A cada troca de geração de consolas há sempre um conjunto de questões que todos nos colocamos, Que jogos exclusivos vamos ter?, Será que é compatível com jogos da geração passada? ou até Será que os meus periféricos atuais são compatíveis?. A resposta a estas questões pode estar limitada a um enorme conjunto de fatores, como o formato da nova consola ou, o mais comum, certas funcionalidades que não são compatíveis.
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No entanto, durante algumas mudanças de gerações não é clara para os jogadores a razão dessa incompatibilidade. Um desses casos foi na entrada da Playstation 5 com a polémica decisão de não suportar os comandos da Playstation 4. Mesmo sendo os novos DualSense claramente superiores, com um conjunto de novas tecnologias capazes de alterar a experiência do jogador, não existe nenhum input que não seja possível realizar na antiga versão dos DualSense. Nesta sequência, outros periféricos que também foram afetados foram os fighting stick ou fighting pads, sendo só possível utilizá-los caso estes estejam certificados.
Onde comprar:
Ponto a Ponto:
Uma particularidade deste tipo de periféricos é o facto de cada jogador poder ter o seu completamente personalizado ao seu estilo de jogo. Esta personalização pode ir de uma alteração cosmética, com um design do seu personagem de anime favorito, combinado com botões de cores específicas, até ao tipo de botões, molas e alavancas de modo a ter não só a melhor resposta para o tipo de jogo mas também a melhor sensação de jogo. Este tipo de modificação é algo que um jogador vai aperfeiçoando ao longo do tempo, tornando-se também como uma forma de afirmação e imagem.
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Existindo agora esta limitação na nova consola da Sony, as opções seriam comprar e personalizar um novo fighting stick que seja certificado ou, para os mais habilidosos, alterar a placa de controlo para uma que seja compatível. No entanto, nem sempre isso é uma opção, seja por receio de estragar o equipamento ou porque o mesmo tem alguma incompatibilidade com a forma como foi inicialmente feito.
No entanto, a Brook Gaming, uma popular empresa de acessórios de gaming tem uma solução extremamente simples e prática para esses casos com o conversor Wingman FGC.
Wingman ao salvamento!
O Wingman FGC é um conversor de fighting sticks com fio, para PlayStation 5, com uma enorme lista de figthing sticks compatíveis. Aliás, pode ser dito que desde que o periférico suporte x-input, é praticamente garantido que será compatível.
Apresentando um caso pessoal, sendo um péssimo jogador de jogos de luta, mas com algum gosto pelo género, adquiri algures no tempo um fighting stick, mais concretamente um Mayflash F500 que na altura prometia compatibilidade com a maioria das consolas, mesmo sendo necessário alguns truques para tal. No caso da Playstation 4, era necessário ligar um Dualshock ao fighting stick que por sua vez iria simular os respetivos inputs e funcionou sempre sem problemas.
Além da possibilidade de usar um periférico diferente, cheguei a alterar os botões e até mesmo a alavanca, de forma a corresponder ao meu estilo de jogo.
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Com a mudança de geração, o F500 forneceu um conjunto de atualizações que o tornaram compatível inclusivamente com a Xbox Series X, sem complicações. No entanto, o mesmo não aconteceu com a Playstation 5 devido à necessidade do controlador ser licenciado. Dado que esta é a plataforma onde tenho a maioria dos jogos de luta, acabei por perder um dos periféricos mais divertidos de usar. Cheguei a ponderar comprar um novo, mas não só o custo era algo elevado, como era difícil de justificar, dado não estar a utilizar o periférico para fins mais competitivos.
No entanto, tendo surgido a oportunidade de testar o Wingman FGC, com as suas promessas, ganhei a esperança que poderia utilizar este fighting stick com os jogos das novas plataformas.
O regresso do periférico pródigo!
Após o ter recebido, coloquei o meu F500 no modo x-input, segui as indicações para ligar o Wingman FGC e arranquei o Tekken 8 e como que por magia, estava a usar o fighting stick como se nunca tivesse existido algum problema. Isto tudo, com um bónus, podendo agora jogar sem a necessidade de ligar um Dualshock para garantir a compatibilidade do periférico. Tudo isto a uma fração do preço de um fighting stick certificado.
Em termos de latência esta é virtualmente inexistente, sendo a resposta dos comandos exactamente a mesma de uma utilização nativa. Todos os inputs são recebidos sem atrasos nem problemas e durante as várias horas de testes, não houve qualquer tipo de problema com o mesmo. A única limitação que a Sony impõe e que o Wingman FGC não consegue contornar é que, ao contrário do que era possível fazer com a Playstation 4, a sua funcionalidade está limitada a jogos de luta, sendo que os periféricos ficam desativados se tentarmos abrir outro jogo. Não é um problema de maior, dado que a finalidade ser mesmo os jogos de luta.
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Mesmo sendo um artigo só para alguns, o Wingman FGC é uma pequena peça que permite a todos os entusiastas continuarem a usar os seus fighting stick e fighting pads favoritos, sem terem de procurar novas versões ou até a serem obrigados a re-investir em novas peças ou personalizações.
Com um tempo de resposta em tempo real, é impossível distinguir se o periférico está a ser convertido ou está a responder de forma nativa. E isto tudo, por uma pequena fração do preço de um novo periférico.
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