Bem-vindos a Sanctuary. Não foi a minha primeira vez a entrar em Diablo, mas foi certamente a primeira vez que lhe dei a atenção merecida. Diablo III não me agarrou tanto ao ecrã quanto as fases beta de Diablo IV… por isso era certo que assim que o jogo chegasse ao mercado lhe iria pegar.
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A Blizzard fugiu daquilo que foi o aspeto de Diablo III e deu aos jogadores um novo jogo muito mais em linha com Diablo II, por exemplo, pelo menos no que toca ao seu aspeto visual e isso fez com que o olhasse de outra forma. Diablo IV chegou no dia 6 de junho e continua a conquistar jogadores e a fazer com que ligue o PC todos os dias.
Ponto a ponto:
Performance constante
Pela natureza do jogo senti que o tinha que jogar no PC, de rato e teclado para conseguir, com menos esforço, chegar a todos os ataques e selecionar os inimigos a atacar de forma mais simples. Com um PC mais que pronto para receber o jogo e equipado com um monitor ultrawide (Evnia 34M2C7600MV) estava na altura de começar.
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Durante quase um mês de jogo só tive problemas a fazer login ou com crashes por duas vezes o que demonstrou uma importante evolução desde o período de open beta em maio. Diablo IV manteve-se sempre com um desempenho constante, caindo um pouco apenas em alturas mais cheias, com batalhas contra mais inimigos ou até quando mais jogadores se juntavam no mapa. Mas calma, porque mesmo estas pequena quebras não foram suficientes para estragar a diversão ou para me preocupar ou fazer com que não conseguisse jogar.
Uma luta de classes num mapa impressionante
Cada jogador vai ter a sua classe favorita, claro. Por aqui, desde as fases beta fiquei impressionado pelos sorcerers, não por serem uma classe super-poderosa, mas sim por conseguir, em boa parte dos casos, lutar à distância. Cobarde, eu sei.
A verdade é que durante as fases beta senti que a classe em questão estava um pouco forte demais e que era quase demasiado fácil acabar com os inimigos sem ter que me aproximar muito deles e evitar assim dano desnecessário, mas a Blizzard conseguiu olhar para o como o jogo estava e na versão de lançamento entregou classes mais equilibradas e lá tive que me aproximar dos inimigos mesmo com o meu super feiticeiro.
Também durante a fase beta, se jogaram de certeza que repararam nisto, era demasiado fácil conseguir itens lendários, mas tal foi, provavelmente, uma forma de deixar os jogadores interessados no sistema de loot porque agora, com o jogo lançado, é claramente mais complicado conseguir tal loot fantástico.
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Conseguir os itens certos ou até conseguir aquela build que vai deixar os outros membros da vossa party invejosos vai demorar tempo, principalmente porque o sistema de progressão está equilibrado e a vossa subida no ranking vai acontecer de forma progressiva e claro, quanto mais side quests fizerem mais depressa vão conseguir chegar ao nível pretendido e derrotar aquele world boss que vos está a deixar ligeiramente frustrados… sim experiência própria a falar.
O mapa de Diablo IV e enorme, mas não é apenas tamanho. Apresenta-se variado e consegue ter pequenos pedaços que nos levam para localizações dos jogos anteriores, cada momento de jogo, principalmente enquanto lutamos para acabar a main story, leva-nos a localizações completamente diferentes do mapa, desde densas florestas cheias inundadas em sangue a desertos secos onde o sangue dos inimigos acaba por ser o único liquido presente.
Um mapa que, mesmo depois do end game, continua a ser interessante o suficiente para me manter a jogar. Diablo IV, principalmente quando a primeira temporada começar, tem tudo para manter os jogadores interessados no título durante muito tempo.
Mais focado na história
Muitos dizem que Diablo IV começa depois do fim, mas por muito que tal afirmação tenha alguma verdade, não é assim tão simples. Nos jogos passados até podia ser a maior das verdades, mas o 4º é diferente: é mais focado na história e conta com cut-scenes de cortar a respiração, mais ainda que Diablo 2. Consegue agarrar o mais desinteressado dos jogadores do princípio ao fim levando-os de localização a localização para saber mais do que se passa em Sanctuary… mas não se preocupem, caso queiram saltar cada um deste momento podem fazê-lo sem dificuldades, algo que faz com que o jogo se adapte ao jogador em vez de ter que ser o contrário.
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Nunca joguei o primeiro Diablo e não gostei do terceiro, mas posso-vos dizer que Diablo IV foi o que mais me conseguiu agarrar e o único que me faz querer voltar sempre que tenho algum tempo livre entre outros jogos, outros textos, outras análises.
Considerações Finais
Diablo IV está um jogo equilibrado, e agora, um mês depois do lançamento é importante indicar que a Blizzard está concentrada em tornar a experiência ainda melhor, ouvindo o feedback dos seus jogadores e percebendo o que pode ser melhorado no jogo.
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Diablo IV na sua fusão entre action rpg e hack and slash, com pequenos toques de MMO, consegue ser o Diablo que os fãs queriam. O caminho que a Blizzard seguiu nos mais de 6 anos de desenvolvimento foi claramente o correto.
N.R.: A análise a Diablo IV foi realizada em PC com acesso a uma cópia do jogo cedida pela Activision Blizzard