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Análise Nioh 2 – The First Samurai

Nioh 2 é sem dúvida um dos maiores Souls like e manteve essa qualidade com seus dois conteúdos adicionais, The Tengu’s Disciple e Darkness in the Capital. The First Samurai, ironicamente o último conteúdo, tem de provar que é bem contextualizado tanto nos conteúdos anteriores, bem como com o jogo base. Rapidamente percebemos que não é apenas a mais forte destas expansões, bem como nos oferece alguns dos melhores conteúdos da série.

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Já não há castelos nem florestas

Além da história fraca e confusa que já começa a ser característica de Nioh, The First Samurai consegue acrescentar algo mais que os outros dois episódios e até mesmo que o jogo principal em quase todos os aspetos. O design dos níveis melhorou muito, afastando-se do que temos visto como sendo típico na série. Templos na selva repleto de vegetação ou uma cidade rural encharcada de sangue que se transforma num oásis, são duas áreas impressionantes, mas o último nível é também um dos destaques, sendo um dos melhores que já vimos.

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Vemos um assustador céu vermelho, cavernas assombradas e um ambiente semelhante a um cemitério cheio de ossos que nos causa apreensão. Isto empurra a série numa direção que raramente se mostrou. Estes level designs mais atraentes mostram como a Team Ninja trabalhou para melhorar os mesmos ambientes do original. Existem objetivos extra, áreas ocultas e caminhos interligados que tornam esses níveis mais do que apenas cenários bonitos.

Sempre difícil, mas um desafio satisfatório

Existem novos yokai, mais monstruosidades das que já estamos bem habituados e que se encaixam bem com o bestiário já inventivo do jogo. O outro tipo de novos inimigos é igualmente bem feito e imaginado, mas destacam-se mais ​​pelo seu nível de perigo. Um em especial, Itsumade, um monstro parecido com um pássaro com uma cauda de réptil, é uma besta que é mais difícil do que alguns dos bosses normais e apenas aparece como um inimigo comum, ficando difícil a progressão.

Dificuldade também é o define esta expansão, porque não é apenas um dos melhores conteúdos de Nioh 2, mas também o mais difícil. Construída a partir do jogo base e de dois episódios, naturalmente significa que a curva de dificuldade de Nioh 2 – The First Samurai tem aqui o seu auge, e aumenta continuamente. Itsumade é apenas a ponta deste iceberg.

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A segunda missão da campanha contém ainda quatro mini-bosses opcionais e únicos que capitalizam nas feras existentes e as transformam em algo novo e mais letal. Inimigos com alto nível e combinações de inimigos nas áreas por onde passamos coloca até o samurai mais habilidoso em sentido, fazendo com que tenhamos de colocar em prática todas as nossas habilidades em jogo. Esta camada de dificuldade adicional dá aos jogadores mais masoquistas, que gostem de desafios, outra razão de satisfação ao trocar de builds para irem testando a melhor maneira de os ultrapassar.

Nioh 2 – The First Samurai é difícil, mas a dificuldade é direcionada de forma a lhe dar mais longevidade, algo que acaba por ser bastante adequado porque encerra todo o jogo. Embora tenha apenas dois níveis principais de campanha, tem bastantes muitas missões secundárias que foram claramente criadas para que víssemos o culminar de toda a história.

Considerações finais

Se quiserem continuar a divagar no mundo hostil de Nioh 2, esta terceira e última expansão é para vocês. The First Samurai é a despedida em grande forma de um jogo que nos deu bastante, embora de forma sangrenta, de encerrar a saga Nioh 2. Desde as novas formas de nos mostrar as suas localizações, aos seus yokai imaginativos e à sua dificuldade que nos leva a arrancar cabelos, este DLC faz quase tudo que o jogo base Nioh 2 fez, mas melhor além da história por vezes parece que está a mais. A Team Ninja deixou o melhor para o fim.

 

Clica na imagem para mais informação sobre as nossas classificações

+ Níveis bastante mais interessantes

+ Missões secundárias e novas dificuldades

+ Bosses e inimigos ainda mais imaginativos

– A história ainda é o calcanhar de Aquiles das produções da Team Ninja

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N.R.: A análise a Nioh 2 – The First Samurai foi realizada numa PlayStation 5 com acesso a uma cópia do DLC, gentilmente cedida pela PlayStation Portugal