Antevisão Pokémon Let’s Go: De Pokébola na Mão

Este artigo de antevisão a Pokémon: Let’s Go foi escrito em parceria com o site português de videojogos Meus Jogos.

Quando a Pokémon Company revelou os seus primeiros títulos para a Nintendo Switch, a reação de espanto foi geral. Intitulados de Pokémon: Let’s Go, Eevee! e Pokémon: Let’s Go, Pikachu!, esta dupla consiste numa reimaginação da primeira geração de jogos da série na GameBoy, especialmente o Pokémon Yellow onde pela primeira vez era possível passear com um pokémon ao lado – o Pikachu.

Depois do fenómeno de Pokémon GO, que há dois anos colocou o mundo inteiro a apanhar todos os pokémon que aparecessem mas ainda hoje permanece imensamente popular (e lucrativo!), o passo lógico seria tentar atrair esses jogadores para os jogos da série principal. Por isso mesmo, esta nova abordagem aos jogos antigos traz consigo uma série de mecânicas inspiradas no Pokémon GO, incluindo até o próprio nome: Let’s Go!

Desde que foi anunciado, já tive a oportunidade de o experimentar algumas vezes, sendo a mais recente no evento Iberanime, que decorreu na Exponor, no Porto. Literalmente de pokébola na mão, diga-se, pois uma das novidades que acompanham este jogo é um acessório de nome Poké Ball Plus e que funciona como um Joy-Con para a Nintendo Switch. Tem sensor de movimentos, um direcional analógico e os botões A e B, permitindo controlar o jogo como se quem joga fosse um verdadeiro treinador de pokémon. A bola é surpreendentemente confortável e, mesmo sendo totalmente opcional, parece-me que será bastante procurada pelos jogadores, novos e velhos.

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Feito a pensar nos novatos, o jogo conta com bastantes mecânicas que irão facilitar a entrada neste universo de pokémon, começando pelo facto de as criaturas agora estarem visíveis no mundo que se está a explorar. Acabou o andar às voltas na relva em busca de um pokémon que não sabemos se irá ou não aparecer. Por outro lado, os pokémon também podem ver a nossa personagem e, conforme a sua personalidade, poderão tentar fugir ou então atacar o jogador. A maior alteração, no entanto, foi feita no sistema de captura, diretamente importado do Pokémon Go. Já não é necessário combater os pokémon selvagens, basta ter pontaria ao atirar as pokébolas e alguma sorte também, tal como no jogo para dispositivos móveis.

Crédito: Nintendo

De todas as vezes que peguei neste jogo, a sensação que senti foi a mesma: é tudo tão adorável! Desde o design das personagens até aos cenários, as cores vibrantes, tudo é mesmo adorável neste jogo, quer se tenha ou não uma nostalgia associada a visitar a região de Kanto. No Iberanime, eram visíveis os sorrisos dos outros jogadores que estavam a experimentar o jogo, o que me deixou a pensar se estaria a fazer um ar de babado enquanto jogava… mas quem é que quer saber disso?

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A grande dúvida que fica no ar é se o jogo será suficientemente apelativo para que os jogadores que não eram fãs de Pokémon, até descobrir o Pokémon GO, quererem agora comprar uma Nintendo Switch juntamente com um destes dois novos títulos. Se o fizerem, é certo que terão aqui muito para gostar, com base naquilo que já foi apresentado ao longo de diversos trailers. Até mesmo o acessório Poké Ball Plus será compatível tanto com os jogos da Nintendo Switch como com o dos smartphones, que a Pokémon Company não brinca em serviço. O objetivo? Converter cada vez mais jogadores, enquanto preparam um jogo mais dedicado aos veteranos, que será lançado em 2019 para suceder a Pokémon Ultra Sun e Pokémon Ultra Moon, também na Nintendo Switch.

Pokémon: Let’s Go, Pikachu! e Pokémon: Let’s Go, Eevee! serão lançados já daqui a duas semanas em todo o mundo, a 16 de novembro. Até lá, só me resta esperar pela próxima oportunidade de andar em Kanto, de pokébola na mão!

Se quiserem ler mais sobre os novos Pokémon: Let’s Go podem fazê-lo no site Meus Jogos através deste link:

https://www.meusjogos.pt/2018/06/primeiras-impressoes-pokemon-lets-go.html

Telmo Couto: Engenheiro informático de profissão, sou um fã de videojogos e acompanho a indústria desde a adolescência, ainda no tempo das revistas. Escrevo regularmente para o Meus Jogos, onde há 6 anos lidero uma equipa de críticos amadores.
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