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Sugestões da semana – Videojogos #2

Sim, começamos com o Vocês Jogam, Nós Também e para 2021 mudamos para o Nós Sugerimos, Vocês Jogam. No entanto, temos que ser honestos, este segundo nome para o espaço semanal não estava no ponto… por isso, aqui está, um espaço semanal onde sugerimos coisas que estamos a jogar, ou até que já jogamos há algum tempo. Bem vindos às Sugestões Semanais – Videojogos #2.

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Tiago Marafona

Com a recente chegada de Yakuza Remastered Collection à Steam e Xbox, não poderia deixar passar a oportunidade de recomendar aos que ainda não o fizeram, de entrar na série Yakuza, uma série que se tem vindo a popularizar nos últimos anos com maior intensidade no Ocidente, mas que ainda continua a deixar muita gente de fora.

Yakuza: Like a Dragon felizmente, teve uma boa arrancada com um novo protagonista na série, e com várias mudanças que, entretanto, a saga veio a ter, mas ainda assim, seria injusto deixar para traz aquilo que fez a série ser aquilo que é hoje, sobretudo pelo universo do enredo, e tudo o que originou esta quantidade absurda de títulos numerados, que aparentemente ainda não teve fim à vista. A minha recomendação para esta semana vai para Yakuza 0, que é onde tudo começa, com o início da jornada incrível de Kazuma Kiryu, e Goro Majima.

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Hoje já é possível jogar todos os títulos numerados da saga Yakuza numa só plataforma, o que é extremamente raro nos dias de hoje. Yakuza para além de ter uma forte componente de beat ‘em up, reúne também vários elementos de RPG, com missões secundárias e objetivos alternativos, que farão mergulhar qualquer apreciador de aventuras de demandas paralelas para águas bem profundas. Hoje, para além de Yakuza 0 estar disponível em praticamente tudo o que é plataforma, encontra-se com um preço muito convidativo para aquilo que irá oferecer.

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Paulo Tavares

A minha sugestão vai esta semana para Paper Mario: The Origami King. Apesar de não ter reunido consenso, essencialmente devido ao sistema de combate, acaba por ser mais uma prova cabal de que a Nintendo sabe o que faz e trata os seus heróis mais produtivos e rentáveis com dignidade e carinho em doses iguais.

Temos o humor característico da série, visuais arrebatadores e longas horas de desembrulhos para fazer de intricados origamis com vontade de conquistar este mundo simples folhas de papel lisinhas! Até temos direito a umas tréguas entre Mario e Bowser, na luta contra um mal comum! Só não esperem que isso dure muito tempo…

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Foi um jogo que me acompanhou na primeira quarentena, ajudando-me a esquecer por momentos o mundo que me rodeava. Num mundo que se apresentava cinzentão (não sabíamos ainda o quão mais negro ia ficar) um mundo de cor como o de Paper Mario: The Origami King conseguiu sempre pôr-me de bom humor. E agora com um preço razoável, e se ainda não o fizeram, está na hora de ajudarem Mario, Luigi e Bowser a salvarem mais uma vez a princesa de todos nós! Somente para a japonesa Nintendo Switch.

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Armando Sousa

Esta semana tenho duas sugestões que podem encontrar no serviço Xbox Game Pass para as consolas da Microsoft. Um dos jogos terá análise brevemente aqui no FUTURE BEHIND e outro encontrei-o ao ver o impressionante catálogo do serviço. Tenho feito o download de vários indies, uns que vão aparecendo em alguns trailers e outros que passam entre os pingos da chuva, isto dá-me a oportunidade de experimentar muitos jogos e por vezes descobrir algumas pérolas.

O jogo que vamos ter análise e sem revelar a nota ou muitos pormenores é Cyber Shadow da Mechanical Head Studios, e distribuído pela Yacht Club Games, que anteriormente nos trouxeram o excelente Shovel Knight, um dos meus jogos preferidos. Este estúdio conseguiu “imitar” os metres de 8-bit e trazer-nos um jogo do género que mostra muitas semelhanças a Ninja Gaiden. Desafiante em algumas secções, e com uma banda sonora excelente, ponham Cyber Shadow no vosso radar porque vale a pena. Análise brevemente aqui no FUTURE BEHIND.

A outra sugestão que trago é um dos jogos que ao vasculhar o catálogo do Xbox Game Pass me chamou a atenção pelo nome e por ter a certeza que tinha já visto algo sobre ele que me tinha ficado na memória. Sea of Solitude é um título de um pequeno estúdio, a Jo-Mei Games, mas lançado pela EA Originals… até vimos o seu primeiro teaser no EA Play em 2018. Tem uma arte um pouco diferente, conta com uma história pessoal sobre lidar com os nossos próprios medos e emoções. Gosto bastante de jogos que nos trazem algo assim, uma aventura, mas que ao descobrir partes do mapa, documentos e a própria narração da personagem nos levam ao contexto principal. A luta interna de alguém com assuntos pessoais… algo que o jogo consegue, através da arte, é transmitir-nos esses sentimentos. Ainda estou a jogar e é um título que não é perfeito, obviamente, mas que tem muito para nos dar.

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André Santos

Se este espaço ainda fosse unicamente para vos dizer o que tenho andado a jogar, a mensagem passada ia recair unicamente em The Medium, que até já tem análise, e Hitman III que tenho jogado no Google Stadia e também vai contar com análise já a partir da próxima semana. Mas não é. Dito isto, se há uma semana sugeri um título indie, esta semana vou para um AAA, que provavelmente não é para toda a gente, mas que vale a pena ser jogado, caso não sejam fracos de coração. Falo de Resident Evil VII: biohazard.

O título da franquia da Capcom foi olhado de lado por muita gente, principalmente antes do seu lançamento e sobretudo por se tratar de um jogo na primeira pessoa, lago que ia contra aquilo que se esperava do “novo Resident Evil”. Mas a verdade é que, pelo menos na minha opinião, resultou muito bem… e sim, a capcom também concorda com a minha opinião, basta olhar para o que aí vem com Resident Evil Village.

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Desde a demo jogata que tivemos na altura até quase ao último momento de Resident Evil VII: biohazard não conseguimos deixar de sentir receio em dar mais um passo, a forma como somos transportados para a narrativa do jogo, muito por culpa da sua qualidade, mas também devido a se tratar de uma experiência em primeira pessoa, faz com que seja uma ode ao género terror e que sim, nos faça dar uns gritos de medo e até alguns saltos da cadeira e sofá.

Na altura tinha um PSVR comigo e experimentei o jogo também na plataforma de realidade virtual da Sony PlayStation, e a única coisa que posso dizer é que se este RE7 não é para os fracos de coração a jogar da maneira tradicional, em Realidade Virtual é mesmo para os fortes. O jogo tem mecanismos, usados durante o desenvolver do mesmo, para minimizar os efeitos de motion sickness o que tornou possível essa exploração em VR sem me “cansar” ou ficar mal disposto passado 5 minutos.

E é isto, Resident Evil VII: biohazard é uma experiência diferente quando a comparamos com os restantes RE, mas que vale a pena ser jogada… especialmente se quiserem pegar no RE Village porque tendo em conta a demo jogável do mesmo, vamos ter o mesmo tipo de jogabilidade.