Vocês Jogam Nós Também
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Nós Sugerimos, Vocês Jogam #1

Estamos de volta para uma nova aventura. Se durante grande parte do ano de 2020 vos presenteamos com o Vocês Jogam, Nós Também, onde vos íamos contando as nossas aventuras nos diferentes videojogos que visitávamos, este ano apresentamos o Nós Sugerimos, Vocês Jogam. 

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Para esta primeira edição cada um dos membros da equipa vai apresentar uma sugestão para que, quem sabe, fiquem a conhecer alguns jogos que tenham passado despercebidos e possam, assim, jogar algo novo nesta altura em que é necessário ficar por casa. Caso já tenham jogado algum dos títulos digam-nos o que acharam, e claro, caso joguem depois desta sugestão venham também contar-nos que tal a experiência.

Nintendo Switch | PlayStation 4 Pro | Xbox One X

Tiago Marafona

Não tenho jogado muito desde que o ano começou, embora tenha começado da melhor forma, festejando como um doído juntamente com os habitantes da minha ilha no Animal Crossing: New Horizons.

As minhas recomendações vão para os céticos ou para os que nunca jogaram nenhum título da série Monster Hunter, para que o façam na Nintendo Switch, tendo até ao final do mês de Janeiro a possibilidade de jogarem a demonstração do novo jogo da saga. Monster Hunter Rise é a nova abordagem da Capcom à série como título principal, com novos elementos, novos monstros e com uma jogabilidade mais dinâmica. Depois do sucesso mundial de Monster Hunter World, Rise traz algumas dessas mecânicas que se popularizaram, mas também traz imenso do que fez a série ter o impacto que hoje tem, e sobretudo a legião de fãs e afincada comunidade que fazem questão de acompanhar todos os lançamentos.

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A demonstração de Monster Hunter Rise é ótima para os novatos das caçadas duras, tendo quatro missões disponíveis: duas de tutoriais e duas de caça pura e dura, com dois níveis de dificuldades diferentes. Para quem quiser fazê-lo a solo, poderá fazê-lo, mas também terá a opção de jogar juntamente com mais três jogadores, quer em modo local quer em modo online.

O jogo chegará em março, mas as primeiras impressões que me deixou foram muito positivas.

Gui Galão

A minha recomendação tem que ir para um jogo que ainda não conseguiu o destaque necessário aqui pelo FUTURE BEHIND: Genshin Impact

Inicialmente conhecido como um clone de The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Genshin Impact torceu muitos narizes, principalmente por ser grátis. Mal o jogo foi lançado, experimentei por curiosidade e nunca mais o consegui largar. Sim, é um jogo Gacha, mas surpreendentemente é possível jogar horas e horas a fio sem nunca sentir a necessidade de gastar um tostão.

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História incrível, gameplay ainda melhor, e um mundo vasto por explorar cheio de vida e mistério. Está sempre a receber atualizações constantemente com novo conteúdo. Fãs de RPGs e jogos Open World vão adorar. Não é um clone de Zelda, mas claramente foi inspirado e com isso fez-se algo verdadeiramente especial.

Armando Sousa

Janeiro… o mês que por norma não traz muitas novidades ao nível de videojogos, com alguns anos em que isso pode ser exceção, mas estas semanas têm sido divididas em jogos que não tinha conseguido jogar tanto muito por culpa do fim do ano passado em que novas consolas chegaram trazendo todo um rol de jogos para analisar.

Continuo a explorar Demon’s Souls que não precisa de mais explicações sendo aquele jogo que mesmo construído por níveis e não sendo de mundo aberto como os restantes Souls, tem a mecânica da tendency, que nos permite explorar novas áreas quando está pure white tendency e encher essas mesmas zonas de phantoms em pure black tendency, tornando o jogo bem mais difícil. Para masoquistas, portanto.

