Análise Chernobylite – Playstation 5

Chernobylite chegou no ano passado à antiga geração de consolas e impressionou a nossa equipa com a sua narrativa, atmosfera e o sistema de crafting e building. Agora, é a vez da nova geração com um update com várias melhorias para a Playstation 5, Xbox Series X, e PC. Para ler a análise do jogo em si, podes fazê-lo aqui.

Antes de começarmos queremos destacar que All In! Games e The Farm 51 estão a doar 100% das receitas do Pack de DLC Chernobylite Digital Charity para a Pure Hearts Foundation, para apoiar os afetados pela situação atual na Ucrânia. Este pack de caridade está disponivel até 14 de Março de 2024 no Steam, Epic Games Store, e GOG.

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Vamos então ver as melhorias que o estúdio The Farm 51 trouxe para Chernobylite

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A equipa de The Farm 51 passou anos antes do lançamento de Chernobylite a fazer expedições à zona de exclusão de Chernobil para fazerem Scans 3D da zona e familiarizarem-se com Chernobil e a área ao seu redor. Isto permitiu a equipa a explorar um realismo e detalhe que não poderia ser usufruído completamente com a tecnologia que tinham disponível. Agora, com a Playstation 5 e Xbox Series X, finalmente podem dar vida à sua visão inicial.

Somos apresentados com dois modos gráficos, o modo Perfomance e o modo de Resolução. Vamos analisá-los individualmente:

Modo Performance

Este promete 60 FPS com fidelidade gráfica reduzida para conseguir ter frames mais elevados. Contamos com uma resolução que parece ser 1080p, texturas que não parecem ser muito diferentes à versão da Playstation 4, e a resolução das sombras é boa o suficiente sem distrair.

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Isto garante uma jogabilidade suave enquanto continua a limar o foto-realismo, se bem que poderia estar melhor em algumas áreas. Os frames são quase sempre estáveis, é rara a ocasião que se note alguma instabilidade, por isso não chega a incomodar.

Modo Performance
Modo Resolução

Modo Resolução

A 30 frames, aqui é onde realmente Chernobylite brilha. O fotorealismo entregue através dos Scans 3D obtidos pela equipa é realmente incrível. O modo resolução contêm também com luz melhorada, texturas de alta resolução (em algumas zonas), e Ray Tracing.

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O Ray Tracing não é o melhor que já vimos, tivemos que olhar duas vezes se se tratava mesmo disso ou dos métodos antigos de reflexão de luz. Isto leva-nos a acreditar que utlizaram talvez uma mistura das duas tecnologias, com alguns ambientes pre-baked, e outros em tempo real com Ray Tracing.

Em ambos estes modos, nunca ficamos mais de 8 segundos à espera entre níveis.

O peso de um gatilho

Claro que ao trabalharem numa atualização para a nova geração, a equipa por detrás de Chernobylite ficou entusiasmada em pegar no Dualsense da Playstation 5 e começar a explorar todas as suas possibilidades.

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Já não é novidade nenhuma para nós, mas não deixa de ser uma funcionalidade que aumenta sempre a imersão em qualquer jogo se for bem executado, que é o caso. O pressionar do gatilho numa arma adiciona ao realismo todo que já existe à nossa frente no ecrã.

Considerações Finais

Talvez Chernobylite seja uma das únicas exceções onde escolhemos o modo de resolução em vez do modo performance. Sentimos que a diferença gráfica entre as duas versões realmente se destaca num mundo foto realístico, tornando a exploração e imersão ainda melhor.

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Mesmo assim, nota-se que se trata de um jogo da ultima geração. Alguns modelos estão desatualizados, causando algum contraste com as melhorias feitas nas versões da geração atual. Enquanto os elementos naturais estão quase perfeitos, edifícios e maior parte dos objetos “humanos” destacam-se no meio do realismo. Um exemplo são as consolas de controlo e os humanos em si, talvez uma alteração nas suas texturas e a maneira como reagem à luz e às sombras pode-se ajudar, mas sentimos que não foi tomada atenção a esse aspeto, virando-se o foco para o mais natural.

Dito isto, se ainda não pegaram neste jogo, agora é a altura ideal para o fazer na PS5. Mais uma vez, se quiserem saber a opinião da equipa quando ao jogo, podem ler aqui a nossa análise!


+ Frames estáveis em ambos os modos
+ Ray Tracing + Scan 3D de Chernobil aumenta a imersão
+ Texturas da natureza bem trabalhadas

– Modo Performence sofre nos gráficos
– Certos modelos 3D parecem desatualizados
– Algumas texturas inconsistentes, dependendo da área

N.R.: A análise à nova geração de Chernobylite foi realizada numa PlayStation 5 com acesso a uma cópia cedida pela Plan of Attack

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