Já fizemos a análise à primeira expansão de Nioh 2, The Tengu’s Disciple, e podemos esperar, neste Nioh 2 – Darkness in the Capital, mais do mesmo relativamente à inclusão de novo conteúdo no universo de Nioh. Não reinventa nada, mas apresenta novas maneiras de abordar o jogo, com uma nova classe de arma e muita imaginação no que diz respeito aos inimigos e bosses do jogo.
Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram
Ficamos surpreendidos como a Team Ninja tem conseguido manter a imaginação ao fim de dois jogos, vários DLC e imensas atualizações grátis relativamente à maior mecânica destes jogos, a constante procura de melhor loot e de como esse grind é feito. Darkness in the Capital pode não ser uma mudança enorme do que já foi feito até agora, mas complementa todo o trabalho de anos desta equipa.
Punho de ferro
A primeira grande adição a esta expansão é a nova classe de arma Fists, como o nome indica, lutar com os punhos. Antes podíamo-nos aventurar num estilo de combate desarmado, mas agora temos um estilo novo e rapidamente esta classe se tornou uma das nossas preferidas em combate. As animações são excelentes, mas mais que isso, sentimo-nos muito poderosos quando as estamos usar. Os nossos ataques tornam-se extremamente rápidos e conseguimos desferir vários em cadeia juntamente com as nossas habilidades ativas para as tornar em combinações poderosas. É uma arma que nos recompensa por usar o Ki pulse e quando treinamos o suficiente, sentimo-nos um mestre em apenas usar soqueiras para derrubar facilmente os Yokai.
Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram
Felizmente o resto da expansão também é bastante significante embora replique a mesma fórmula de sempre: atravessar áreas, combater Yokai, matar bosses, arranjar loot e repetir de novo. Os níveis são demasiado familiares dentro do contexto Nioh mesmo que haja uma grande variedade de novos Yokai, armadilhas e perigos. Esperemos que o terceiro e último DLC dê uma maior lufada de ar fresco nesta fórmula que parece por vezes reciclada até do primeiro jogo e dá a entender alguma falta de imaginação no design dos níveis.
Venham eles!
Mas se há coisa em que não há falta de imaginação são as lutas com os bosses. Existe uma batalha incrível contra Minamoto no Yorimitsu e é facilmente um dos nossos encontros preferidos da série. Difícil, rápida e dramática na maneira que evolui. Yorimitsu tem um estilo muito parecido com o nosso e resulta num duelo formidável entre rivais.
Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram
Outro ponto alto é a batalha contra um dos antepassados de Ryu Hayabusa de Ninja Gaiden (não fossem os dois produtos da Team Ninja), que luta e se parece exatamente como o herói do reboot da Xbox desse título. É um encontro vibrante que nos enche de nostalgia, já que o seu leque de movimentos é exatamente igual. Ao derrotá-lo desbloqueamos habilidades especiais e armadura.
Considerações finais
Nioh 2 – Darkness in the Capital é uma expansão sólida e bastante agradável.
Não sai dos moldes normais do jogo base, mas incrementa mais opções de jogabilidade dentro da nova classe de armas e dá-nos fantásticas lutas com bosses. Mesmo que o desenho dos níveis não acrescente nada de novo, e acabem por parecer um pouco reciclados na série, todo o conjunto faz um belo trabalho ao trazer-nos de volta para este mundo de fantasia no Japão feudal. Se gostam de Nioh 2, e querem mais, se gostam de voltar a jogos com os quais se divertiram… este Nioh 2 – Darkness in the Capital é mais que recomendado.
Clica na imagem para mais informação sobre as nossas classificações
Siga o Future Behind: Facebook | Twitter | Instagram
A análise completa a Nioh 2 também está disponível em FUTURE BEHIND
N.R.: A análise a Nioh 2 – Darkness in the Capital foi realizada numa PlayStation 4 com acesso a uma cópia do DLC, gentilmente disponibilizada pela PlayStation Portugal