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A sugestão tem que ir para Fornite na sua season 5, chapter 2. Voltou a agarrar-me, mas desta vez na PS5. Não sei porquê jogo bem melhor, e de longe ser bom a qualquer shooter, com o Dual Sense e dou por mim a tentar completar alguns dos challenges (que são muitos) que o jogo nos mete á frente para além de terminar em primeiro. Uma sugestão para quem caiu do Fortnite, já que deixou apenas de ser um battle royale puro e duro, dando-nos estes desafios e mais coisas para fazer a fim de desbloquear novas personagens.

Por fim e no seguimento do evento Resident Evil Showcase, a Capcom lançou a demo Maiden na PS5 que é uma pequena amostra do que podem esperar de Resident Evil Village. Assustadora como se quer, a demo mostra-nos um pedaço de gameplay que levanta um pouco o véu com o que podemos esperar a 7 de maio que é a data de lançamento do jogo.

Paulo Tavares

Nesta primeira edição do “Nós Sugerimos, Vocês Jogam” trago dois jogos que me têm entretido durante esta semana. E os jogos não poderiam ser mais diferentes, seja no seu conteúdo, forma de jogar e envolvimento pessoal.

Num lado mais leve, Scott Pilgrim Vs. The World envolve uma estória de amor, música divertida e porrada a rodos, neste beat’em up baseado nas bandas desenhadas de Bryan Lee O’Malley e que deu em 2010 origem a um filme hoje em dia considerado de culto. Scott Pilgrim Vs. The World nunca foi um título inovador, mas é uma homenagem bem conseguida a estes side scrollers que inundavam os anos noventa. Ação sem parar, uma multitude de golpes para dominar e lutas com bosses que satisfazem imenso, pois são tão diferentes. Ajudem o nosso geek a encontrar o amor e a arrear em todos os que gozaram com ele!

Foi a minha primeira experiência com a plataforma de jogos da Google, o Stadia, e tirando o facto de a minha ligação de internet nem sempre ajudar, em sido uma experiência bem positiva.

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A segunda obra que tenho jogado, e que não posso deixar de sugerir, em pequenos pedaços de tempo bem controlados é The Last of Us: Parte II. Já era um fã acérrimo  da primeira introdução ao mundo de Joel e Ellie. Nunca tive uma grande relação com jogos de terror puro e duro. Mas quando percebi que o jogo original era muito mais do que mortes assustadoras e infetados de gritinhos irritantes, tornei-me imediatamente defensor da obra da Naughty Dog.

O limbo em que o primeiro jogo termina imperava a sua continuação, mas confesso que não estava preparado para os murros no estômago para onde a narrativa nos vai levando. É uma obra onde as sombras vencem claramente sobre a luz, onde o quentinho dos momentos amorosos ou amigáveis não conseguem sequer descongelar as nossas mentes depois de algumas das opções de construção de estória tão polémicas.

The Last of Us: Parte II é muito mais do que zombies e tiros. São pequenas doses de amor e tiros de caçadeira que pulverizam o lado humano que nos dá vida, mas que também nos destrói. Se só agora saíram debaixo de uma pedra como eu e ainda não o jogaram, façam-no. Vão sem expectativas, sem julgamentos e apreciem a viagem, E que viagem.

André Santos

A minha sugestão para este primeiro “Nós Sugerimos, Vocês Jogam” cai sobre algo que já joguei no inicio de 2020, quase há um ano, mas que mesmo assim continuo sempre com vontade de fazer mais uma run. Falo de Degrees of Separation, um jogo que nos leva a completar puzzles em dois ambientes distintos, mas sempre ligados entre eles.

Porque é que estou a sugerir Degrees of Separation? Simples, porque agora que temos que estar em casa é bom ter algo que possamos jogar sozinhos ou acompanhados, e este título é isso mesmo. Visualmente fantástico, com um ambiente sonoro também muito bom, mas a sua maior força é a forma como está desenhado, plataformas que nos permitem jogar sozinhos, controlando sempre as duas personagens à medida que vamos precisando de cada uma delas para resolver certos puzzles, mas ao mesmo tempo que é o dobro do jogo (em qualidade) quando jogamos acompanhados.

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Degrees of Separation está disponível para PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC… não há desculpas para não experimentar. No fim contem-me o que acharam!