
Até já Zeta Halo
A antevisão de Halo Infinite chegou ao fim, no entanto, estou a contar as horas não só para jogar mais, mas também para vos contar mais sobre a minha experiência no jogo da 343 Industries. Por agora digo-vos que a forma como Master Chief se apresenta no mais recente jogo da franquia é, muito provavelmente, capaz de transformar o mundo e daqui para a frente teremos apenas dois tipos de pessoas: os que são fãs de Halo e os que não o eram.