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Análise Ritual: Crown of Horns

Ritual: Crown of Horns oferece um ótimo exemplo de jogo muito difícil para o seu próprio bem. Este título sobre o oculto ocidental desafia os jogadores a dizimar ondas atrás de ondas ​​de monstros e bandidos mortos-vivos.

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A premissa é desinteressante, num universo western juntar um caçador de recompensas, de seu nome Daniel Goodchild, e bruxaria tem tudo para não correr bem.

Ritual é um twin stick shooter que enfatiza a precisão. Noutros títulos do género costumamos correr e atirar quase indiscriminadamente, mas aqui podemos segurar o botão de disparo para marcar tiros que causam dano crítico e muitas vezes mata instantaneamente.

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Marcar os inimigos para dar tiros na cabeça enquanto manipulamos os constantes recarregamentos pode ser divertido no sentido tático, mas o grande volume de inimigos que aparecem no ecrã não permite esse divertimento por muito tempo. Despeja regularmente um número esmagador de monstros em cima de nós e nem sempre nos parece balanceado. Temos também feitiços úteis que complementam o tiroteio com alguns destaques, como uma armadilha explosiva e um tornado para arrasar as hordas. Mas, mesmo assim fica complicado de os derrotar face à grande exigência em cada arena.

Nem feitiçaria ajuda

Muitas das dificuldades frustrantes de Ritual: Crown of Horns decorrem do seu sistema de progressão. Ao terminarmos missões ganhamos pontos que são usados para comprar equipamentos que aumentam o status, como um maior alcance de armas ou os nossos itens de vida melhorado. No entanto, estes melhoramentos estão bloqueados atrás das referidas missões. Se não conseguirmos ultrapassar os desafios brutais que nos vão dando não irá aparecer nada de novo para comprar e, portanto, não podemos melhorar o nosso cowboy morto vivo. Com esta mecânica, ficamos a tentar passar os mesmos níveis com as mesmas habilidades, muitos sendo ineficazes, causando frustração.

Esta configuração também dificulta o foco num determinado estilo de jogo. Por exemplo, se preferimos espingardas e desejamos apenas as melhorias centradas em torno desse tipo de arma, é necessário concluir arenas por todo o mapa, pois esses upgrades estão espalhados por diferentes níveis.

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Seria uma experiência mais tolerável se todos esses melhoramentos estivessem disponíveis para compra desde o início e dessa forma, poderíamo-nos concentrar apenas em economizar para novos equipamentos. O jogo é desafiante o suficiente para que isso não dilua a experiência. Como está montado, passar os mesmos níveis vezes sem conta é um esforço infrutífero e desmoralizador. Além de ser difícil, as missões carecem de variedade. O pequeno punhado de tipos de missão resume-se a sobreviver até que o relógio expire. Quando chegamos aos bosses, que são poucos e espaçados, oscombates totalmente desinteressantes.

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Ritual: Crown of Horns também sofre com de falta de polimento, ou seja, grafismo relativamente básico mesmo para um shooter visto de cima, e variadíssimos bugs. Há um recorrente que funciona quase sempre em que podemos “congelar” os inimigos. Acreditamos que, no futuro, estes bugs poderão ser corrigidos em updates, mas até agora nenhum foi posto à disposição.

Considerações finais

A história desinteressante sobre um cowboy meio demónio que se une a uma bruxa para combater um culto maligno não ajuda muito a que o interesse pelo jogo suba. No entanto, Ritual: Crown of Horns tem uma base sólida, mas falha ao fazer com que o seu desafio seja agradável ou gratificante.

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Ritual: Crown of Horns já se encontra disponivel para Windows PC e Nintendo Switch.

N.R.: A análise a Ritual: Crown of Horns foi realizada numa Nintendo Switch com acesso a uma cópia do jogo, gentilmente cedida pela Evolve PR.

Ritual: Crown of Horns - Nem a bruxa faz milagres.
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Joga-se bem em sessões curtas
Bugs
Mecânicas de progressão
Muito desafiante o que neste caso é mau
2.5