Entre as séries que já se podem considerar exemplares no mundo dos videojogos, encontra-se A-Train, uma série que nasceu em 1985, destacando-se pelo estilo de simulação naquele período, principalmente no mercado japonês.
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Contudo, tal como por vezes acontece, há séries que teimam em não adquirir popularidade massiva, mesmo que sejam alicerçadas com títulos de relativa qualidade e em concordância com a critica especializada. Ainda assim, A-Train apesar de não ser um nome notório o mercado ocidental, não tem existido ausência de novos lançamentos, estando presente em praticamente todas as gerações de consolas (portáteis incluídos), assim como em computadores, sobretudo em plataformas digitais.
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A nova versão do já histórico A-Train, é, portanto, All Aboard Tourism que desta vez, até ao momento em que esta análise está a ser escrita, é exclusivo da Nintendo Switch. A proposta deste novo jogo é muito semelhante ao que já aconteceu anteriormente, como tal, os seguidores desta já longa e histórica série, provavelmente não se irão sentir totalmente deslocados do que é ter nas mãos a gestão e planeamento de uma cidade, colocar em funcionamento um negócio, investir na bolsa, e obviamente, crescer, sob o comando e o ponto de vista da administração de uma empresa ferroviária.
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Parte da diversão do jogador será obviamente lucrar o máximo de dinheiro possível, e com isso expandir, o quanto poder, organizando e estruturando as infraestruturas disponíveis e que vão sendo desbloqueadas conforme o progresso vai sendo feito. Vendendo, comprando, mudando de sítio, realizar melhorias, será essencialmente isso que o jogador terá de fazer para se sair bem, e All Aboard Tourism dá as ferramentas todas, oferecendo logo de início um exaustivo tutorial interativo, com cenários que remontam até a década de sessenta, fazendo lembrar parte do que era a urbanidade japonesa, desse período. Claro que, conforme o avanço vai ocorrendo, o ambiente vai acompanhando também visualmente.
A-Train: All Aboard! Tourism envolve não só gerir ou estudar possibilidades de abrir negócio, há também que ter em conta a interceção que a certa altura passa a ser determinante com personagens de posição relevantes de cada cidade, principalmente do arco da governação, sem esquecer os residentes. Se por um lado, All Aboard! Tourism é capaz de ser conciliador com os novos jogadores, ou com os menos inexperientes com jogos de simulação, por outro oferece um ritmo demasiado lento para jogadores com alguma experiência, e que querem obviamente rapidamente ver o resultado das suas ações, sem ter de recorrer a uma série de explicações, ou de um sucessivo cinto de segurança a cada mau impulso. Para prejudicar ainda mais um pouco a interceção, a navegação entre os vários menus, para além de nem sempre ser totalmente minimalista, não são inteiramente intuitivos.
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Visualmente A-Train: All Aboard! Tourism também é bastante pobre, existindo por vezes uma latência de apresentação de edifícios, assim como os vários ecrãs de carregamento que insistem em ser demorados, tornando cada sessão bastante demorada, até mesmo antes de o jogo se iniciar. Ainda assim, o jogo oferece a possibilidade de alterar a visão de observação de território, o que poderá de alguma forma melhorar a experiência de quem preferir um jogo menos detalhado visualmente, mas mais apto a um maior desempenho de navegação.
Considerações Finais
A chegada de um novo simulador a uma consola com as propriedades da Nintendo Switch é logo à partida uma ótima notícia para os apreciadores de jogos de progressão lenta ou destinados a longas sessões de jogo. A-Train: All Aboard! Tourism, marca o regresso de um dos clássicos do género, ainda que com algumas arestas por limar, e de possuir parte da diversão que os jogos anteriores sempre ofereceram, mas em particular, esta nova proposta mais dedicada ao fator de planeamento urbano, devoto ao elemento do turismo, no fundo, acrescenta mais ao grande lote de possibilidades que já eram conhecidas noutros jogos da série.
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A-Train: All Aboard! Tourism apesar de oferecer diversão, e de corresponder com o propósito pretendido, o desempenho global do jogo desilude, quer em termos de fluidez, quer em termos de apresentação gráfica. Os vários menus do jogo também não são totalmente intuitivos, o que, acaba por exigir uma aprendizagem mais demorada para a total dominação de todas as mecânicas do jogo.
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N.R.: A análise a A-Train: All Aboard! Tourism foi realizada numa Nintendo Switch com acesso a uma cópia do jogo, gentilmente disponibilizada pela Nintendo Portugal
