A Universidade de Standford, nos EUA, está a desenvolver um projeto chamado OceanOne. Trata-se de uma plataforma robótica controlada através de interação humana. Mas dito assim parece menos poético e impressionante do que realmente é.
O robô, que tem aparência humana, é controlado à distância por uma pessoa. Mas além de poder guiar e definir até o movimento das mãos do humanoide, o piloto consegue também sentir os movimentos do robô através de resposta tátil.
Devido à tecnologia que tem disponível permite libertar os humanos de missões subaquáticas exigentes, mas ainda assim manter a alta fidelidade das ações que uma pessoa teria debaixo de água.
“O objetivo é ter um humano a mergulhar virtualmente, afastar o humano de qualquer risco. Ter uma máquina com características humanas que consegue replicar a personificação do piloto em profundidade é algo espantoso”, explicou em comunicado o professor Oussama Khatib, da universidade norte-americana.
O grupo de investigadores que está a trabalhar no OceanOne testou-o ao longo de um ano e está agora a concretizar a sua verdadeira missão: explorar o navio Luna, que afundou ao largo da costa francesa durante o reinado de Luís XIV, no século XVII.
Fica ainda a saber que a interação humano-máquina vai um pouco mais longe e o robô tem direito ao mesmo tratamento que uma pessoa teria nos momentos de festa: quando o OceanOne trouxe para a superfície o primeiro vestígio do Luna, levou um banho de champanhe.