A Fórmula 1 é, e continuará a ser, uma das minhas paixões. Provavelmente o desporto que mais gosto de ver e, por isso, também aquele que mais gosto de simular em ambiente virtual. Nos últimos anos os jogos não foram perfeitos, tinham pequenos problemas que foram aparecendo com as horas de jogo, mas a verdade é que a Codemasters sempre apresentou jogos sólidos. Este ano, F1 22 é o primeiro título da franquia que é desenvolvido com o olhar atendo da EA e com a tag EA Sports.
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Chega com a F1 Life, um hub social para que os jogadores possam ter mais interação, mas que aparenta ser uma montra de vaidades, e o “podium pass” continua presente. No entanto, o que mais interessa é a condução. Como é que foi pegar nos novos carros ao volante de um Fanatec GT DD PRO?
Se o Hub F1 Life é uma forma de mostrar o que temos, seja roupa, acessórios, carros ou até mobília nova, a todos os amiguinhos que o querem visitar, este hub é também uma forma de levar os jogadores a comprar roupa digital, headphones digitais, acessórios digitais com moedas do jogo que, adivinhem, podem ser compradas e o valor mais baixo a pagar é de cerca de 2 euros por 2000 pitcoin.
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No entanto, é possível mudar o look do nosso hub, ganhar carros ou até mudar a roupa, ou a mobília sem gastar um único cêntimo. Seja através do podium pass (que o modo VIP pode ser comprado) ou através de desafios (onde existem também os VIPs que são desbloqueados ao comprar o pass VIP) que servem para ganhar, na sua maioria, itens cosméticos. Ou seja, a tentação para gastar dinheiro é muita, mas não é uma necessidade mesmo para os jogadores que gostam deste tipo de personalização.
Os modos de jogo
No modo solo, para além de conseguirmos fazer os normais GPs isolados ou até corridas para bater o melhor tempo temos ainda dois modos de carreira, tal como no anterior F1 2021, um modo para dois jogadores e outro para jogar a solo. Aqui depois encontraremos ainda a hipótese de jogar como piloto ou como dono e piloto da equipa.
A segunda opção, onde somos também donos da equipa, é bastante interessante já que conseguimos estar envolvidos no desenvolvimento do carro e mesmo na escolha dos pilotos que se sentarão no segundo carro da equipa. Do outro lado, o modo carreira onde somos unicamente pilotos também não fica nada atrás: começar por baixo e conseguir subir na vida até ser campeão do mundo de pilotos. Um sonho.
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É no modo multiplayer que F1 22 apresenta mais opções, dividindo as mesmas entre modos offline e online. Desde eventos semanais, jogos online com amigos, sessões ranked, ligas, modo splitscreen e ainda a possibilidade de criar jogos em LAN, o que pode ser bastante interessante para sessões de campeonatos a serem desenvolvidos localmente.
F1 22 apresenta-se bastante completo embora lhe falte algo que poderia continuar a trazer alguma felicidade aos jogadores mais casuais: um modo história.
A condução de F1 22 com o Fanatec GT DD PRO
A nível técnico, e falando da versão PlayStation 5 de F1 22, o jogo apresenta-se bastante sólido. Com uma época feita como dono e piloto de uma nova equipa de Fórmula 1 não encontrei falhas técnicas, quebras de frame foram praticamente inexistentes e a condução bastante certeira.
A nível prático e antes de calibrar o volante para as minhas preferências, os novos carros de F1 22 parecem mais pesados, mas mais certos ao conduzir sendo que é muito mais fácil fazer curvas rápidas sem perder controlo do carro e manter a trajetória certa. Do outro lado temos a aceleração e o controlo de tração que ao usar o mesmo setting que usava em F1 2021 (o médio) reparo que é muito mais fácil perder a traseira do carro caso abuse na pressão colocada no acelerador à saída de curvas mais lentas… algo a ter cuidado, mas que certamente pode ser corrigido ao aperfeiçoar o setup do carro.
A cada movimento do volante o carro responde com exatidão, e tanto nos movimentos de volante como no input de cada uma das ações como abrir o DRS, ligar o sistema de overtake [ERS] ou até mudar de mudança parece que o lag é inexistente o que facilita em muito a condução e também a habituação ao jogo.
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Em corrida é notório que a Inteligência Artificial está mais certeira e os casos em que os carros controlados pela mesma seguem a linha de trajetória ignorando qualquer carro ao seu lado são cada vez menos. Se nas dificuldades mais altas a ultrapassagem e o aproximar aos carros que vão à frente é idêntica de carro para carro, e varia de acordo com o carro que vai à frente, nas dificuldades mais baixas nota-se perfeitamente que é demasiado fácil chegar ao top 5 e depois então começa a ser mais complicado passar os 4 da frente.
Melhor performance, gráficos mais polidos, novos ângulos de câmara nas repetições, carros que se notam sujos ou até com alguns danos no fim e durante as corridas mais longas, novas caras e vozes nos comentários e entrevistas, as notórias diferenças ao conduzir os novos carros e até o som dos carros que se apresenta mais similar à realidade são pequenas diferenças que fazem toda a diferença quando se fala em atualizar de um F1 2020 ou F1 2022 para o F1 22.
Considerações Finais
No fim de contas F1 22 é uma excelente atualização quando comparado com F1 2021, não só pelos carros e pistas novas, mas por tudo o que o jogo apresenta. Se o hub F1 Life pode ser olhado de lado, pensem que no fim de contas só lá vai quem quer e que não atrapalha em nada a experiência de jogo, a experiência de condução.
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Com Gran Turismo 7, com o futuro Forza Motorsport e agora com F1 22, este ano é um excelente ano para os amantes do desporto automóvel no mundo virtual. E sim, sei que a minha experiência de condução foi moldada pelo Fanatec GT DD PRO, mas a experiência com o DualSense da PlayStation 5 também se apresenta melhorada por isso, mesmo que acelerem no R2 (ou noutro qualquer botão de um comando) podem ter a certeza que se vão divertir.
N.R.: A análise a F1 22 foi realizada numa PlayStation 5 com acesso a uma cópia do jogo cedida pela EA Portugal