Everybody 1-2-Switch! – Análise

A Nintendo produz dos melhores jogos de festa do mercado, para família e amigos. A série Mario Party é um dos melhores exemplos, um jogo de tabuleiro virtual cheio de minijogos, WarioWare com os seus desafios de segundos e até posso considerar Mario Kart um jogo de festa, com as suas variedades de corridas fora do modo torneio.

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Everybody 1-2-Switch! é a sequela de 1-2 Switch!, um dos jogos de lançamento da consola da Nintendo e foi uma excelente maneira de demonstrar o que os Joy-Con podiam fazer. Esta sequela traz mais jogos e mais maneiras de usar os comandos, mas será que aprenderam com os erros do primeiro jogo da série?

Sim ou não?

Para mim o primeiro erro do jogo é não suportar um modo de um só jogador, é obrigatório jogar com outra pessoa e mesmo que isto não seja exclusivo de Everybody 1-2-Switch!, é muito chato não podermos testar os minijogos, nem que fossem menos que o total dos mesmos, mas uns dez ou quinze, seria bom podermos experimentar as variadas mecânicas que o jogo apresenta. Foi difícil analisar este jogo porque nem sempre tenho mais pessoas comigo e tive de esperar para estar com a família para o fazer.

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Não suporta um jogador, mas sim de dois a cem em simultâneo dependendo de como estamos a jogar. Para além de oito Joy-Con, podemos jogar até cem pessoas com smartphones e os jogos podem diferir pela maneira de como os estamos a controlar, por isso escolham bem o que querem jogar.

Ainda assim Horace, faz-te cá um bem!

Ao começar somos recebidos por Horace, um apresentador humano com cabeça de cavalo, sim leram bem. O ator Shai Matheson faz um excelente trabalho a manter a energia das equipas em altas e apresenta os minijogos da melhor maneira possível, mas a direção do tom de voz faz parecer que o público mais jovem é o alvo de Everybody 1-2-Switch! mas toda a arte e marketing está mais virada para os mais adultos.

Podemos escolher entre três modos de jogo: Team Contest, Quiz Party e Bingo Party. O modo principal é Team Contest e está dividido em três opções: 20, 40 e 60 minutos. Este modo tem os outros dois incluídos como minijogos e esses modos a solo são versões maiores dos mesmos.


Independentemente do tempo de jogo que escolhemos, podemos customizar a nossa experiência ao incluir ou excluir jogos em que seja necessário andar ou movimentarmo-nos, escolher handicap ou não entre outras opções.

Uma vez que as equipas estiverem divididas, ambas começam a competir para atingir um certo número de pontos ao ganhar minijogos. Apenas quatro estão disponíveis de cada vez numa roleta com o jogo a ser escolhido ao acaso ou pela equipa que perdeu.

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Mas ter um enorme conjunto de jogos e depois só das a escolher entre quatro de cada vez é frustrante, já que ao completar um desses jogos, muitas vezes é substituído pela sua “sequela”, o que limita ainda mais a variedade dos que podemos apanhar.

Vários jogos, mas poucos que nos agarrem

Após jogar algumas rondas encontrei muitos minijogos similares, sendo o mais comum Squats (em que temos de nos agachar quando dizem squat e não squash) e UFO (um jogo muito cansativo em que temos que contatar extraterrestres ao nos mover com o ritmo).

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Mas o melhor minijogo que existe em Everybody 1-2-Switch! é Color Shoot, que apenas podemos jogar no smartphone e temos de tirar uma fotografia de uma cor especifica ao nosso redor em vinte segundos. Faz-nos pensar rápido e é um excelente uso da tecnologia de um smartphone. Comparando com todos os outros, este é o melhorzinho que encontrei e é pena que não tenha existido mais imaginação na produção dos minijogos.

Considerações finais

A arte de Everybody 1-2-Switch! é decente com cores garridas e animações que cumprem o seu propósito e sente-se que é um jogo de baixos valores de produção para a Nintendo.

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É um jogo difícil de gostar pela falta de divertimento que um party game é obrigado a dar. Muitos dos minijogos são aborrecidos e podíamos ter logo todos desbloqueados ao início, mas não, temos de ir desbloqueando aos poucos. E se já não é divertido de princípio, pouca vontade dá de continuar a jogar.

Everybody 1-2-Switch! podia corrigir as falhas do primeiro título, mas aprofunda a crise de série na sua sequela.


+ Color Shoot é um minijogo que prende

– Um party game devia divertir mais
– Desbloquear minijogos aos poucos é penoso
– Existe repetição de jogos

N.R.: A análise a Everybody 1-2-Switch! foi realizada numa Nintendo Switch com uma cópia do jogo cedida pela Nintendo Portugal.

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