The Smurfs: Mission Vileaf

The Smurfs Mission Vileaf – Análise

Os Smurfs, ou os Estrumpfes como em Portugal nos lembramos, fazem parte do meu imaginário desde que tenho memória. Lembro-me que tive bonecos de muitos deles, e eram uns desenhos animados que gostava bastante em criança. Depois crescemos e honestamente, acho que desapareceram um pouco até há uns ano nos para cá que reviveram com filmes e alguns jogos pelo meio.

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Agora desenvolvido pelo OSome Studio, The Smurfs Mission Vileaf vem mostrar o que se pode fazer com estas personagens adoráveis onde podemos esperar jogos decentes, nem que seja para os mais novos ficarem de olhos regalados a olhar para os cenários coloridos que o jogo apresenta.

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A missão em mãos

O nosso objetivo é limpar a aldeia Smurf e as suas áreas circundantes da Vileaf, uma planta nefasta espalhada pelo diabólico Gargamel, o vilão de serviço da série, que tenta assim aprisionar as pequenas criaturas azuis. Esta planta é altamente tóxica e se não lidarmos com ela rapidamente, terá efeitos desastrosos para a floresta. Ainda bem que Papa Smurf pensou em tudo e criou um antídoto para combater a Vileaf e com a ajuda da Smurfizer (uma arma que dispersa esta cura), os Smurfs terão meios para reparar as plantas afetadas. Assim conseguimo-nos aventurar pelo mundo e tentar salvar a floresta deste destino fatídico.

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Este processo é bastante simples, só temos de carregar no gatilho direito do nosso comando para libertar o spray de antídoto nas partes de relva afetada e ela fica de novo verdinha como se quer, recompensando-nos com uma pequena quantia de moeda de jogo.

Mas no meio desta jardinagem amadora, encontramos criaturas também afetadas pelo vírus, secções de plataformas desafiantes, Smurfs para salvar e um mundo considerável para explorar.

Truques e manhas

Para além da habilidade de restaurar flora, o Smurfizer tem mais truques que nos ajudam na aventura em mãos. Um jetpack que nos permite flutuar um pouco após saltar, um dash rápido e ambos estes movimentos são necessários para atravessar certas partes do cenário. Na maior parte do tempo, andar por este mundo colorido é divertido, existem os clichês normais de jogos deste contexto, como os cogumelos que podemos saltar em cima para atingir outros patamares no mapa e combinar esta ação com os movimentos que falámos antes, conseguimos viajar por longas distâncias.

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Mas sendo um jogo que podemos dizer que é dirigido aos mais pequenos, fazer todas estas ações podem ser complicado e ficamos a pensar se o OSome Studio não perdeu o foco da faixa etária deste titulo. Em alguns exemplos, temos de saltar, flutuar e fazer um dash da maneira mais precisa e para um jogador mais jovem pode ser desafiante.

Eu gosto de jogos de plataformas desafiantes (quando a jogabilidade é boa, claro) e é bem-vindo para um jogador como eu, mas se puser o comando nas mãos do meu sobrinho, duvido que ele consiga ultrapassar algumas partes do jogo.

A pedra no sapato

A parte mais frustrante de Mission Vileaf é sem dúvida o combate. Existem pequenos outros problemas com o jogo, não nos podemos que é direcionado para crianças, mas que os adultos também podem desfrutar.

Mesmo na dificuldade mais fácil, os inimigos mais básicos apenas precisam de ser atingidos pela nossa Smurfizer por um determinado tempo para serem derrotados, outros temos de saltar em cima deles ou ir de encontro a eles com o nosso dash, mas sozinhos ou em grupo, raramente são um problema. No reverso da medalha, em algumas secções o jogo atira-nos vários tipos de inimigos ao mesmo tempo e evitar levar dano é muito complicado. Este balanceamento não é o melhor e devia ser regido pelo nível de dificuldade do jogo.

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Outro problema que temos nesta versão da Nintendo Switch é a performance do jogo. Corre abaixo dos trinta fps e nota-se algum input lag. Os visuais são coloridos e imaginativos para um jogo de plataformas, mas a resolução é baixa. Se jogarmos na televisão e em ecrãs grandes, o jogo fica menos apelativo. Eu resolvi jogar em podo portátil e gostei muito mais de o jogar desta maneira.

Existe muito conteúdo em Mission Vileaf. Cinco mundos que vamos visitar algumas vezes no curso do jogo e para os colecionistas há muito para apanhar. Cada mundo tem um bom número de itens escondidos para encontrar. Alguns encontramos naturalmente, mas noutros temos de sair do caminho, explorar e caçá-los. Somando vários destes itens, podemos melhorar a nossa Smurfizer e muitos deles não são necessários para terminar o jogo, mas irá ajudar que seja tudo um pouco mais fácil.

Considerações finais

Se são fãs de jogos de plataformas em 3D, independentemente da vossa idade, irão talvez desfrutar mais do que pensavam. Ajuda que está bem feito e com atenção ao detalhe com grafismo bonito e boas vozes dos personagens. Graças a um mundo bem desenhado, colorido e com boa jogabilidade, The Smurfs Mission Vileaf dá bom uso á série e ata bem com um título que os mais pequenos irão adorar. Pode ser desafiante para eles jogarem sozinhos, mas é divertido para adultos também, tornando-o uma boa aventura para a vossa Nintendo Switch.

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+ Jogabilidade
+ Grafismo que não descura a série
+ Vozes dos personagens

– Alguns problemas técnicos
– Combate fraco

N.R.: A análise a The Smurfs Mission Vileaf foi realizada numa Nintendo Switch com acesso a uma cópia do jogo gentilmente cedida pela Capital Games.