Começamos a análise de forma frontal, o jogo que nos foi trazido no final do ano passado pela Ripstone não é um Royal Straight Flush mas também não é um par de duques. Poker Club chegou a todas em novembro de 2020 a quase todas as plataformas: PlayStation 4 e PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One e as novas Xbox Series X | S e ainda para Windows PC.
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Embora não seja o tal Royal Straight Flush é tudo aquilo que diz ser, um título que leva os jogadores até ao mundo do Poker sem correrem o risco de perder as economias de uma vida, onde fazer um All-In é tão simples quanto carregar num botão e esperar que do outro lado se oiça um “Call” ou um “Fold”.
A Ripstone diz, no site oficial de Poker Club, que o título é o jogo de Poker mais imersivo que alguma vez foi feito. Mas será mesmo? Valerá a pena apostarem as vossas fichas para entrar neste clube?
O primeiro contacto que temos com Poker Club é com o menu de personalização do nosso avatar, algo que infelizmente é mais simples do que aquilo que podia ser. Talvez isto acontece para dar um sentido de progressão ao jogador, mas a verdade é que essa progressão podia ser apresentada de outra forma… assim, poucas são as opções que podemos escolher ao nível da roupa, penteados, acessórios ou até tatuagens. Grande parte das opções de personalização estão bloqueadas, obrigando o jogador a crescer como estrela de Poker antes poder tatuar um par de Ases.
Da cave ao grande palco
Avatar criado e está na hora de começar a jogar às cartas, afinal de contas é para isso se compra um jogo chamado Poker Club. O título da Ripstone apresenta-se com várias formas de jogar, umas mais rápidas, ideais para um “rápido” jogo de Texas Hold’em e outras mais demoradas, para os jogadores que querem dar o tudo por tudo para chegar aos palcos mundiais e ganhar, com isso, dinheiro virtual que podem gastar para… ah, isso, personalizar o vosso avatar.
O modo mais rápido será sempre o modo de “Cash Games”. Aqui podem, sempre que quiserem, juntar-se a um jogo com onde são vocês que controlam o tempo que lá passam e o dinheiro que usam para comprar a entrada na mesa. Ou seja, entram com 5 mil moedas, fazem duas ou três jogadas e percebem que já ganharam o suficiente ou perderam demasiado, nesse caso é só sair e levam os vossos ganhos ou despesas convosco… outra pessoa deverá ocupar o vosso lugar.
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Poker Club apresenta ainda variados torneios (com diferentes regras) onde podemos ganhar um pouco mais de dinheiro e ainda uma mesa diária onde as regras sofrem pequenas alterações todos os dias. Duas opções que ajudam a apimentar um pouco um jogo que se pode tornar mais aborrecido, principalmente ao começar, já que algumas mesas são um pouco lentas.
No entanto, o modo mais interessante de Poker Club é PCC: Tour, como quem diz “Poker Club Championship: Tour”. Este modo funciona como se de uma carreira no mundo do Poker se tratasse. Começamos pela cave de um restaurante até chegar ao mundo das estrelas. À medida que vamos avançando em cada uma das áreas ganhamos estrelas, existem 87, e são estas mesmas estrelas que usamos para desbloquear novas áreas e ser, vá, uma estrela.
Podemos ainda criar um clube para lutar no mundo feroz das cartas com outros clubes ou ainda entrar em salas específicas, ou criar as nossas próprias salas para jogar com amigos, uma excelente opção para uma noite Poker em confinamento.
O ambiente
Como já dissemos, Poker Club é aquilo que diz ser – um jogo de Poker. No entanto, um dos seus pontos fortes é mesmo o ambiente que oferecer aos jogadores. Existem certas animações que acontecem antes da ação, como o exemplo de um jogador pegar nas fichas para subir uma aposta, mas as fichas já estão à sua frente antes de este avisar que quer subir… isto não estraga o jogo, mas pode ajudar a que algumas ações possam ser percebidas uns segundos antes.
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Mas bem, sem saber bem porquê, entramos em Poker Club com a ideia que iamos entrar em salas de jogo recheadas de música que podia muito bem estar numa rave ou em grande parte dos “simuladores” de condução, mas não! Estávamos redondamente enganados. Existe barulho de fundo, que até varia dependendo da localização da mesa, mas o que mais ouvimos é o que se passa na mesa, por isso caso queiram música terão mesmo que a colocar a tocar noutro sítio.
Tudo isto faz com que, de facto, Poker Club seja um jogo bastante imersivo, capaz de transportar os jogadores para as salas onde os jogos se estão a realizar de uma forma tão eficaz que ainda não tínhamos visto nada assim no mundo do Poker virtual.
Considerações Finais
É isso mesmo. Não há muito a dizer sobre Poker Club, é um jogo de poker que faz, como já dissemos umas duas vezes, aquilo que promete. Fá-lo bem feito e só podemos recomendar o jogo. Por isso, caso estejam em busca de um jogo de Poker que vos deixe jogar ao mesmo tempo que vos transporta para uma sala virtual interessante e sem distrações, Poker Club é o vosso jogo.
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Poker Club é um jogo de nicho, é para os amantes de Poker, mas também ensina a jogar caso sejam novos neste mundo e queiram partir à descoberta sem risco. A Ripstone fez um ótimo trabalho com mais um jogo de modalidades que nem sempre são transportadas para o mundo virtual da melhor forma.
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N.R.: A análise a Poker Club foi realizada numa Xbox Series X com acesso a uma cópia do jogo, gentilmente cedida pela Plan of Attack.